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SETÚBAL: DRAGAGENS NO SADO ARRANCAM ENTRE 9 E 15 DE DEZEMBRO

As dragagens no estuário do Sado no âmbito do projeto de melhoria das acessibilidades marítimas ao porto de Setúbal devem começar na semana de 09 a 15 de dezembro, revelou hoje à agência Lusa a administração portuária.

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As dragagens no estuário do Sado no âmbito do projeto de melhoria das acessibilidades marítimas ao porto de Setúbal devem começar na semana de 09 a 15 de dezembro, revelou hoje à agência Lusa a administração portuária.

“Os trabalhos relativos à primeira fase do projeto decorreram dentro da normalidade, encontrando-se praticamente concluídos, permitindo criar as condições para avançar com os trabalhos de dragagem na semana de 09 a 15 de dezembro”, disse a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), questionada sobre a data prevista para o início das dragagens.

Na resposta escrita a perguntas da agência Lusa, a APSS adianta que, “dos 3,5 milhões de metros cúbicos de dragados, cerca de metade serão colocados no aterro a nascente do Terminal Ro-Ro e os restantes nos locais de deposição constantes da DIA, Declaração de Impacte Ambiental”.

A APSS refere ainda que “tem estado particularmente atenta às preocupações manifestadas pelas associações de pescadores, com as quais está a trabalhar no sentido de encontrar uma solução que, assegurando o cumprimento da DIA, salvaguarde os interesses da comunidade piscatória de Setúbal”.

“Neste sentido os trabalhos de deposição dos sedimentos iniciar-se-ão pela zona do aterro a nascente do Terminal Ro-Ro”, lê-se na resposta.

Apesar da garantia da APSS de que continua empenhada em encontrar uma solução que salvaguarde os interesses dos pescadores, a SESIBAL, Cooperativa de Pesca de Setúbal, Sesimbra e Sines, diz não ter conhecimento de qualquer alternativa à localização prevista na DIA para a deposição de dragados, na zona da Restinga, perto de Troia, zona que os pescadores dizem ser fundamental para a reprodução e captura de diversas espécies, bem como para o sustento de centenas de pescadores.

“A SESIBAL, Cooperativa de Pesca de Setúbal, Sesimbra e Sines, não pode aceitar os locais previstos para os despejos de dragados na fase A e B, na zona da Restinga, perto de Troia, que terá fortes implicações para a biodiversidade das espécies piscícolas como o choco, linguado, raia, polvo, pregado, salmonete, sardinha e cavala, e que também põe em causa a navegabilidade das embarcações de pesca naquela zona”, disse à agência Lusa o presidente da SESIBAL, Ricardo Santos.

“Na minha opinião, as dragagens previstas para o estuário do Sado inserem-se numa estratégia das administrações portuárias de Lisboa e Setúbal – que têm a mesma presidente (Lídia Sequeira) -, com o objetivo de criar condições para a retirada dos contentores do porto de Lisboa e de os colocar em Setúbal”, acrescentou Ricardo Santos, convicto de que a concretização desta estratégia “vai favorecer o turismo na zona de Santa Apolónia, em Lisboa, mas vai também prejudicar o desenvolvimento turístico da cidade de Setúbal”.

A agência Lusa tentou também ouvir outra organização de pesca de Setúbal, a Bivalmar, que inicialmente também contestou a deposição de dragados perto de Troia, mas tal não foi possível.

Nos últimos meses, a APSS tem falado apenas da retirada de 3,5 milhões de metros cúbicos de areia, mas o projeto inicial de melhoria das acessibilidades marítimas ao porto de Setúbal previa a dragagem de cerca de 6,5 milhões de metros cúbicos de areia do estuário do Sado, que deveriam ser depositados em três locais distintos: uma parte junto ao terminal ró-ró, para expansão dos terminais portuários, outra a sul da barra e uma terceira, a mais polémica, na zona da Restinga.

A Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos aprovou, em janeiro, a licença (TUPEM – Título de Utilização Privativa de Espaço Marítimo) para a deposição dos dragados no âmbito dos trabalhos para melhoria das acessibilidades marítimas ao porto de Setúbal na zona da Restinga, o que motivou o protesto das organizações de pesca locais.

Um mês depois, em 21 de fevereiro, a APSS garantiu publicamente que não iria permitir a deposição de dragados naquela zona até que houvesse uma “solução de consenso com os pescadores”, posição que hoje foi reiterada pela administração portuária de Setúbal.

Na avaliação prévia dos impactes ambientais do projeto de melhoria das acessibilidades marítimas ao porto de Setúbal, a APA – Agência Portuguesa do Ambiente considerou um conjunto de atividades económicas, entre as quais a pesca, a apanha de bivalves, a aquacultura e a salinicultura, mas, ao contrário do que dizem os pescadores, concluiu que o impacto da deposição de dragados na zona da Restinga seria “pouco significativo”.

Além dos pescadores, também algumas organizações e associações cívicas e de defesa do ambiente contestam a realização das maiores dragagens de sempre no rio Sado, que dizem poder ter consequências imprevisíveis para a biodiversidade e para a sobrevivência da comunidade local de golfinhos roazes-corvineiros, bem como para diversas atividades económicas ligadas aos setores da pesca e do turismo.

Ao longo dos últimos meses foram interpostas várias providências cautelares, pelo Clube da Arrábida, Associação SOS Sado e também pelo Grupo Pestana, que têm interesses turísticos na região, para tentar travar o projeto de melhoria das acessibilidades marítimas ao porto de Setúbal, mas, até agora, nenhuma obteve decisão favorável, pelo que nada impede a administração portuária de Setúbal de avançar com as dragagens.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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