Ligue-se a nós

MAGAZINE

OMS ALERTA: OS ADOLESCENTES NÃO PRATICAM DESPORTO

Mais de 80% dos adolescentes entre os 11 e os 17 anos não cumprem as recomendações atuais de pelo menos uma hora diária de atividade física, o que coloca em risco a sua saúde, revela um estudo esta quinta-feira divulgado.

Online há

em

Mais de 80% dos adolescentes entre os 11 e os 17 anos não cumprem as recomendações atuais de pelo menos uma hora diária de atividade física, o que coloca em risco a sua saúde, revela um estudo esta quinta-feira divulgado.

O estudo, realizado por investigadores da Organização Mundial de Saúde (OMS), foi publicado na revista The Lancet Child & Adolescent Health e baseia-se em dados relatados por 1,6 milhões de estudantes de 146 países examinados entre 2001 e 2016, com idades compreendidas entre os 11 a 17 anos.

O documento conclui que as raparigas são menos ativas do que os rapazes em todos os países com exceção de quatro: Tonga, Samoa, Afeganistão e Zâmbia.

O estudo destaca que a prevalência de atividade física (registada entre 2001 e 2016) diminuiu ligeiramente nos rapazes (de 80% para 78%), enquanto que nas raparigas não se registaram mudanças ao longo do tempo (permanecendo em torno de 85%).

“São necessárias ações políticas urgentes para aumentar a atividade física, particularmente no que toca às raparigas, motivando-as para uma prática regular e encorajando as que já exercem uma atividade regular a continuarem nessa via”, afirma a coautora do estudo Regina Guthold, da OMS.

No que diz respeito às raparigas, os níveis mais baixos de atividade física insuficiente foram observados no Bangladesh e na Índia, países onde, segundo a investigação, os dados podem ser potencialmente explicados por fatores sociais, como o aumento das tarefas domésticas.

No caso dos rapazes, os números mais baixos foram registados no Bangladesh, na Índia e nos EUA, sendo que nos dois primeiros países os dados podem ser explicados pelo forte foco em desportos nacionais, como o críquete. No caso dos EUA, a percentagem pode justificar-se com a boa qualidade de educação física nas escolas, pela forte cobertura mediática ligada ao desporto e uma acessibilidade fácil a clubes desportivos (de hóquei no gelo, futebol americano, basquete ou basebol).

A OMS recomenda que os adolescentes pratiquem uma atividade física moderada a intensa durante pelo menos uma hora por dia, salientando que os efeitos da atividade física sobre a saúde são determinantes, nomeadamente no que toca ao desempenho cardiorrespiratório e muscular, assim como para o desenvolvimento cognitivo e socialização dos adolescentes.

No caso de Portugal, a tendência global mantém-se, segundo os dados observados em 2016, com o grupo das raparigas a ser o que regista menor atividade física (90,7%), ocupando a 125.° posição da tabela entre os 146 países avaliados. No caso dos rapazes, os números são melhores (78,1%), ocupando a 55.ª posição no ‘ranking’.

Assim, Portugal regista uma percentagem de atividade física insuficiente, de 84,2% (em adolescentes de ambos os sexos), ocupando o 74.º lugar da tabela de classificação dos 146 países avaliados pela OMS entre 2001 e 2016.

Os autores deste estudo apontam para a importância de os governos tomarem medidas para identificarem as causas, de forma a combaterem as desigualdades sociais, económicas, culturais, tecnológicas e ambientais que possam perpetuar as diferenças entre rapazes e raparigas.

Para Fiona Bull, da OMS, “essas políticas devem apoiar o desenvolvimento de todas as formas de atividade física, incluindo educação física, brincadeiras e atividades recreativas, além de proporcionar ambientes seguros para que os jovens possam caminhar e andar de bicicleta”.

Os autores concluem que se estas tendências se mantiverem, o objetivo acordado na Assembleia Mundial da Saúde de 2018 não será alcançado, que é o de chegar a uma percentagem inferior a 70% de inatividade física até 2030.

MAGAZINE

HOMENS SÃO MAIS AFETADOS POR DOENÇAS QUE LEVAM À MORTE PREMATURA – ESTUDO

Um estudo hoje divulgado sugere diferenças substanciais entre homens e mulheres no que toca à saúde, com os homens a serem afetados por doenças que conduzem mais à morte prematura.

Online há

em

Um estudo hoje divulgado sugere diferenças substanciais entre homens e mulheres no que toca à saúde, com os homens a serem afetados por doenças que conduzem mais à morte prematura.

O estudo, divulgado na publicação médica The Lancet Public Health, baseou-se em dados globais de 2021 para comparar o número de anos de vida perdidos – devido a doença e a morte prematura – para 20 das principais causas de doença em homens e mulheres com mais de 10 anos.

A análise estima que o peso para 13 dessas 20 principais causas de doença, incluindo covid-19, lesões na estrada e problemas cardiovasculares e respiratórios, era em 2021 mais elevado em homens do que em mulheres.

Nos homens, a perda de saúde reflete-se sobretudo em patologias que levam mais à morte prematura, como cancro do pulmão, problemas cardíacos e doença renal crónica, segundo o estudo.

Por oposição, as mulheres, que tendem a viver mais tempo, são afetadas por doenças ou incapacidades que se arrastam ao longo da vida, como dor lombar, dor de cabeça, depressão, ansiedade, doença de Alzheimer e outras demências.

