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PORTO: OBRAS DO BOLHÃO VÃO DURAR MAIS UM ANO ALÉM DO PREVISTO

A Câmara do Porto anunciou hoje que as obras de requalificação do Mercado do Bolhão, cujo término estava previsto para maio de 2020, vão ser prolongadas por mais um ano, devido à necessidade de alterar “o método construtivo”.

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A Câmara do Porto anunciou hoje que as obras de requalificação do Mercado do Bolhão, cujo término estava previsto para maio de 2020, vão ser prolongadas por mais um ano, devido à necessidade de alterar “o método construtivo”.

“Depois de apuradas e sedimentadas do ponto de vista técnico todas as circunstâncias, (…) a obra do mercado do Bolhão não irá durar os 24 meses previstos no concurso, mas será prolongada por mais 50% do tempo”, revelou hoje o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, numa conferência de imprensa esta tarde.

Segundo o autarca, o atraso deve-se a uma “dupla circunstância – solo diferente e ainda mais instalável e galerias mais degradadas” o que “aconselha”, por razões de segurança, uma abordagem diferente quanto ao método construtivo” na contenção e construção da cave.

“Em primeiro lugar porque, apesar do desvio do curso da água (?), os níveis freáticos do terreno continuam a ser mais elevados do que aquilo que se pensou ser tecnicamente possível. (?) Por outro lado, concomitantemente, verificou-se que o estado de degradação das galerias superiores era, afinal bastante mais grave do que era possível apurar a partir dos estudos preliminares”.

Numa declaração lida, o presidente da autarquia explicou que simultaneamente à necessidade de utilizar um método construtivo diferente na contenção e construção da cave, “a necessidade de reconstruir a totalidade da galeria, abre também espaço para que esse novo método construtivo alternativo para a cave possa ser aplicado, de forma mais célere e com maior facilidade de execução”.

“Caso as galerias se mantivessem intactas durante toda a obra, como estava inicialmente previsto, a abordagem que agora se propõe seria impossível. E a construção cave ficaria comprometida, mais morosa e menos segura. Seria mais cara e demoraria mais tempo, atirando a conclusão do restauro para dezembro de 2021”, acrescentou Moreira.

Tendo em conta estas circunstâncias, o consórcio que está a executar a obra propôs ao município alterar o método construtivo da cave, que depois de validado pela equipa de projetistas, pode avançar de imediato.

“Depois de ter obtido a validação da equipa de projetistas quanto a estas alterações, o Conselho de Administração da GO Porto comunicou hoje à presidência da Câmara estar em condições de estabelecer um novo calendário e de se avançar de imediato com esta nova solução”, afirmou o independente.

O autarca deixou, contudo, claro que “o projeto, no seu âmago, finalidade, resultado final, mantém-se inalterado”, não sofrendo qualquer alteração “a traça do edifício e das suas características”.

Rui Moreira reconhece, no entanto que a obra será atrasada um ano relativamente ao previsto na adjudicação, mas sublinha que seria mais morosa caso se mantivesse o método inicialmente previsto.

“Não aceitar esta nova solução proposta seria comprometer ainda mais os prazos e o preço final da empreitada, já que seriam necessários novos trabalhos suplementares”, afirmou, acrescentando que com esta solução não é esperada “uma alteração substantiva do preço da obra”.

Em declarações aos jornalistas, Rui Moreira revelou depois que o desvio do preço da obra não chegará aos 3%.

Já a obra de construção do túnel de acesso à cave, empreitada autónoma da obra de reabilitação do Mercado do Bolhão, “não sofreu, desde a sua adjudicação, qualquer atraso, pelo que o trânsito pedonal será retomado na rua da Formosa em fevereiro e a circulação automóvel reposta em setembro”, revelou o autarca que sublinhou que estes prazos foram sempre comunicados aos comerciantes.

Durante a sua intervenção, o autarca lembrou a complexidade da obra, num edifício centenário que nunca recebeu qualquer intervenção de fundo, deixando claro que embora haja prazos legais e autarquia os faça cumprir, ignorar as circunstâncias “muito particulares” desta obra era ignorar as evidências históricas e a experiência em intervenções em património classificado.

Aos jornalistas, Rui Moreira, que reuniu antes da conferência de imprensa desta tarde com os comerciantes do Mercado do Bolhão, frisou que os comerciantes não ficaram surpreendidos, alguns até pensavam que o atraso seria maior, referiu, mas pediram mais apoio do município.

“Aquilo que nos disseram é que querem que a câmara continue a apoiar o Mercado Temporário, e esperam que os cidadãos do Porto também contribuam para o mercado temporário seja um sucesso”, afirmou, sublinhando que os comerciantes percebem melhor do que ninguém as vicissitudes de fazer uma intervenção naquele edifício.

A 15 de maio de 2018, a Câmara divulgou na sua página da Internet que a obra de restauro do edifício do Mercado foi naquele dia adjudicada e que as “primeiras máquinas” já tinham entrado no edifício centenário, prevendo-se que a reabilitação fique pronta dentro de “dois anos”.

