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COIMBRA: HOSPITAL ACUSADO DE USAR ENFERMEIROS EM TAREFAS ADMINISTRATIVAS

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) acusou hoje o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) de obrigar enfermeiros a tarefas administrativas.

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O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) acusou hoje o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) de obrigar enfermeiros a tarefas administrativas.

A Direção Regional de Coimbra do SEP afirmou, em comunicado, que a administração do CHUC, através de uma deliberação comunicada aos trabalhadores na sexta-feira, quer obrigar os enfermeiros a tarefas de funcionários administrativos durante o período de fora de horas, alertando ainda que os enfermeiros a desempenhar funções em ambulatório estão impossibilitados de fazer o registo clínico no sistema informático.

Contactado pela agência Lusa, o CHUC nega as acusações do sindicato.

No comunicado enviado à agência Lusa, o SEP apela a que os enfermeiros ignorem, se necessário, as decisões do conselho de administração do CHUC.

Segundo o dirigente sindical Paulo Anacleto, com a deliberação de sexta-feira, o CHUC está “a meter a foice em seara alheia”, ao exigir funções que são de outros profissionais.

“Gostava de saber se se põe um funcionário administrativo a fazer uma intervenção cirúrgica. Há papéis e funções atribuídos por lei aos diferentes trabalhadores”, vincou o dirigente do SEP.

De acordo com Paulo Anacleto, a deliberação do CHUC refere que, no período fora de horas, os enfermeiros passam a registar informações no novo sistema informático (adotado no final do mês de novembro), que são procedimentos administrativos.

Na mesma deliberação, os enfermeiros que estão a desempenhar funções de ambulatório passam a estar “impossibilitados do ponto de vista informático” de fazer qualquer registo clínico de enfermagem no sistema, acusa.

“Se alguém quiser analisar o que foi feito há um mês ou há uma semana não tem essa possibilidade”, vincou Paulo Anacleto, referindo que esta situação nunca tinha acontecido no passado.

Questionado pela agência Lusa, o CHUC, em resposta por ‘e-mail’, salientou que iniciou em 23 de novembro o processo de migração do sistema informático, sendo que em 30 de novembro ocorreu a segunda fase do processo, que consistiu na ligação do serviço de urgência ao novo sistema.

O processo levou “a que todos os profissionais tivessem estado disponíveis para colaborar, assumindo responsabilidades que, em condições normais de funcionamento, não seriam necessárias”, refere o gabinete de comunicação do CHUC.

“Importa, contudo, esclarecer que não foram exigidos a nenhum grupo profissional que assumisse responsabilidades que fossem exclusivas de outros. Sublinha-se que o que foi incentivado foi este espiríto de entreajuda indispensável ao sucesso do processo de migração que, nunca é demais sublinhar, foi bem sucedido”, frisou.

Quanto à segunda crítica do SEP sobre a impossibilidade de enfermeiros em ambulatório fazerem registo clínico no sistema, o CHUC “refuta em absoluto tal acusação”, referindo que o que acontece é que “tem agora que proceder-se a parametrizações que não podem ocorrer em simultâneo e que estão a ser levadas a cabo em função do grau de criticidade até à estabilização total do sistema de informação”.

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PÓVOA DE VARZIM: LIPOR ABRE NOVO EQUIPAMENTO PARA COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS VERDES

A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

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A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

A infraestrutura, localizada na freguesia de Laúndos, servirá como um parque de compostagem de resíduos verdes, provenientes da recolha seletiva, que serão transformados numa espécie de adubo que pode ser utilizado como corretivo agrícola.

O equipamento, que representa um investimento de cerca de dois milhões de euros, apoiado por fundos comunitários, insere-se na estratégia de valorização orgânica de biorresíduos, recolhidos seletivamente, e pretende contribuir para o cumprir da meta de preparação para reutilização e reciclagem, que em 2030 terá de atingir 60% do total de resíduos produzidos.

