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INTERNACIONAL

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: 87 MIL MULHERES ASSASSINADAS EM 2017 POR TODO O MUNDO

Pelo menos 87 mil mulheres foram assassinadas em todo o mundo no ano 2017, segundo dados avançados pelas Nações Unidas, com El Salvador a constituir um dos piores países e a Ásia o continente mais violento.

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Pelo menos 87 mil mulheres foram assassinadas em todo o mundo no ano 2017, segundo dados avançados pelas Nações Unidas, com El Salvador a constituir um dos piores países e a Ásia o continente mais violento.

Em 2017, El Salvador foi dos países com pior situação do mundo em termos de assassínios de mulheres, com 13,9 mortes em cada 100.000, segundo dados da organização das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), e a este país seguiu-se a Jamaica, com 11 mulheres mortas em cada 100.000.

No terceiro lugar dos países com mais feminicídios encontra-se a República Centro-Africana, que, embora só tenha estatísticas de 2016, registou 10,4 mortes por violência contra mulheres em cada 100.000.

A África do Sul registou 9,1 por cada 100 mil (números de 2011) e as Honduras 8,4 por cada 100 mil, já com estatísticas relativas a 2017.

Das 87.000 vítimas registadas a nível mundial naquele ano, 57% (50.000) foram mortas “por cônjuges ou familiares”, refere a UNODC, sublinhando que este número representa um “pequeno aumento” em relação a 2012, quando foi elaborado outro relatório sobre esta matéria.

A organização acrescenta que mais de um terço, ou seja, cerca de 30.000 mulheres, foram assassinadas pelo atual cônjuge ou por um ex-cônjuge, sendo “alguém em quem normalmente confiavam”.

Também a Organização Mundial da Saúde (OMS) avança com estatísticas semelhantes, referindo que, no ano em causa, pelo menos 38% dos assassínios de mulheres foram cometidos pelos seus parceiros íntimos masculinos.

Em geral, estes crimes “não resultam de atos espontâneos ou isolados, mas de uma acumulação de atos de violência de género” e “de um caráter possessivo com ciúmes ou medo de abandono”, alerta a organização.

Na contabilização por continentes, a Ásia é o que detém o registo do maior número de mulheres mortas (20.000) pelos cônjuges ou familiares em 2017, seguida de perto pelo continente africano (19.000), e depois pela América do Norte, Central e do Sul (8.000), Europa (3.000) e, finalmente, pela Oceânia (300), segundo a UNODC.

No entanto, avisa a ONU, é em África (sobretudo em países como a África do Sul, o Senegal e a República Democrática do Congo) que mulheres e meninas “são mais propensas a serem mortas pelo parceiro ou por um membro da família” (69%).

Na Ásia, os assassinios de mulheres encarnam muitas vezes o registo de “crimes de honra”.

Segundo as estatísticas das Nações Unidas, dos 5.000 “homicídios para salvar a honra” anuais — muitas vezes cometidos por parentes para defender tradições e geralmente em áreas rurais conservadoras) – quase 1.000 acontecem na Índia.

No início de novembro, um casal de 29 anos – casado há três anos contra a vontade das suas famílias – foi apedrejado até à morte no sul da Índia por familiares da mulher que se opunham à união com um homem que era alegadamente de uma casta inferior.

No vizinho Paquistão, centenas de mulheres são mortas por parentes, acusadas de terem manchado a honra familiar, sendo as suas mortes geralmente muito violentas.

No Afeganistão, um país profundamente patriarcal, foram registados “243 casos de homicídios para salvar a honra” entre abril de 2011 e agosto de 2013, segundo uma pesquisa oficial afegã citada pela UNODC.

Matar mulheres devido a conflitos relacionados com os dotes de casamento também é um problema real na Ásia, particularmente na Índia e no Nepal.

Outra das grandes razões para a violência e morte de mulheres acontece durante os conflitos armados, como “arma de guerra” para aterrorizar as populações civis e destruir o tecido social, refere a ONU.

De acordo com as Nações Unidas, em 2014, o grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico cometeu um genocídio no noroeste do Iraque contra a minoria ‘yazidi’ e transformou milhares de mulheres dessa comunidade em escravas sexuais.

