REGIÕES
SANTA MARIA DA FEIRA: COSTUREIRAS ENVIAM 1500 PEÇAS DE ROUPA A CABO VERDE
Um grupo de costureiras voluntárias de Santa Maria da Feira está a preparar com materiais doados 1.500 vestidos e calções de criança, propondo-se até fevereiro fazer a oferta dessas peças a povoações carenciadas de Cabo Verde.
Um grupo de costureiras voluntárias de Santa Maria da Feira está a preparar com materiais doados 1.500 vestidos e calções de criança, propondo-se até fevereiro fazer a oferta dessas peças a povoações carenciadas de Cabo Verde.
A iniciativas das artesãs desse concelho do distrito de Aveiro integra o projeto internacional “Dress a Girl Around the World – Veste uma Menina à volta do Mundo”, que em Portugal também cria vestuário para rapazes, conta com 60 grupos dispersos por todo o país e tem em na Feira a sua maior comunidade, com cerca de 200 voluntários dos 7 aos 84 anos.
A coordenadora local do projeto é Virgínia Familiar, que explica que a missão da equipa – constituída na sua maioria por costureiras, mas também por eletricistas, afinadores de máquinas e outros técnicos – é garantir uma peça de roupa nova a crianças de países em desenvolvimento que “muito provavelmente” nunca tiveram vestuário a estrear.
“O movimento fundador começou por propor um vestido novo para as meninas se sentirem melhor e mais cuidadas, o que ajuda à sua autoestima e afirmação”, explicou a responsável à Lusa.
Contudo, “depois das primeiras entregas feitas por Portugal, percebeu-se que os meninos ficavam tristes por não receberem nada e então decidimos também criar calções para eles”, acrescentou.
Desde novembro de 2017, o grupo de Santa Maria da Feira já produziu para crianças dos 2 aos 12 anos mais de 850 vestidos e 2.500 calções – sempre acompanhados por cuecas.
Resultando de tecidos, linhas e elásticos doados por particulares e por empresas de produção ou revenda têxtil, as peças privilegiam o algodão, que é o material mais saudável e ajustado às diferentes temperaturas dos territórios a que esse vestuário se destina, e apostam também em padrões coloridos, pela sua componente otimista e motivadora.
Sempre que possível, o corte das peças adota modelos que possam ajustar-se a diferentes fases do crescimento da criança e o trabalho final é complementado com elementos decorativos – também doados – como “fitas de viés e de cetim, peitilhos em croché e rendas”.
Virgínia Familiar realçou que a confeção desse vestuário é sempre realizada num encontro de registo familiar e informal, “para o projeto também cumprir a sua missão de lutar contra o isolamento social e as pessoas não se acomodarem a fazerem sozinhas em casa aquilo que podem fazer com outras”, em espírito de convívio e partilha.
Esses encontros verificam-se com periodicidade mensal a trimestral no Salão Paroquial de Mosteirô, onde se reúnem para o efeito mais de 32 máquinas de costura disponibilizadas por voluntários do grupo – muito dos quais não sabem costurar e se dedicam a tarefas “igualmente importantes como cortar linhas, passar a ferro, compor os ‘kits’ de peça e cueca, organizar tudo por tamanhos, etc.”.
Na fase atual, estão a ser ultimados os 1.500 vestidos e calções destinados a Cabo Verde, mais precisamente ao Tarrafal, onde as peças serão distribuídas por Virgínia Familiar e três outras voluntárias, com a ajuda de instituições sociais locais.
“Vai ser um momento muito especial, porque as viagens são sempre suportadas pelos próprios voluntários e esta é a primeira vez que eu também vou entregar a roupa”, confessou a fundadora do grupo da Feira.
Desde 2017, esse conjunto específico de voluntários já costurou 4.275 peças que vêm sendo encaminhadas para regiões pobres de Angola, Cabo Verde, Etiópia, Guiné-Bissau, Índia, Marrocos, México, Moçambique, São Tomé e Príncipe, e Tailândia, mas, apesar dessa experiência, há uma dificuldade que se repete.
“Precisamos de apoios para fazer o transporte de tudo. Desta vez, por exemplo, já conseguimos donativos para pagar oito malas de roupa para levar no avião, a 80 euros cada, mas ainda nos faltam pelo menos mais duas, só para esta viagem”, contabilizou Virgínia Familiar.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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