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NACIONAL

ASSOCIAÇÕES CULPAM O ESTADO POR INCAPACIDADE DE ACOLHER ANIMAIS

As associações de defesa dos animais responsabilizam o Estado pela falta de infraestruturas para acolher cães e gatos, porque, um ano após a lei que impede o seu abate, os centros de recolha não têm capacidade para os receber.

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As associações de defesa dos animais responsabilizam o Estado pela falta de infraestruturas para acolher cães e gatos, porque, um ano após a lei que impede o seu abate, os centros de recolha não têm capacidade para os receber.

“Não há capacidade para receber os animais, em grande medida por má vontade que tem havido ao longo destes anos todos de resolver a situação, por vontade da tutela claramente”, disse à agência Lusa a presidente da associação Animal, Rita Silva.

Afirmando que são associações e pessoas que acolhem animais todos os dias, Rita Silva recordou que muitos canis municipais têm falta de condições e frisou que alguns ainda são dos anos 50, pelo que têm “infraestruturas pouco atuais”.

Por sua vez, a presidente da SOS Animal, Sandra Duarte Cardoso, acusou o Estado de não cumprir a lei, referindo que já expôs a situação ao Ministério Público e a todos os grupos parlamentares.

“O Estado, que deveria ser o primeiro a cumprir a legislação, as regras e as leis em vigor, é o primeiro a não cumprir”, salientou.

Também em 22 de agosto passado, o Bastonário da Ordem dos Veterinários, Jorge Cid, acusou as autoridades de não estarem a cumprir a lei que obriga a recolher os animais abandonados, por haver centros de recolha sobrelotados.

Para Sandra Cardoso, os canis não se adaptaram e não se criaram infraestruturas, como novas salas de esterilização.

Com um exemplo prático de uma cadela atropelada, a presidente da SOS Animal alertou para o facto de os cidadãos não estarem preparados para os animais errantes e de as autoridades não encontrarem solução, muitas vezes.

“As autoridades chamam o canil, o canil não vem porque diz que não tem espaço. O que as autoridades fazem? Vão-se embora, e o animal fica na estrada”, contou Sandra Cardoso, garantindo que depois foi encontrado um lar para a cadela.

Por seu turno, o presidente da associação Animalife, Rodrigo Livreiro, defendeu que o problema da sobrelotação de centros de recolha oficial pode ser contornado com campanhas de promoção à adoção massiva.

“Se os centros de recolha oficial estão lotados e têm dificuldade na realização de campanhas de adoção, deveriam existir mecanismos que promovam a adoção massiva”, disse, adiantando que as pessoas podem desbloquear os “canis e associações lotadas”.

Segundo Rodrigo Livreiro, só assim é que se pode ter “uma rede de resposta a uma rede de centros de recolha oficial que responda efetivamente ao número de animais abandonados”.

Sobre as matilhas, potenciadas pelo abandono dos animais, os responsáveis pelas associações mostraram-se preocupados.

“É uma situação preocupante que tem de ser resolvida de forma eficaz, por forma a proteger os animais e também apoiar as populações”, realçou a presidente da Animal, Rita Silva, indicando que há casos de animais envenenados.

Já Sandra Cardoso, da SOS Animal, defendeu que as matilhas devem ser esterilizadas.

“A nossa posição, em relação às matilhas, é que têm de ser intervencionadas o mais cedo possível”, frisou.

Por seu lado, Rodrigo Livreiro, da Animalife, considerou que as entidades devem criar programas de prevenção do abandono animal, dando apoio às famílias com dificuldades económicas.

“Seria importante atuar na origem do problema, ou seja, nas causas do problema do abandono, criando programas como aqueles que nós temos vindo a implementar desde 2011 que atuam na prevenção do abandono”, disse.

Quando a lei que proíbe o abate entrou em vigor no continente português, há mais de um ano, o bastonário da Ordem dos Médicos Veterinários mostrou-se preocupado e apreensivo relativamente à falta de ação dos municípios para se adaptarem à medida.

Na altura, a Associação Nacional de Municípios Portugueses afirmou precisar de mais tempo e referiu que as verbas disponibilizadas para aplicar a lei eram insuficientes.

Em janeiro deste ano, a Associação Nacional de Médicos Veterinários dos Municípios alertou para a existência de “listas de espera” nos canis municipais, impossibilitando a recolha de animais abandonados.

NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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NACIONAL

GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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