Mais de 6.400 ‘yazidis’ foram sequestrados e apenas 3.300 – principalmente mulheres e crianças – foram resgatados ou fugiram. Mais de 70 valas comuns foram identificadas e os restos de dezenas de vítimas já foram exumados.

No Kivu (leste da República Democrática do Congo), quase todas as mulheres – e até mesmo meninas — já foram sujeitas a violência sexual durante e à margem dos conflitos armados que desestabilizam a região há 25 anos.

Do outro lado da balança, a ONU elogia alguns países que considera como exemplos da luta contra a violência às mulheres.

Um desses países é Espanha, que aprovou uma lei pioneira sobre o problema, criando tribunais especializados e pulseiras que avisam quando o agressor está próximo da vítima.

Este país é citado regularmente como exemplo pelos seus esforços, desde o início dos anos 2000, contra homicídios femininos, que têm diminuído ao longo dos anos.

Em 2003, o número de mortes por violência contra as mulheres em Espanha atingia os 71, tendo reduzido para 48 em 2018 e para 46 este ano.

No entanto, as associações humanitárias têm mostrado algum receio de que esta causa perca energia devido à entrada em força da extrema-direira no panorama político.

Outro país visto como exemplar nesta matéria é o Canadá, onde, em todas as províncias, existem planos de ação contra a violência contra as mulheres.

As associações humanitárias têm elogiado sobretudo as ações de treino policial, que “permitem que não só os polícias, mas também juízes, advogados, médicos e enfermeiros entendam melhor a posição das vítimas e detetem fatores de risco”, refere a Federação de Abrigos para Mulheres.

Ainda assim, neste país, as estatísticas mostram que, a cada seis dias, uma mulher é morta pelo seu cônjuge, sendo que as probabilidades de isto acontecer são seis vezes maiores quando se trata de mulheres indígenas.

Apesar de estar em declínio desde 2009, a violência conjugal no Canadá ainda matava 313 pessoas por cada 100.000 habitantes em 2017, segundo o Instituto canadiano de Estatística citado pela Federação de Abrigos para Mulheres, que adianta que todas as noites, mais de 6.000 mulheres e crianças dormem em abrigos para escapar à violência dos cônjuges.

O Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres é hoje assinalado.

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RÚSSIA: GAZPROM ANUNCIA PREJUÍZOS RECORDE NAS CONTAS DE 2023 – GUERRA

A Gazprom, grupo estatal do gás russo, anunciou hoje prejuízos recorde de 6,4 mil milhões de euros no ano passado, num contexto de quase encerramento do mercado europeu e de sabotagem dos gasodutos Nord Stream.

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A Gazprom, grupo estatal do gás russo, anunciou hoje prejuízos recorde de 6,4 mil milhões de euros no ano passado, num contexto de quase encerramento do mercado europeu e de sabotagem dos gasodutos Nord Stream.

Segundo os números publicados pelo grupo produtor de gás natural, o prejuízo líquido em 2023 ascendeu a 629 mil milhões de rublos em relação aos lucros líquidos de 1.226 mil milhões de rublos registados em 2022.

Os resultados traduzem as dificuldades enfrentadas por esta empresa pilar da economia russa e que foi alvo de sanções ocidentais sem precedentes há mais de dois anos, devido à ofensiva da Rússia na Ucrânia.

O gigante do gás foi fortemente afetado pela determinação demonstrada pelos europeus em anular a dependência energética de Moscovo. Os europeus eram o principal cliente estrangeiro antes da ofensiva iniciada pelos russos em fevereiro de 2022.

A sabotagem dos gasodutos Nord Stream 1 e 2, em setembro de 2022, paralisou praticamente o fornecimento de gás russo à União Europeia e desde então que a Gazprom tem tentado encontrar novos clientes, mas enfrenta falta de infraestruturas, cuja construção é dispendiosa e demorada, para transportar gás para a Ásia.

Com as maiores reservas mundiais de gás natural, o grande grupo estatal russo gere ainda uma forte pressão orçamental sem ter acesso a financiamento internacional e deve assumir um projeto de extensão da sua rede de distribuição de gás doméstico.