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PÓVOA DE VARZIM: LIPOR ABRE NOVO EQUIPAMENTO PARA COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS VERDES

A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

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A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

A infraestrutura, localizada na freguesia de Laúndos, servirá como um parque de compostagem de resíduos verdes, provenientes da recolha seletiva, que serão transformados numa espécie de adubo que pode ser utilizado como corretivo agrícola.

O equipamento, que representa um investimento de cerca de dois milhões de euros, apoiado por fundos comunitários, insere-se na estratégia de valorização orgânica de biorresíduos, recolhidos seletivamente, e pretende contribuir para o cumprir da meta de preparação para reutilização e reciclagem, que em 2030 terá de atingir 60% do total de resíduos produzidos.

“Este tipo de infraestrutura já existe muito em França e nos Países Baixos, mas será a primeira de algumas que a Lipor pretende construir. Neste momento, a fábrica, em Ermesinde [Valongo], não consegue valorizar estes resíduos verdes, e com este parque estamos a contribuir para a melhoria do ambiente”, explicou Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim.

O autarca e também administrador da Lipor explicou que o parque vai aceitar, por exemplo, resíduos de jardins e outros materiais orgânicos, e que, através de um processo de compostagem, vai transformá-los em adubos que serão distribuídos gratuitamente à população.

“A recolha dos resíduos será feita através dos sacos que já existem para a recolha seletiva na cidade, ou, caso se tratem de profissionais, podem ser depositados no local. Depois de tratados, esses resíduos dão lugar a um adubo que qualquer um pode levantar, gratuitamente, para aplicar nos seus jardins”, explicou Aires Pereira.

O Parque de Compostagem de Resíduos Verdes de Laúndos terá uma capacidade estimada de 8.000 toneladas por ano de resíduos verdes provenientes de recolha seletiva dos municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, prevendo-se a produção de mais de 2.000 tonelada por ano de composto.

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ALTO MINHO: EMPRESÁRIOS CONGRATULAM-SE COM FIM DE PORTAGENS NA A28

A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

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A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

A proposta do PS, aprovada na quinta-feira, pretende acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 -Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 — Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

A proposta foi aprovada com os votos a favor dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN.

A proposta aprovada, na quinta-feira, na generalidade – que de acordo com os socialistas tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros – entrará em vigor em 1 de janeiro de 2025, segundo o projeto de lei do PS.

Esta sexta-feira, em comunicado, a CEVAL, que representa cerca de 5.000 empresas do distrito de Viana do Castelo que empregam mais de 19.000 trabalhadores, sublinha que a decisão “cumpre um velho anseio de transformar o Alto Minho mais competitivo”.

“Fez-se justiça para com o Alto Minho, pois sempre nos mostrámos contra a existência de pórtico junto à zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo. Sempre quisemos a eliminação do pórtico para nunca empurrar o problema para o concelho vizinho de Esposende e, depois de tanta luta, finalmente houve uma aprovação que, assim que se concretizar, virá impulsionar o desenvolvimento reforçando a competitividade deste território”, defende o presidente da CEVAL, Luís Ceia, citado na nota.

Segundo a CEVAL, “o Alto Minho perdeu capacidade competitiva com a introdução de portagens nesta ex-SCUT (vias sem custo para o utilizador), em 2011, que obrigou as empresas e empresários a reinventarem-se em busca de soluções para fazer face às dificuldades”.

“Os constrangimentos causados pela existência do pórtico do Neiva sempre foram muitos, condicionando a mobilidade de quem diariamente precisa circular na A28 e, obrigando as empresas a maiores despesas de deslocação, uma vez que esta é uma via de comunicação essencial para Viana do Castelo, sem que existam outras vias capazes de facilitar as deslocações rodoviárias”.

A CEVAL espera que “a medida possa ser aplicada o quanto antes para que seja reposta a justiça que este território merece”.

Desde a implementação da cobrança de portagens, a luta pela sua eliminação tem mobilizado movimentos cívicos e partidos políticos, e resultou, em 2021, por proposta do PSD, na aplicação de um desconto de 50% no valor da taxa.

Em fevereiro de 2020, uma recomendação do BE ao Governo para a abolição do pagamento de portagens na Autoestrada 28 (A28), entre Viana do Castelo e o Porto, foi chumbada no parlamento, com os votos contra do PS.

PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberam abstiveram-se, enquanto BE, PCP, PAN, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram a favor.

A eliminação ou relocalização do pórtico de Neiva da A28, outra batalha de empresários, autarquias e partidos políticos, ganhou forma de recomendação ao Governo, também em 2021, após a aprovação de um projeto de resolução do PSD.

Já antes, em 2017, a petição “Pela eliminação do pórtico de Neiva, pórtico 4 da A28, entre Neiva e Darque”, promovida pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), falhou o objetivo.

Situado junto à zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, aquele pórtico tem sido considerado um entrave à atividade empresarial do distrito.

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