INTERNACIONAL
AGÊNCIA ESPACIAL EUROPEIA QUER ENVIAR ASTRONAUTAS À LUA
A Agência Espacial Europeia (ESA) pretende enviar, pela primeira vez, astronautas à Lua, e vai iniciar o processo de recrutamento com esse objetivo, anunciou hoje a instituição no encerramento do Conselho Ministerial da ESA de Sevilha, Espanha.
A Agência Espacial Europeia (ESA) pretende enviar, pela primeira vez, astronautas à Lua, e vai iniciar o processo de recrutamento com esse objetivo, anunciou hoje a instituição no encerramento do Conselho Ministerial da ESA de Sevilha, Espanha.
Em comunicado, a ESA refere, sem estimar datas e sem concretizar os termos, que “os astronautas europeus voarão para a Lua pela primeira vez”.
A agência espacial norte-americana NASA pretende enviar novamente astronautas à Lua em 2024, incluindo a primeira mulher. Apenas astronautas norte-americanos estiveram na Lua, entre 1969 e 1972.
A ESA comprometeu-se a iniciar “o processo de recrutamento de uma nova classe” de astronautas para “continuar a exploração europeia em baixa órbita terrestre e mais além”.
Por outro lado, os astronautas recrutados em 2009 “continuarão a receber missões de voo até que todos estejam no espaço pela segunda vez”.
No comunicado, a Agência Espacial Europeia promete continuar associada à Estação Espacial Internacional, na órbita terrestre, até 2023. É esperada em 2024 a desativação da “casa” dos astronautas, onde se fazem experiências científicas e tecnológicas em ambiente de microgravidade.
A ESA assumiu igualmente o empenho, a formalizar num acordo com a NASA e outros parceiros internacionais, em participar na construção de módulos de “transporte e habitação” para a primeira estação orbital da Lua, a Gateway, de onde os Estados Unidos querem enviar missões humanas para a Lua e, mais tarde, para Marte.
A Agência Espacial Europeia já é parceira da NASA na missão Ártemis, com que os Estados Unidos ambicionam regressar à Lua em 2024, ao ter colaborado na construção da nave Orion, que levará os astronautas até à órbita lunar.
No Conselho Ministerial, órgão governativo da ESA, os Estados-membros confirmaram o apoio à missão conjunta da ESA e da NASA de recolha de amostras de solo marciano, prevista para o período entre 2020 e 2030, e aprovaram a continuidade do projeto do Space Rider, um veículo reutilizável de transporte de carga para missões em órbitas baixas com a duração de dois meses, nomeadamente as de observação da Terra.
O arquipélago dos Açores, para onde está prevista a construção de uma base espacial para lançamento de pequenos satélites, a partir de 2021, na ilha de Santa Maria, é apontado pela ESA como uma das localizações adequadas para a aterragem do Space Rider.
O Conselho Ministerial da ESA, onde têm assento os ministros responsáveis pelas atividades espaciais nos 22 Estados-membros da agência, arrancou na quarta-feira, com a sessão de trabalhos a ser iniciada com a “passagem de testemunho” da presidência espanhola para Portugal e França, que assumem em conjunto a presidência do órgão durante os próximos três anos, entre 2020 e 2023.
Na reunião de Sevilha – já copresidida pelo ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Manuel Heitor, e pela ministra francesa do Ensino Superior, Investigação e Inovação, Frédérique Vidal, depois do homólogo espanhol cessar funções – foi aprovado o orçamento da ESA para os próximos cinco anos (2020-2024), no montante de 14,3 mil milhões de euros.
A ESA propõe-se concretizar novos projetos, designadamente nos domínios da remoção do lixo espacial, da automatização do controlo de tráfego espacial, dos alertas precoces e minimização de danos na Terra causados por asteroides ou explosões solares e das comunicações com satélites integrados na rede 5G (nova geração de telecomunicações).
Portugal, que é membro da ESA desde 14 de novembro de 2000, aumentou a sua contribuição financeira para a agência para, em média, 20 milhões de euros anuais, totalizando 102 milhões entre 2020 e 2024. A quotização de Portugal representa 0,7% do total do orçamento da ESA para programas e atividades, que foram reforçados nas áreas da ciência e do transporte espacial.
Em 2019, Portugal, um dos países que menos contribuem financeiramente para a Agência Espacial Europeia, subscreveu a sua participação com 18 milhões de euros, o equivalente a 0,4% do orçamento desse ano da ESA.
As contribuições financeiras dos Estados-membros, que podem ser revistas nas reuniões do Conselho Ministerial, têm por base o Produto Interno Bruto (PIB), que define a riqueza de um país.
INTERNACIONAL
GUERRA: RÚSSIA VAI FAZER EXERCÍCIOS NUCLEARES PERTO DA UCRANIA
O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou exercícios nucleares que serão realizados num futuro próximo e envolverão tropas localizadas perto da Ucrânia, em resposta a alegadas ameaças de líderes ocidentais contra Moscovo, anunciou hoje o Ministério da Defesa russo.
O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou exercícios nucleares que serão realizados num futuro próximo e envolverão tropas localizadas perto da Ucrânia, em resposta a alegadas ameaças de líderes ocidentais contra Moscovo, anunciou hoje o Ministério da Defesa russo.
“Durante o exercício, será tomada uma série de medidas para treinar a preparação e a utilização de armas nucleares não estratégicas”, afirmou o Ministério russo num comunicado publicado na rede social Telegram.
