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NACIONAL

MAIS DE MEIO MILHÃO DE IDOSOS JÁ SE VACINARAM CONTRA A GRIPE

Mais de meio milhão de idosos já se vacinaram contra a gripe, segundo dados do “Vacinómetro”, que destacam a subida da cobertura vacinal dos doentes crónicos e dos profissionais de saúde face ao período homólogo de 2018.

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MAIS DE MEIO MILHÃO DE IDOSOS JÁ SE VACINARAM CONTRA A GRIPE

Mais de meio milhão de idosos já se vacinaram contra a gripe, segundo dados do “Vacinómetro”, que destacam a subida da cobertura vacinal dos doentes crónicos e dos profissionais de saúde face ao período homólogo de 2018.

Os dados hoje divulgados da primeira vaga do relatório “Vacinómetro”, que monitoriza a vacinação contra a gripe em grupos prioritários da época gripal 2019/2020, revelam que, desde o dia 15 de outubro, já se terão vacinado 573.195 portugueses com 65 ou mais anos e 133.299 com idades entre os 60 e os 64 anos.

“Do total da população estudada vacinada, que inclui maioritariamente pessoas para as quais a vacinação é gratuita, 19,7% adquiriu a vacina na farmácia, sendo que destas cerca de 80% vacinaram-se na farmácia”, refere em comunicado o “Vacinómetro”, promovido pela Sociedade Portuguesa de Pneumologia e a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, com o apoio da Sanofi Pasteur.

O relatório destaca “a evolução positiva, em termos de subida da cobertura vacinal”, face a igual período do ano passado, do grupo dos portadores de doença crónica, que registou a subida mais elevada (5,4%), seguido do grupo dos portugueses com idades entre os 60 e os 64 anos (3,8%) e dos profissionais de saúde (3,1%).

Segundo os dados, já se vacinaram 28,8% dos indivíduos portadores de doença crónica, 24% dos profissionais de saúde em contacto direto com doentes e 20,6% dos portugueses com idades entre os 60 e os 64 anos.

Adiantam ainda que já se vacinaram 28,2% das pessoas com 65 anos ou mais anos, uma subida de 0,7% em comparação ao período homólogo do ano passado.

O principal motivo que levou os portugueses a vacinarem-se foi a recomendação do médico (62,5%), seguido da iniciativa própria, para estar protegido (16,5%).

Houve 14,5% que se vacinaram no contexto de uma iniciativa laboral, 4,5% porque sabem que fazem parte de um grupo de risco para a gripe e 1,7% por recomendação do farmacêutico.

O “Vacinómetro” permite monitorizar em tempo real, a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários recomendados pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

A época da vacinação contra a gripe arrancou no dia 15 de outubro em Portugal, que tem dois milhões de vacinas disponíveis, 1,4 milhões para serem dadas gratuitamente a grupos de risco no SNS e cerca de 600 mil para venda em farmácias.

Além das vacinas disponíveis para administrar gratuitamente no SNS a pessoas nos grupos de risco (como idosos ou alguns doentes crónicos), haverá ainda mais de 600 mil doses nas farmácias e que podem ser compradas mediante receita médica, com comparticipação de 37%.

A DGS recomenda a vacinação aos profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados, incluindo os bombeiros, bem como a pessoas entre os 60 e os 64 anos, grávidas e alguns doentes crónicos.

Este ano, pela primeira vez, as vacinas são tetravalentes, protegendo contra quatro tipos de vírus, quando até aqui protegiam para um máximo de três. A vacina tetravalente faz aumentar a probabilidade de o conteúdo da vacina coincidir com os vírus que vão circular e há a expectativa de a vacina ser mais efetiva.

A gripe é uma doença contagiosa e que geralmente se cura de forma espontânea. As complicações, quando surgem, ocorrem sobretudo em pessoas com doenças crónicas ou com mais de 65 anos.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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