REGIÕES
GAIA: A ESCOLA ONDE ANIMAIS E ALUNOS CONVIVEM NO MESMO ESPAÇO
Parte dos 35 hectares do Parque Biológico de Gaia estão ocupados, desde há um mês, por uma Escola de Ciência Viva onde crianças convivem com mais de 1.000 animais de 200 espécies literalmente à distância de um braço.
Parte dos 35 hectares do Parque Biológico de Gaia estão ocupados, desde há um mês, por uma Escola de Ciência Viva onde crianças convivem com mais de 1.000 animais de 200 espécies literalmente à distância de um braço.
A escola abriu a meio de outubro e está direcionada, no atual ano letivo, para os alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Ao fim de quatro semanas, passaram pelo projeto cerca de 200 crianças de escolas do concelho. “No final deste ano letivo pretendemos ter recebido cerca de 1.500”, indicou à agência Lusa, o coordenador da escola, Francisco Saraiva.
A Escola de Ciência Viva de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, está instalada no Parque Biológico, espaço com cerca de 35 hectares de área florestal, que pode ser explorado num percurso pavimentado de cerca de três quilómetros, ao longo dos quais estão aproximadamente 1.000 animais de duas centenas de espécies.
As crianças que visitam esta escola têm acesso a várias oficinas ao ar livre e em contexto de laboratório como a “Exploradores do Parque”, uma atividade que se traduz numa visita ao espaço através de um guião onde constam perguntas e desafios que têm de ser cumpridos em equipa.
A “Ciência do Conto” é outra das atividades. Nesta, com lupas binoculares para diferenciar as raízes, as folhas e as flores, os “alunos” ouvem uma história de um livro que faça parte do plano nacional de leitura — como, por exemplo, “A maior flor do mundo” de José Saramago — e partem numa “viagem imersiva” que os leva a estudar as plantas através de explicações dos professores e de puzzles.
“Aliar a imaginação e a arte à ciência é uma forma de explorar o conhecimento de uma forma alternativa. O Parque Biológico no fundo já era uma grande sala de aula, mas fica ainda mais reforçado com a Escola de Ciência Viva. As crianças têm a oportunidade de observar a natureza no seu estado natural e explorar os nossos laboratórios através de experiências”, descreveu Francisco Saraiva.
Somam-se atividades ligadas à robótica e eletricidade, bem como oficinas como a “Física do Movimento”, a “Atividades do laboratório cozinha”, a “O mundo das intolerâncias” ou a “Chuvas ácidas”, e a possibilidade de conversar com cientistas.
“As crianças ‘estudam’ matérias, mas de forma prática. Por exemplo, não mostramos a galinha ou o porco com ilustrações, mostramos no terreno e cai por terra o mito de que aquilo são coisas lá do supermercado. As crianças convivem com as espécies praticamente ao alcance de um braço. O objetivo deste projeto é criar uma visão mais alargada do mundo”, acrescentou, à Lusa, o responsável.
Segundo Francisco Saraiva a Escola de Ciência Viva de Gaia funciona como “um complemento” ao ensino tradicional e formal, destacando-se por oferecer uma “resposta experimental”, uma vez que “as crianças têm a oportunidade de experimentar, com as próprias mãos, os reagentes químicos no laboratório”, o que faz com que “a aprendizagem se processe de forma diferente, permitindo o erro, a correção e a experimentação in loco”.
“Está mais do que provado que é uma forma muito mais linear e eficaz de transmitir conhecimento a partir da experiência. É muito mais fácil e divertido aprender a experimentar, a testar com as próprias mãos, a errar e a fazer de novo. Por outro lado, é fundamental o contacto com a natureza, com as árvores, com as flores e os animais, pois cada vez mais vivemos num mundo artificial, assético. É importante dar às crianças a oportunidade de alargarem os horizontes e despertarem os sentidos para a exploração do mundo natural”, descreveu o coordenador.
Além da componente natural, o Parque Biológico inclui construções rurais, como o Moinho do Belmiro, a Casa do Chasco, Casa do Bogas ou a Quinta de Santo Tusso.
Os cercados do parque são feitos de plantas de fauna autóctone que têm como missão representar “o mais possível” o habitat natural dos animais.
A família de animais selvagens tem lontras, garças, bisontes, milhafres, raposas, gamos, corços, cabras anãs, pernas longas, corvídeos, javalis, águias, bufo real, cabras bravas e muitos outros.
Já a “família da quinta” está representada por vacas, cavalos, burros, porcos e galináceos.
Francisco Saraiva revelou que é objetivo da Escola de Ciência Viva de Gaia, no futuro, dedicar-se também ao pré-escolar e começar a realizar atividades para as famílias.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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