Acrescentou que essa medida foi tomada “por instrução do comandante-em-chefe supremo das forças armadas da Federação Russa”, Vladimir Putin.
Esse treino pretende “manter a prontidão” do exército para proteger o país, “em resposta às declarações com provocações e ameaças feitas contra a Rússia por certos responsáveis ocidentais”, acrescentou o ministério russo.
Os exercícios envolverão a força aérea, a marinha e as forças do distrito militar do sul, que se localiza muito perto da Ucrânia e cobre as regiões que Moscovo anexou.
A data e o local desses exercícios não foram anunciados.
Em outubro de 2023, a Rússia anunciou que Vladimir Putin supervisionou lançamentos de mísseis balísticos durante manobras militares destinadas a simular um “ataque nuclear massivo” a Moscovo.
Durante estes exercícios, um míssil balístico intercontinental Iars foi disparado da base espacial de Plesetsk, no norte da Rússia, e outro míssil balístico Sineva foi lançado a partir de um submarino no Mar de Barents.
A sua organização foi tornada pública no mesmo dia que a câmara alta do Parlamento Russo, o Conselho da Federação, aprovou a revogação da ratificação do Tratado de Proibição de Testes Nucleares (CTBT).
Desde o início do conflito na Ucrânia, em fevereiro de 2022, o presidente russo tem falado sobre um possível uso de armas nucleares.
A Rússia implantou armas nucleares táticas na Bielorrússia, o seu aliado mais próximo e vizinho da União Europeia, no verão de 2023.
A doutrina nuclear russa prevê um uso “estritamente defensivo” de armas atómicas, no caso de um ataque à Rússia com armas de destruição em massa ou em caso de agressão com armas convencionais “que ameacem a própria existência do Estado”.
INTERNACIONAL
ARPÃO É PRIMEIRO SUBMARINO PORTUGUÊS A NAVEGAR DEBAIXO DE GELO NO ÁRTICO
O submarino Arpão navegou durante quatro dias debaixo da placa de gelo do Ártico, tornando-se no primeiro navio português a fazê-lo, informou hoje a Marinha.
O submarino Arpão navegou durante quatro dias debaixo da placa de gelo do Ártico, tornando-se no primeiro navio português a fazê-lo, informou hoje a Marinha.
“O NRP Arpão tornou-se, se não no primeiro, num dos muito poucos submarinos convencionais a navegar debaixo do gelo, uma área normalmente reservada aos submarinos de propulsão nuclear. Permaneceu debaixo da placa de gelo num total de cerca de quatro dias, tendo também explorado a operação na Marginal Ice Zone, com grande densidade de gelo solto, zona essa com elevado valor tácito, área em que nenhum outro submarino do ocidente se atreveu a operar, desde a II grande Guerra, com total sucesso”, indica aquele ramo.
O submarino ‘Arpão’ partiu da Base Naval de Lisboa no dia 03 de abril, com 36 militares a bordo, para participar na operação ‘Brilliant Shield’, da Aliança Atlântica. Na ocasião, o Chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Henrique Gouveia e Melo, salientou que a “importância elevada” desta missão por se tratar da primeira vez que um submarino português vai operar “por baixo do gelo Ártico”.
Em comunicado, a Marinha indica que em 28 de abril, o ‘Arpão’ largou do porto de Nuuk, na Gronelândia, “para a realização da Operação ÁRTICO 2024”, que contou com a presença a bordo de Gouveia e Melo, “decano dos submarinistas no ativo”.
No dia seguinte, passou o “mítico paralelo 66º33’N, que marca a fronteira do Círculo Polar Ártico, algo que à semelhança da passagem do Equador, é uma marca relevante para todos os marinheiros”, destaca a Marinha, assinalando que “esta marca ainda não tinha sido alcançada pelos submarinistas portugueses”.
O submarino voltou à superfície “em segurança” em 03 de abril e a Marinha salienta que esta foi “uma das maiores aventuras” deste navio até à data.
A nota divulgada aos jornalistas refere que, “além de adicionar uma nova capacidade aos submarinos portugueses e, consequentemente, à Marinha, o Arpão pôs mais uma vez em prática a “arte de bem fazer”, o que demonstrou que mesmo com todas as condicionantes, mas com dedicação, competência e força de vontade é possível continuar a ultrapassar novos desafios alcançando objetivos considerados por muitos, incluindo aliados, inultrapassáveis”.
A Martinha explica que para navegar debaixo do gelo “foi necessário um intenso período de preparação e estudo, em que a guarnição quase que teve que ‘reaprender’ a operar o navio, uma vez que a navegação submarina nas altas latitudes apresenta condições ambientais, sonoras e perigos à navegação, como a existência de icebergs e gelo solto, obrigando assim a adaptar muitos dos normais procedimentos e técnicas normalmente usadas pelos submarinos, quando a navegar em latitudes mais baixas”.
No comunicado, é indicado também que nos “quase sete meses de preparação”, o Arpão passou por um processo de manutenção “adaptado para fazer face às especificidades da missão, nomeadamente a instalação de uma proteção na torre para os mastros” e de “um sonar de alta frequência na torre do submarino”.
A Marinha refere ainda que no ano passado “o Arpão navegou 212 dias, atravessou o Atlântico duas vezes, esteve presente em sítios tão longínquos como o Rio de Janeiro, no Brasil e a Cidade do Cabo, na África do Sul, e ainda terminou o ano operacional com uma patrulha no Mediterrâneo”.
Nesta operação, os militares portugueses contaram com o apoio das marinhas dos Estados Unidos da América, Dinamarca e Canadá.
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