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ANA GOMES DIZ QUE ISABEL DOS SANTOS ‘LAVA’ DINHEIRO EM PORTUGAL

A ex-eurodeputada Ana Gomes afirmou hoje em tribunal que a empresária Isabel dos Santos e “outros cleptocratas angolanos” utilizam a banca portuguesa para “branquear” fundos desviados de Angola, em prejuízo do povo angolano.

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A ex-eurodeputada Ana Gomes afirmou hoje em tribunal que a empresária Isabel dos Santos e “outros cleptocratas angolanos” utilizam a banca portuguesa para “branquear” fundos desviados de Angola, em prejuízo do povo angolano.

A ex-eurodeputada socialista falava no Tribunal de Sintra, onde está a ser julgada no seguimento de uma ação cível intentada contra si por Isabel dos Santos, que considera que os ‘tweets’ publicados em outubro pela diplomata portuguesa ofendem o seu bom nome e reputação, induzindo quem lê os ‘tweets’ que a empresária é corrupta e usa o Banco Eurobic para lavar dinheiro.

Na sessão de julgamento, Ana Gomes reiterou as afirmações e o conteúdo das publicações na rede Twitter e apontou as diversas participações que pessoalmente fez às instâncias judiciárias e financeiras europeias e de Portugal no sentido de investigarem os negócios e a origem do dinheiro investido por Isabel dos Santos em negócios em Portugal, nomeadamente através do Eurobic e de outras empresas sediadas em paraísos fiscais ou na zona franca da Madeira.

Em sua defesa, Ana Gomes arrolou como testemunha o jornalista e ativista angolano Rafael Marques que, em audiência presidida por juíza singular, foi mais longe, alegando que, em termos de reputação em Angola, a imagem de Isabel dos Santos é a de uma “pedradora” dos bens públicos porque foi “das pessoas que mais beneficiou dos grandes negócios que o pai [o então Presidente José Eduardo dos Santos] lhe deu de forma abusiva”.

“Os ‘tweets’ [de Ana Gomes] não causaram espanto a ninguém [em Angola] porque a imagem [de Isabel dos Santos] é de predadora”, acrescentou Rafael Marques, alegando que a empresária tem evitado deslocar-se ao seu país porque a justiça angolana a pretende ouvir sobre um desvio de mais de 100 milhões de euros que a empresária alegadamente terá feito para empresas que controla quando já estava de saída da presidência da Sonangol (empresa de petróleos de Angola).

Carlos Cruz, advogado de Isabel dos Santos neste processo, chamou a depor o economista Mário Leite Silva, representante da empresária angolana na Efacec e em outras sociedades por ela detidas, bem como o administrador da NOS Rui Carlos Lopes, para atestarem que todos os negócios em Portugal de Isabel dos Santos foram devidamente acompanhados pela supervisão bancária e Banco de Portugal e sem quaisquer indícios de ilegalidade ou suspeita de branqueamento de capitais.

O advogado insistiu junto de Ana Gomes e da testemunha Rafael Marques se tinham conhecimento de algum processo criminal ou contraordenacional em que Isabel dos Santos fosse arguida ou tivesse sido condenada, ao que estes admitiram que não, embora ambos insistam que as denúncias sucessivas relativas aos negócios da empresária angolana foram participadas às instâncias judiciárias e de supervisão bancária, portuguesas e europeias, e esperam-se desenvolvimentos.

Tanto Ana Gomes como Rafael Marques apontaram que com a mudança política em Angola – com a chegada ao poder de João Lourenço – existe agora um processo instaurado pela Procuradoria angolana para investigar a saída de mais de 100 milhões de dólares (90 milhões de euros) dos fundos da Sonangol para empresas controladas por Isabel dos Santos, que, alegam, evita e teme regressar a Angola para não ser interrogada pela justiça angolana.

A juíza marcou para quinta-feira à tarde (15:30) a realização das alegações deste processo cível motivado pelos ‘tweets’ de Ana Gomes e em que esta se recusa a retratar, optando por subscrever na íntegra tudo o que disse e escreveu sobre a engenheira e empresária angolana que é considera uma das mulheres mais ricas de África.

Ana Gomes escreveu, entre outras coisas, na rede social Twitter que Isabel dos Santos se endivida “muito porque ao liquidar as dívidas lava que se farta” e acusou o Banco de Portugal (BdP) de fechar os olhos e não cumprir a supervisão devida em matéria de branqueamento de capitais.

A ex-eurodeputada escreveu estes ‘tweets’ após uma entrevista de Isabel dos Santos à agência Lusa, em que afirmou que trabalha com vários bancos e que não foi favorecida por ser filha do ex-Presidente de Angola José Eduardo dos Santos.

“Tenho muitas dívidas, tenho muito financiamento por pagar, as taxas de juros são elevadas, nem sempre é fácil também ter essa sustentabilidade do negócio, para conseguir enfrentar toda a parte financeira dos negócios, mas também boas equipas e trabalhamos para isso”, afirmou a empresária, na entrevista feita em Cabo Verde.

O economista Mário Silva, apontado como um dos homens de confiança de Isabel dos Santos, considerou que o impacto das acusações feitas à empresária angolana é “profundamente negativo”, causando “nervosismo e ansiedade” nos parceiros de negócios, bem como nos prestadores de serviços e clientes das empresas da empresária, uma vez que são de “gravidade extrema”.

Também José Faria Pereira da Costa, administrador da NOS, testemunha arrolada pela engenheira angolana, considerou que as notícias e declarações “negativas” sobre Isabel dos Santos “não são positivas para a reputação” das empresas de Isabel dos Santos, mormente para as relações com as instituições bancárias, pois “traz risco adicional aos bancos”.

“Não impede, mas dificulta as relações. Afetar a reputação de Isabel dos Santos acaba por afetar também as empresas que lhe pertencem”, admitiu.

Rafael Marques, que confirmou ter sido condecorado pelo atual Presidente angolano pelo seu contributo no combate à corrupção em Angola, defendeu Ana Gomes ao dizer que a ex-eurodeputada é “uma das grandes referências em Angola e das poucas vozes em Portugal que se insurguem contra a corrupção em Angola” e a denunciam.

“Sempre esteve do lado da verdade”, enfatizou.

O ativista e jornalista angolano alegou em tribunal que “Isabel dos Santos vai buscar fundos do Estado [angolano] para os seus negócios e acaba por não os pagar”, lembrando o que escreveu e denunciou acerca do negócio da aquisição da EFACEC pela filha do então Presidente angolano, José Eduardo dos Santos.

Durante o julgamento, Ana Gomes questionou por que razão, sendo Isabel dos Santos “a mulher mais rica de África, precisa de fazer empréstimos” na banca portuguesa, alertando que o endividamento em larga escala é um estratagema vulgarmente utilizado para quem se dedica ao branqueamento de capitais.

NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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