Perante estas dificuldades, o grupo pode, no entanto, contar com a importância crescente do gasoduto Força da Sibéria 1, no Extremo Oriente russo, em direção à China.

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MACRON REAFIRMA HIPÓTESE DE ENVIAR TROPAS OCIDENTAIS PARA COMBATER RUSSOS

O Presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a admitir hoje a possibilidade de enviar tropas terrestres ocidentais para a Ucrânia no caso da Rússia “romper as linhas da frente” e Kiev solicitar esse apoio.

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O Presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a admitir hoje a possibilidade de enviar tropas terrestres ocidentais para a Ucrânia no caso da Rússia “romper as linhas da frente” e Kiev solicitar esse apoio.

“Se os russos passassem a linha da frente, se houvesse um pedido ucraniano – o que não é o caso atualmente – deveríamos legitimamente colocar-nos a questão”, disse o Presidente francês numa entrevista ao semanário britânico The Economist.

Para o Presidente francês, “excluí-lo ‘a priori’ seria não aprender as lições dos últimos dois anos”, quando os países da NATO excluíram inicialmente o envio de tanques e aviões para a Ucrânia, antes de mudarem de ideias.

O chefe de Estado francês causou polémica no final de fevereiro quando afirmou que o envio de tropas ocidentais para a Ucrânia não deveria “ser excluído” no futuro, explicando que a sua intenção era recuperar da “ambiguidade estratégica” na resposta da Europa à invasão russa da Ucrânia.

No entanto, a maioria dos países europeus, bem como os Estados Unidos, distanciaram-se dos seus comentários, apesar de atualmente alguns terem dado um passo na direção de Macron.

“Como já disse, não excluo nada, porque temos à nossa frente alguém que não exclui nada”, reafirmou Emmanuel Macron, referindo-se ao Presidente russo, Vladimir Putin.

Os países ocidentais podem estar a ser “demasiado hesitantes na formulação dos limites” na sua resposta ao conflito na Ucrânia, perante Putin, que não tem limites e é o agressor, por essa razão, Macron tem “um objetivo estratégico claro: a Rússia não pode vencer na Ucrânia”, acrescentou Macron, defendendo que caso isso aconteça deixará de existir segurança na Europa.

“Quem pode fingir que a Rússia vai ficar por aqui? Que segurança haverá para os outros países vizinhos, a Moldávia, a Roménia, a Polónia, a Lituânia e muitos outros? E que credibilidade teriam os europeus se tivessem gasto milhares de milhões, se tivessem dito que a sobrevivência do continente estava em jogo e não se tivessem dotado dos meios para travar a Rússia? Por isso, sim, não devemos excluir nada”, insistiu.

Em matéria de defesa, os europeus devem sentar-se “à volta da mesa para construir um quadro coerente”, defende Emmanuel Macron, acrescentando que “a NATO é uma dessas respostas e não se trata de pôr a NATO de lado, mas este quadro é muito mais vasto”, acrescentou.

Em março, Emmanuel Macron reafirmou que as operações terrestres ocidentais na Ucrânia poderão ser necessárias “a dada altura”, em declarações após um encontro com o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk.

Esta afirmação do Presidente francês despoletou um aumento da tensão entre Paris e Moscovo, com provocações militares e ciberataques de instituições russas.

Na mesma altura, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da França, general Thierry Burkhard, defendeu que o apoio europeu à Ucrânia poderá ser mais do que fornecimento de armas, contrariando as expectativas russas de que os ocidentais “nunca entrarão” em solo ucraniano.

O ministro das Forças Armadas francês, Sébastien Lecornu, afirmou “não querer correr riscos no apoio à Ucrânia” e, por isso, defendeu uma aceleração na produção de armamento para equipar os militares franceses e a exportação para outros países, numa transição para uma “economia de guerra”, defendida por Macron.

No final de abril, o ministro defendeu ainda a criação de uma “força de reação rápida europeia” com cerca de 5.000 soldados até 2025, que poderá intervir em situações de crise quando a NATO não atuar.

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