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NACIONAL

DETIDOS DO PROCESSO HELLS ANGELS SAEM HOJE EM LIBERDADE

Trinta e sete dos 40 arguidos do processo Hells Angels que se mantinham em prisão preventiva e em prisão domiciliária começaram hoje a ser postos em liberdade, disse à agência Lusa fonte do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC).

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Trinta e sete dos 40 arguidos do processo Hells Angels que se mantinham em prisão preventiva e em prisão domiciliária começaram hoje a ser postos em liberdade, disse à agência Lusa fonte do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC).

Segundo esta fonte e advogados da defesa, 33 dos 36 arguidos que se encontravam em prisão preventiva vão sair em liberdade, à semelhança dos quatro arguidos que estão com obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica, todos no âmbito do processo principal, que ficou com 84 arguidos, pois o TCIC não vai conseguir proferir decisão instrutória até ao dia 18 deste mês.

Como a decisão instrutória (de levar ou não os arguidos a julgamento) não será proferida até 18 de novembro, estes 40 arguidos tiveram de ser postos em liberdade, pois atingiam nesse dia o prazo máximo de prisão preventiva nestes casos (um ano e quatro meses).

Ao abrigo do processo principal, vão permanecer em prisão preventiva três dos elementos que foram detidos mais tarde.

Inicialmente, o Ministério Público (MP) acusou 89 arguidos, mas cinco foram separados do processo principal (que ficou com 84 arguidos), que deram origem a outros dois processos, distribuídos ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa: um com um arguido, que esteve preso preventivamente na Alemanha e que na semana passada chegou a Portugal e foi restituído à liberdade; e um outro que ficou com quatro arguidos, estes já estavam em liberdade.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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