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NACIONAL

OBESIDADE: PACIENTES PEDEM COMPARTICIPAÇÃO NOS MEDICAMENTOS

A presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO), Paula Freitas, defendeu hoje que é necessária a “comparticipação dos fármacos” para se tratar a obesidade “como doença que é” e combatê-la precocemente.

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A presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO), Paula Freitas, defendeu hoje que é necessária a “comparticipação dos fármacos” para se tratar a obesidade “como doença que é” e combatê-la precocemente.

A dois dias do arranque do 23.º Congresso Português de Obesidade, em Braga, a presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade afirmou, em declarações à Lusa, que continuam a “existir barreiras” no tratamento da obesidade em Portugal.

Na ótica da responsável, urge “tratar a obesidade como doença que é”, à semelhança do que acontece com doenças como a hipertensão, diabetes e apneia do sono, que são tratadas e apoiadas pelo Sistema Nacional de Saúde (SNS).

“Se tratássemos esta doença em fases cada vez mais precoces, não teríamos de tratar as doenças metabólicas e cardiovasculares associadas. Se nada for feito numa fase precoce, a doença vai evoluir para formas cada vez mais graves e vamos ter cada vez mais doentes, como temos atualmente, em listas de espera para a cirurgia bariátrica”, considerou.

Segundo a presidente da SPEO, o combate à doença passa por uma “abordagem estratégica” baseada em quatro pilares: dieta, exercício físico, modificação comportamental e fármacos, apesar deste último estar “comprometido com a falta de comparticipação” do SNS.

“Neste momento, em Portugal, existem três fármacos, mas nenhum deles é comparticipado. O preço vai dos 90 aos 257 euros por mês. Ora, sabemos que a obesidade aumenta com a idade e nas classes sociais mais desfavorecidas. Que percentagem de doentes pode fazer uma terapêutica crónica a longo prazo que custa entre 90 a 257 euros por mês?”, questionou.

Segundo a responsável, é por isso necessário “arranjar uma solução rápida”, que viabilize a comparticipação dos fármacos e o diagnóstico mais atempado dentro do sistema de saúde.

“Há ainda muita coisa a fazer ao nível do tratamento e da prevenção primária desta doença. É preciso educar de forma eficaz e cada vez mais prematura toda população”, disse.

Segundo Paula Freitas, em Portugal, os doentes continuam a “não entender” a obesidade, considerando-a, muitas das vezes, um “problema meramente estético”.

“As pessoas que têm obesidade não percebem que esta é uma doença que gera múltiplas doenças. Neste momento, sabe-se que cerca de 200 doenças e 13 tipos de cancro estão associados à obesidade. Este não é um fenómeno meramente estético ou cosmético, é uma doença”, alertou.

De acordo com o relatório anual da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), divulgado no dia 06 de novembro, em Portugal, 67,6% da população com mais de 15 anos tem excesso de peso, incluindo obesidade, muito acima da média da OCDE (55,6%).

Relativamente aos profissionais de saúde, a presidente da SPEO acredita que permanecem “muito limitados” na elaboração de uma resposta terapêutica eficaz.

“Precisamos que os médicos de medicina geral e familiar e todos os profissionais de saúde se dotem de mecanismos que incentivem as pessoas à mudança. Acredito que estão a fazer o melhor que podem e sabem, mas, infelizmente, têm muitas limitações”, afirmou.

Sob o lema “Todos Juntos por uma Causa”, o 23.º Congresso Português da Obesidade, que se realiza de sexta-feira a domingo em Braga, vai juntar profissionais de todas as áreas inerentes à obesidade, desde médicos, psicólogos, psiquiatras e nutricionistas.

Durante os dois dias, vão, entre outros momentos, decorrer simpósios, conferências e debates sobre a correlação da obesidade com a fertilidade, contraceção, doenças cardiovasculares e colesterol.

NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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NACIONAL

GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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