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NACIONAL

RECOLHIDAS MAIS DE 2 TONELADAS DE PLÁSTICO NAS PRAIAS PORTUGUESAS

Mais de duas mil toneladas de plástico foram recolhidas em praias de todo o país durante o verão no âmbito do projeto TransforMAR, que visa a sensibilização, a reutilização, reciclagem e redução do desperdício.

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Mais de duas toneladas de plástico foram recolhidas em praias de todo o país durante o verão no âmbito do projeto TransforMAR, que visa a sensibilização, a reutilização, reciclagem e redução do desperdício.

De acordo com os resultados finais enviados hoje à Lusa, durante o projeto Transformar, que já vai na segunda edição, foram recolhidas 180 mil unidades, que correspondem a 2,6 toneladas de plástico, o dobro do registado no verão anterior (1,5 toneladas em praia).

Em praia, a recolha representou 1,7 toneladas de plástico, equivalentes a 89 mil unidades deste material, segundo os dados.

O projeto arrancou no ano passado com o objetivo de sensibilizar a sociedade para a importância da economia circular através da recuperação, reutilização, reciclagem e redução do desperdício de materiais plásticos.

A iniciativa foi realizada em 15 praias de norte a sul do país e, segundo as entidades envolvidas no projeto, “o impacto social positivo (…) levou a que algumas praias – como Leça da Palmeira, distrito do Porto, e Armação de Pera, distrito de Faro – prosseguissem com a recolha, mesmo sem a presença do contentor do TransforMAR em praia”.

Esta iniciativa é desenvolvida pelo Lidl Portugal, o Electrão, a Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), a Quercus e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) – com o apoio institucional do Ministério do Ambiente e da Associação ambientalista Zero.

A ideia é depois transformar o plástico recolhido num benefício direto para a comunidade, como mobiliário urbano, evitando que o destino final seja o mar.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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