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NACIONAL

PORTUGUESES DESCONHECEM OS SEUS DIREITOS NOS TRANSPORTES PÚBLICOS

A maioria dos portugueses (78%) inquiridos num estudo europeu afirmou desconhecer os seus direitos enquanto passageiros de transportes públicos, e 72% indicou nunca ter apresentado uma reclamação oficial após problemas nas viagens.

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A maioria dos portugueses (78%) inquiridos num estudo europeu afirmou desconhecer os seus direitos enquanto passageiros de transportes públicos, e 72% indicou nunca ter apresentado uma reclamação oficial após problemas nas viagens.

Num eurobarómetro hoje divulgado, 78% dos 1.004 portugueses inquiridos (em entrevistas que decorreram entre 20 de fevereiro e 03 de março do ano passado) indicaram não ter conhecimento das medidas implementadas, ao nível da União Europeia (UE), relativas aos direitos dos passageiros de transportes aéreos, ferroviários, rodoviários (autocarros) ou marítimos (ferry).

Este desconhecimento é maior em Portugal do que no resto da UE (ao todo, foram entrevistados 27.973 europeus), já que a percentagem comunitária é inferior, de 66%.

Questionados se alguma vez apresentaram reclamações oficiais em casos de perturbações nestas viagens, 72% dos inquiridos portugueses afirmou que nunca o fez, a mesma percentagem verificada em toda a UE.

Já os 23% dos inquiridos portugueses que apresentaram queixas (os outros não responderam), indicaram ter reclamado junto da empresa de transportes em causa ou de uma autoridade nacional relevante.

As maiores perturbações identificadas por estes passageiros nacionais foram atrasos, cancelamentos ou bagagens perdidas ou danificadas.

Relativamente aos meios de transporte mais usados, os inquiridos portugueses indicaram ter utilizado mais transportes locais, mas também comboio, avião e autocarro para distâncias maiores, sendo que nem todos os entrevistados nacionais o tinham feito nos 12 meses anteriores ao inquérito.

A Comissão Europeia já propôs modernizar os direitos dos passageiros dos transportes aéreos e ferroviários, aguardando-se uma discussão entre o Conselho e o Parlamento Europeu para estas novas regras, que visam mais clareza e maior sensibilização, avançarem.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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