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NACIONAL

AVIAÇÃO: EM 2019 ATRASOS/CANCELAMENTOS PREJUDICARAM 8 MILHÕES DE PASSAGEIROS

Mais de 72 mil voos com partida de Portugal sofreram perturbações em 2019, afetando cerca de oito milhões de passageiros, dos quais 270 mil têm direito a compensações financeiras das companhias aéreas, informou hoje a AirHelp.

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Mais de 72 mil voos com partida de Portugal sofreram perturbações em 2019, afetando cerca de oito milhões de passageiros, dos quais 270 mil têm direito a compensações financeiras das companhias aéreas, informou hoje a AirHelp.

Num balanço dos voos de Portugal em 2019, a AirHelp refere que os aeroportos João Paulo II (em Ponta Delgada) e Humberto Delgado (em Lisboa) apresentaram a “maior percentagem de perturbações”, mas que Lisboa regista “a melhoria mais significativa” face a 2018, sendo a Sata Air Açores a companhia “que menos cumpre os horários” e a TAP Air Portugal “a única que regista uma melhoria na sua ‘performance’” relativamente ao ano anterior.

No caso do aeroporto João Paulo II, a organização de defesa dos direitos dos passageiros aéreos reporta “perturbações” em 42% dos voos, enquanto no aeroporto Humberto Delgado a percentagem de voos que não cumpriram o horário foi de 39%.

Ainda assim, nota, “comparando a atividade de 2019 com 2018, Lisboa apresenta a melhoria mais significativa, com uma diminuição de 4,0 pontos percentuais na percentagem de voos com perturbações”.

Analisando o desempenho das companhias aéreas com maior atividade em Portugal, a AirHelp conclui que a Sata Air Açores “lidera na percentagem de voos com perturbações” (41%) e que a TAP Air Portugal “é a única que regista uma melhoria na sua performance”: “Em 2019, 35% dos voos tiveram perturbações, enquanto em 2018 se tinham registado perturbações em 43%”, avança.

Contudo, em termos dos passageiros afetados por perturbações, em 2019 a TAP Air Portugal apresenta o maior número, com mais de 2,6 milhões de viajantes a enfrentarem “problemas no voo”, seguindo-se a Ryanair, com cerca de 1,7 milhões de pessoas afetadas, a Easyjet, com 714 mil, e a SATA Air Açores, com 296 mil.

Segundo a AirHelp, globalmente, no ano passado 34% dos voos com partida em Portugal “chegaram ao destino com mais de 15 minutos de atraso ou foram cancelados”.

“Como consequência, cerca de oito milhões de passageiros foram afetados por atrasos superiores a 15 minutos e mais de 190 mil viajantes viram o seu voo cancelado”, refere, avançando que, “em média, os cancelamentos de voos causaram dificuldades a mais de 500 pessoas por dia”.

Do total de passageiros que enfrentaram perturbações em voos, a AirHelp diz que “cerca de 270 mil têm direito a compensações financeiras das companhias aéreas, de acordo com o regulamento EC261”.

Citada no comunicado, a especialista em direitos dos passageiros aéreos da AirHelp Carolina Becker afirma que, “embora se tenha verificado uma ligeira melhoria global em termos de performance dos voos, com a redução do número e percentagem de voos com perturbações em 2019 comparativamente a 2018, ainda há um longo caminho a percorrer”.

É que, recorda Carolina Becker, “no final do ano passado Portugal evidenciou-se pelos piores motivos, ao registar a maior percentagem de perturbações em voos entre os países da União Europeia”.

Notando que, com base num estudo divulgado pela AirHelp, uma percentagem “alarmante” de 83% dos passageiros aéreos da União Europeia desconhecem os seus direitos, a organização esclarece que, “no caso de cancelamentos, a maioria das pessoas contenta-se com o reembolso do bilhete, mas é importante que saibam que, além disso, podem ter direito a uma compensação de até 600 euros”.

NACIONAL

GOVERNO APROVA NOVO REGIME DE CIBERSEGURANÇA

O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

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O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

“Esta proposta de lei para enviar para o parlamento (…) reforça muito a capacidade e robustez dos sistemas informáticos e digitais e das defesas de empresa e das entidades públicas em Portugal, por um lado”, afirmou o ministro, na conferência de imprensa.

O novo regime “robustece o nível de segurança, aumenta os poderes de supervisão, alarga as obrigações e os deveres que as empresas e as entidades públicas têm para proteger a sua atividade” e os seus sistemas no espaço digital.

Por outro lado, uma “opção típica deste Governo, diferente de muitos governos europeus, queremos fazê-lo reduzindo ao máximo os custos de contexto, simplificando a legislação, facilitando a vida às empresas e aos cidadãos”, acrescentou.

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NACIONAL

MÁRIO MACHADO: JUSTIÇA REJEITA MAIS UM RECUSO E PODERÁ SER PRESO

O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou o recurso do militante neonazi Mário Machado contra a condenação por incitamento ao ódio e à violência, e se não houver novo recurso terá que se apresentar para cumprir pena até ao fim do mês.

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O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou o recurso do militante neonazi Mário Machado contra a condenação por incitamento ao ódio e à violência, e se não houver novo recurso terá que se apresentar para cumprir pena até ao fim do mês.

O TC notificou hoje a defesa de Mário Machado sobre a rejeição do recurso, que não foi admitido para apreciação.

O advogado José Manuel Castro, que representa Mário Machado, disse à Lusa que ainda está a estudar com o seu cliente a hipótese de recurso para o plenário do TC para exigir a sua apreciação, mas se tal não acontecer, no prazo de 10 dias Mário Machado terá que se apresentar para cumprir a pena.

Mário Machado foi condenado a uma pena de prisão efetiva de dois anos e 10 meses por um crime de discriminação e incitamento ao ódio e à violência.

Em causa está o processo em que Mário Machado e Ricardo Pais, o outro arguido no caso, foram condenados por crimes de discriminação e incitamento ao ódio e à violência por publicações em redes sociais, nas quais o tribunal de julgamento deu como provado terem apelado ao ódio e à violência contra mulheres de esquerda que visaram em particular a professora e então dirigente do Movimento Alternativa Socialista (MAS) Renata Cambra.

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