“Este tipo de infraestrutura já existe muito em França e nos Países Baixos, mas será a primeira de algumas que a Lipor pretende construir. Neste momento, a fábrica, em Ermesinde [Valongo], não consegue valorizar estes resíduos verdes, e com este parque estamos a contribuir para a melhoria do ambiente”, explicou Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim.

O autarca e também administrador da Lipor explicou que o parque vai aceitar, por exemplo, resíduos de jardins e outros materiais orgânicos, e que, através de um processo de compostagem, vai transformá-los em adubos que serão distribuídos gratuitamente à população.

“A recolha dos resíduos será feita através dos sacos que já existem para a recolha seletiva na cidade, ou, caso se tratem de profissionais, podem ser depositados no local. Depois de tratados, esses resíduos dão lugar a um adubo que qualquer um pode levantar, gratuitamente, para aplicar nos seus jardins”, explicou Aires Pereira.

O Parque de Compostagem de Resíduos Verdes de Laúndos terá uma capacidade estimada de 8.000 toneladas por ano de resíduos verdes provenientes de recolha seletiva dos municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, prevendo-se a produção de mais de 2.000 tonelada por ano de composto.

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ALTO MINHO: EMPRESÁRIOS CONGRATULAM-SE COM FIM DE PORTAGENS NA A28

A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

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A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

A proposta do PS, aprovada na quinta-feira, pretende acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 -Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 — Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

A proposta foi aprovada com os votos a favor dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN.

A proposta aprovada, na quinta-feira, na generalidade – que de acordo com os socialistas tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros – entrará em vigor em 1 de janeiro de 2025, segundo o projeto de lei do PS.

Esta sexta-feira, em comunicado, a CEVAL, que representa cerca de 5.000 empresas do distrito de Viana do Castelo que empregam mais de 19.000 trabalhadores, sublinha que a decisão “cumpre um velho anseio de transformar o Alto Minho mais competitivo”.

“Fez-se justiça para com o Alto Minho, pois sempre nos mostrámos contra a existência de pórtico junto à zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo. Sempre quisemos a eliminação do pórtico para nunca empurrar o problema para o concelho vizinho de Esposende e, depois de tanta luta, finalmente houve uma aprovação que, assim que se concretizar, virá impulsionar o desenvolvimento reforçando a competitividade deste território”, defende o presidente da CEVAL, Luís Ceia, citado na nota.

Segundo a CEVAL, “o Alto Minho perdeu capacidade competitiva com a introdução de portagens nesta ex-SCUT (vias sem custo para o utilizador), em 2011, que obrigou as empresas e empresários a reinventarem-se em busca de soluções para fazer face às dificuldades”.

“Os constrangimentos causados pela existência do pórtico do Neiva sempre foram muitos, condicionando a mobilidade de quem diariamente precisa circular na A28 e, obrigando as empresas a maiores despesas de deslocação, uma vez que esta é uma via de comunicação essencial para Viana do Castelo, sem que existam outras vias capazes de facilitar as deslocações rodoviárias”.

A CEVAL espera que “a medida possa ser aplicada o quanto antes para que seja reposta a justiça que este território merece”.

Desde a implementação da cobrança de portagens, a luta pela sua eliminação tem mobilizado movimentos cívicos e partidos políticos, e resultou, em 2021, por proposta do PSD, na aplicação de um desconto de 50% no valor da taxa.

Em fevereiro de 2020, uma recomendação do BE ao Governo para a abolição do pagamento de portagens na Autoestrada 28 (A28), entre Viana do Castelo e o Porto, foi chumbada no parlamento, com os votos contra do PS.

PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberam abstiveram-se, enquanto BE, PCP, PAN, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram a favor.

A eliminação ou relocalização do pórtico de Neiva da A28, outra batalha de empresários, autarquias e partidos políticos, ganhou forma de recomendação ao Governo, também em 2021, após a aprovação de um projeto de resolução do PSD.

Já antes, em 2017, a petição “Pela eliminação do pórtico de Neiva, pórtico 4 da A28, entre Neiva e Darque”, promovida pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), falhou o objetivo.

Situado junto à zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, aquele pórtico tem sido considerado um entrave à atividade empresarial do distrito.

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