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MATOSINHOS: REABERTURA DA OFICINA DA CP VAI CRIAR 14 POSTOS DE TRABALHO

A reabertura da oficina da Comboios de Portugal (CP) em Guifões, Matosinhos, vai criar 140 novos postos de trabalho, 90 dos quais altamente qualificados, até final de 2021, anunciou hoje o presidente da empresa, Nuno Freitas.

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A reabertura da oficina da Comboios de Portugal (CP) em Guifões, Matosinhos, vai criar 140 novos postos de trabalho, 90 dos quais altamente qualificados, até final de 2021, anunciou hoje o presidente da empresa, Nuno Freitas.

Este complexo industrial ferroviário, no distrito do Porto, vai ser fundamental para a manutenção de material circulante que está ao serviço, para a recuperação de outro que está parado e para a modernização de composições, disse Nuno Freitas.

Na cerimónia de reabertura, que contou com a presença do primeiro-ministro e do ministro das Infraestruturas e da Habitação, o presidente da CP revelou haver já uma “carteira de projetos e intervenções” que esgota a capacidade destas instalações até 2024 com um turno.

A reativação da oficina de Guifões foi anunciada no passado verão como parte do plano do Governo, liderado pelo socialista António Costa, para recuperar comboios que tinham sido abandonados, até que chegue, em 2023, a encomenda de 22 novos.

Até final deste ano, Nuno Freitas garantiu que vão ser recuperadas 13 carruagens Schindler (iguais às que circulam na Suíça), que são ideais para o serviço comercial da Linha do Douro.

Além destas, vão ainda ser recuperadas 14 carruagens Inox Soreframe, tirando através desta intervenção partido da eletrificação da Linha do Minho.

“A entrada em funcionamento destas composições de carruagens na Linha do Douro e na Linha do Minho vai permitir libertar material circulante para normalizar o serviço comercial regional da CP [Oeste, Alentejo e Algarve]”, sublinhou.

O presidente da CP adiantou que esta oficina vai também fazer a revisão geral de 34 unidades múltiplas elétricas.

Nestas instalações, e também até final de 2020, vão ser feitos protótipos de modernização de uma carruagem Sorefame e de uma UDD 450 e de adaptação/construção de um reboque piloto para o ‘push-pull’.

Estas vão ainda receber o centro de competências da ferrovia, um projeto que visa unir os setores públicos e privados e a academia portuguesa, para criar capacidade industrial ferroviária, frisou.

Entre outros projetos, Nuno Freitas anunciou a intenção de fundar um centro de formação profissional, uma incubadora de empresas orientadas para a ferrovia e um centro tecnológico com laboratórios colaborativos.

Já no seu discurso, o primeiro-ministro, António Costa, disse ter o “sonho” de ver Portugal entrar para o “clube dos produtores de comboios”, tal como já integra o “clube produtor de automóveis”.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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