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LOURES: 24 ANOS DE PRISÃO POR HOMICÍDIO NA PONTINHA (ODIVELAS)

O Tribunal de Loures condenou a 24 anos de prisão um homem, de 28 anos, por asfixiar até à morte uma jovem, em novembro de 2018, na casa onde ambos moravam, na Pontinha, concelho de Odivelas, distrito de Lisboa.

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O Tribunal de Loures condenou a 24 anos de prisão um homem, de 28 anos, por asfixiar até à morte uma jovem, em novembro de 2018, na casa onde ambos moravam, na Pontinha, concelho de Odivelas, distrito de Lisboa.

O acórdão proferido este mês, a que a agência Lusa teve hoje acesso, conta que Anuar Hassane Bengo, natural de Moçambique, morava num quarto arrendado com a companheira e o filho de ambos, de 11 meses, enquanto num outro quarto, também arrendado, residia a vítima, Andreia Correia Gomes, natural de Cabo Verde, à data com 21 anos e mãe de uma menina de 3 anos, que vivia com a avó materna em Cabo Verde.

Em 07 de novembro de 2018, após ter deixado o filho na creche, o arguido regressou a casa, e, apercebendo-se de que Andreia Gomes se encontrava na habitação, entre as 10:00 e as 11:30, o homem dirigiu-se ao quarto da jovem, que estava deitada na cama a ver televisão, “usando uma t-shirt e umas cuecas”.

“Nessa ocasião, com intenção de com ela manter relações sexuais, ainda que forçosamente caso a mesma não consentisse, entrou no quarto de Andreia Gomes e sentou-se junto dela, e questionado pela mesma sobre a razão de ser daquele comportamento, o arguido alegou que iriam ver televisão juntos”, lê-se no acórdão.

De seguida, “o arguido perguntou a Andreia Gomes se queria manter relações sexuais”, a qual “reagiu negativamente”. Ato contínuo, “persistindo no seu propósito e, perante a oposição e resistência” da jovem, o arguido imobilizou-a e forçou-a a manter relações sexuais “durante alguns instantes, sem recurso a preservativo”.

A vítima conseguiu libertar-se e tentou sair do quarto, mas foi impedida por Anuar Bengo, que a agarrou pelas costas e apertou-lhe “com força, o pescoço” durante alguns segundos, “estrangulando-a” até esta “cair a seus pés, sem vida”.

“Ato contínuo, de forma a assegurar-se de que Andreia Gomes estava morta, como era seu propósito, o arguido encheu um alguidar com água e nele submergiu a cabeça de Andreia Gomes, e deixou o cadáver caído no chão, dentro do quarto desta, e fechou a porta à chave”, sustenta o coletivo de juízes.

Ainda nesse dia, segundo o acórdão assinado pelas juízas Teresa Alfacinha, Sara Pina Cabral e Elisabete Reis, o arguido retirou do quarto da jovem um televisor plasma no valor de 500 euros e um telemóvel, e entrou também, sem autorização, no quarto da filha da senhoria, do qual retirou um televisor/LCD, avaliado em 160 euros.

O arguido vendeu os televisores por 200 euros e atirou o telemóvel da vítima para um caixote do lixo da rua.

Dois dias após o crime, em 09 de novembro de 2018, “como já se começava a sentir um cheiro pútrido proveniente do quarto de Andreia Gomes, o arguido, depois de deixar o seu filho na creche, retirou o alguidar para o quarto de banho e levantou o corpo de Andreia Gomes do chão e deitou-a na cama”.

Depois “tapou-a com uma colcha, pulverizou o quarto com perfume a fim de impedir/evitar que se sentisse o cheiro, e saiu, fechando novamente a porta à chave; tudo de forma a manter escondido o cadáver de Andreia Gomes como tinha sido e continuava a ser sua pretensão”, sublinha o coletivo de juízes.

No dia seguinte, em 10 de novembro de 2018, pelas 14:30, o arguido dirigiu-se à Polícia Judiciária para assumir o crime, levando depois os inspetores até ao quarto da vítima.

O acórdão refere que o arguido “admitiu integralmente a autoria dos factos imputados na acusação, sem demonstrar arrependimento sincero”, acrescentando que o mesmo residia há cerca de ano e meio na mesma morada que a vítima mortal, “existindo entre todos os moradores um convívio próximo”.

O Tribunal de Loures condenou ainda o arguido a pagar, ao todo, uma indemnização de 300.000 euros à filha menor da vítima.

O arguido foi condenado, em cúmulo jurídico, à pena única de 24 anos de cadeia pelos crimes de violação, de homicídio qualificado, de profanação de cadáver e por dois furtos qualificados.

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PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA

O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.

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O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.

“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.

O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.

Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.

“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.

Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.

Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.

“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.

Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.

Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.

O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.

Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.

Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.

As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.

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LEÇA DA PALMEIRA: PERNAS HUMANAS DERAM À COSTA NA PRAIA DO ATERRO

As pernas de um cadáver deram à costa da praia do aterro, em Leça da Palmeira, esta quinta-feira, avançou o Notícias ao Minuto, que cita fonte dos Bombeiros Voluntários de Leixões.

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As pernas de um cadáver deram à costa da praia do aterro, em Leça da Palmeira, esta quinta-feira, avançou o Notícias ao Minuto, que cita fonte dos Bombeiros Voluntários de Leixões.

A parte do corpo foi removida do local e enviada para o Instituto de Medicina Legal do Porto para autópsia.

O alerta aos meios de socorro foi dado pelas 13h26.

De acordo com a mesma fonte, estiveram no local os Bombeiros Voluntários de Leixões, a Polícia Marítima e a Polícia Judiciária.

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