A análise feita exclui problemas de saúde específicos do sexo, como cancros da próstata e doenças ginecológicas, mas avalia as diferenças entre homens e mulheres afetados pelas mesmas patologias.

De acordo com os autores do trabalho, as diferenças entre homens e mulheres à escala global no que concerne à saúde foram consistentes desde 1990, excetuando para algumas doenças como a diabetes, cujo diferencial quase triplicou, atingindo mais os homens do que as mulheres.

“O desafio, agora, é conceber, aplicar e avaliar formas de prevenir e tratar as principais causas de morbilidade e mortalidade prematura, baseadas no sexo e no género, desde tenra idade e em diversas populações”, assinalou, citada em comunicado, uma das autoras do estudo, a epidemiologista brasileira Luísa Sorio Flor, do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington, Estados Unidos.

LER MAIS

MAGAZINE

ESTUDO REVELA ALTERAÇÕES CELULARES E MOLECULARES RESULTANTES DO DESPORTO

Um novo estudo realizado por cientistas norte-americanos confirma que a atividade física provoca inúmeras alterações celulares e moleculares nos órgãos com benefícios para a saúde. Os benefícios do exercício físico para a saúde já eram bem conhecidos, mas ainda não está totalmente compreendido como alteram o corpo em nível molecular.

Online há

em

Um novo estudo realizado por cientistas norte-americanos confirma que a atividade física provoca inúmeras alterações celulares e moleculares nos órgãos com benefícios para a saúde. Os benefícios do exercício físico para a saúde já eram bem conhecidos, mas ainda não está totalmente compreendido como alteram o corpo em nível molecular.

A nova pesquisa, publicada na revista Nature, foi realizada em ratos e foram estudados 19 órgãos. Os resultados demonstram que a resposta do corpo ao exercício prolongado é mais complexa e abrangente do que se pensava anteriormente. Segundo os autores, a atividade física prolongada nesses animais causou alterações profundas no RNA, nas proteínas e nos metabolitos de quase todos os tecidos, fornecendo pistas para muitas condições humanas.

Para chegar a estas conclusões, os cientistas utilizaram uma série de técnicas laboratoriais para analisar alterações moleculares em ratos submetidos a semanas de exercício intenso.

Os cientistas estudaram vários tecidos, como coração, cérebro e pulmões, e descobriram que cada um dos órgãos mudava com o exercício, ajudando o corpo a regular o sistema imunológico, a responder ao stress e a controlar vias relacionadas com doenças inflamatórias do fígado, doenças cardíacas e tecidos.

A investigação foi liderada pelo MoTrPAC (consórcio de transdutores de atividade física), e nela participaram cientistas do Instituto Broad – Instituto Tecnológico do Massachusetts e da Universidade de Harvard – bem como da Universidade de Stanford e dos institutos nacionais de saúde dos Estados Unidos.

“Este é o primeiro mapa de um organismo inteiro que analisa os efeitos do treino em vários órgãos. Os recursos obtidos serão extremamente valiosos e já produziram muitas perspetivas biológicas potencialmente novas para exploração adicional”, enfatizou Steve Carr, do Broad.

De acordo com Natalie Clark, cientista computacional do Broad, “há uma variedade de experimentações diferentes nos mesmos tecidos e isso deu uma visão global de como todas essas diferentes camadas moleculares contribuem para a resposta ao exercício”.

No total, foram realizados quase 10 mil testes para fazer cerca de 15 milhões de medições em sangue e 18 tecidos sólidos, explicou, em comunicado, o Broad Institute. Os cientistas descobriram que o exercício afetou milhares de moléculas, com as mudanças mais extremas ocorrendo na glândula adrenal, que produz hormonas que regulam muitos processos importantes, como imunidade, metabolismo e pressão arterial.

A pesquisa permitiu observar diferenças por sexo em diversos órgãos, principalmente em relação à resposta imunológica. A maioria das moléculas de sinalização imunológica exclusivas das mulheres mostraram alterações nos seus níveis entre uma e duas semanas de treino, enquanto as dos homens mostraram diferenças entre quatro e oito semanas.

Para sua surpresa, os cientistas encontraram um aumento na acetilação de proteínas mitocondriais, envolvidas na produção de energia, e num sinal de fosforização que regula o armazenamento de energia, tanto no fígado como no organismo, que muda durante o exercício.

Essas modificações poderiam ajudar o fígado tornar-se menos gorduroso e menos propenso a doenças através de exercícios, e poderiam oferecer um alvo para futuros tratamentos da doença hepática gordurosa não alcoólica.

“Embora o fígado não esteja diretamente envolvido no exercício, ele sofre modificações que poderiam melhorar a saúde. Ninguém imaginava que essas alterações de acetilação e fosforização ocorreriam após o treino”, afirmou Jean-Beltran, que resume: “O exercício é um processo muito complexo e isso é só a ponta do icebergue. Os autores, que disponibilizaram os dados a toda a comunidade científica, esperam que as suas descobertas possam um dia ser utilizadas para adaptar o exercício ao estado de saúde de cada pessoa ou para desenvolver tratamentos que imitem os efeitos da atividade física.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
Benecar - Cidade do Automóvel
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO

RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% DANCE


WEBRADIO 100% INSPIRATION

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS