INTERNACIONAL
1 SUICÍDIO CADA 40 SEGUNDOS
Uma pessoa suicida-se a cada 40 segundos em todo o mundo, sendo esta a segunda causa de morte mais frequente entre os jovens dos 15 aos 29 anos, segundo um relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
Uma pessoa suicida-se a cada 40 segundos em todo o mundo, sendo esta a segunda causa de morte mais frequente entre os jovens dos 15 aos 29 anos, segundo um relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A OMS sublinha que o suicídio é uma tragédia que pode ser prevenida e evitada, mas acaba por ser uma realidade negligenciada devido ao estigma que lhe está associado.
Segundo o documento, mais de 800 mil pessoas cometem suicídio anualmente e as tentativas serão ainda 20 vezes superiores a esse número. O relatório, que compila mais de 10 anos de dados sobre suicídio nos vários países do mundo, alerta que este é um problema de saúde pública “que é preciso atacar imperativamente, sem demora”.
A OMS lamenta que o suicídio surja “muito raramente nas prioridades em matéria de saúde pública”, devido sobretudo ao “tabu e à estigmatização”.
Segundo o documento, a taxa de suicídio no mundo foi de 11,4 por 100 mil habitantes, sendo duas vezes mais frequente nos homens.
O suicídio representa 50% das mortes violentas entre os homens e 71% entre as mulheres.
Em praticamente todas as regiões do mundo, as taxas de suicídio mais elevadas registam-se em pessoas com mais de 70 anos. Contudo, é também a segunda causa de morte nos jovens entre os 15 e os 29 anos.
Entre as formas mais comuns de suicídio estão o envenenamento com pesticidas, o enforcamento ou o salto de edifícios.
Aliás, a OMS considera que restringir o acesso aos meios de suicídio é um elemento-chave na prevenção do problema, dando como exemplos a limitação ao acesso a armas de fogo ou a pesticidas.
Os fatores de risco para o suicídio variam, mas as doenças mentais, como a depressão e a dependência do álcool, estão presentes na esmagadora maioria das pessoas que cometem suicídio, sobretudo nos países desenvolvidos.
Em Portugal, várias associações dão apoio a pessoas que estejam nessa situação. É possível encontrar uma lista no site da Sociedade Portuguesa de Suicidologia, assim como vários artigos para compreender e evitar as tentativas de suicídio.
INTERNACIONAL
RÚSSIA: “PUTIN SUCEDE A PUTIN” E INICIA QUINTO MANDATO COMO PRESIDENTE
O Presidente russo, Vladimir Putin, no poder desde 2000, tomou hoje posse no Kremlin, em Moscovo, para um quinto mandato de seis anos à frente da Rússia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, no poder desde 2000, tomou hoje posse no Kremlin, em Moscovo, para um quinto mandato de seis anos à frente da Rússia.
“Juro (…) respeitar e proteger os direitos humanos e civis e as liberdades, respeitar e proteger a Constituição, a soberania, a independência, a segurança e a integridade do governo”, declarou Putin, citado pela agência francesa AFP.
Putin disse que liderar a Rússia “é um dever sagrado” e prometeu que o país saíra “mais forte” do “período difícil” que atravessa.
A Rússia está em guerra com a Ucrânia, que invadiu em 2022, e é alvo de sanções internacionais por causa da ofensiva contra o país vizinho.
INTERNACIONAL
GUERRA: RÚSSIA “ALERTA” QUE F-16 NA UCRÂNIA SERÁ CONSIDERADO “PROVOCAÇÃO”
A Rússia advertiu hoje que o envio de caças F-16 à Ucrânia será considerado uma provocação dos Estados Unidos e da NATO, estejam ou não capacitados para transportar armamento nuclear.
A Rússia advertiu hoje que o envio de caças F-16 à Ucrânia será considerado uma provocação dos Estados Unidos e da NATO, estejam ou não capacitados para transportar armamento nuclear.
“Independentemente das alterações efetuadas aos aviões entregues, serão por nós considerados como portadores de armas nucleares e consideramos esse passo dos Estados Unidos e da NATO como uma deliberada provocação”, assinalou em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
Moscovo tem sublinhado desde há vários anos que este tipo de aviões tem sido utilizados nas designadas “missões nucleares conjuntas” da NATO.
“Espera-se que surjam em breve no teatro de operações da Ucrânia aviões polivalentes F-16 de fabrico norte-americano (…), não podemos ignorar o facto de esses aviões pertencerem às plataformas de duplo equipamento: nuclear e não nuclear”, assinala o texto.
A Ucrânia insiste desde há semanas na necessidade de apressar o envio destes aviões face aos contínuos bombardeamentos das forças russas contra infraestruturas civis e posições do seu Exército.
A coligação de países ocidentais que há um ano se comprometeu em disponibilizar F-16 a Kiev inclui a Dinamarca, que se propõe enviar os primeiros aviões este verão, a Bélgica, Países Baixos e Noruega.
Moscovo tem condenado os planos ocidentais sobre o aumento do apoio de armamento a Kiev e a suas implicações nos combates na Ucrânia, que podem sugerir novas ameaças militares ocidentais dirigidas à Rússia.
Em particular, Moscovo acusa o ocidente de apoiar abertamente ações de sabotagem da Ucrânia em território russo, para além de fornecer a Kiev mísseis de longo alcance franceses e britânicos, e os novos ATACMS norte-americanos, que podem alcançar território russo.
A Rússia também acusa os EUA de prosseguir com os seus planos de utilização de mísseis de curto e médio alcance “em diversas regiões do mundo” e acrescenta que, quando esse armamento for efetivamente disponibilizado, responderá suspendendo a sua própria moratória sobre estes envios.
O MNE russo também denuncia as afirmações do Presidente francês, Emmanuel Macron, sobre o possível envio à Ucrânia de contingentes da NATO e salienta as informações sobre a presença no terreno de efetivos da Legião Estrangeira francesa.
A diplomacia russa acusa o bloco ocidental de procurar “uma maior escalada da crise ucraniana até um confronto militar direto dos países da NATO e Rússia” com o objetivo de provocar uma “derrota estratégica” a Moscovo.
Este cenário, segundo Moscovo, justifica a ordem emitida pelo Presidente russo Vladimir Putin às Forças Armadas sobre a realização “em breve” de manobras com armas nucleares táticas.
Caso se concretizem, estes exercícios — com o envolvimento da Força Aérea e Marinha –, poderão ocorrer em território ucraniano, pelo facto de o Distrito militar sul incluir as quatro regiões ucranianas ocupadas (Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia).
Moscovo também lamenta que a situação se encontre próximo do descalabro devido à acumulação de “decisões irracionais” por parte de Kiev e aliados ocidentais, e frisa que estas ameaças estão “especificamente” contempladas na doutrina de dissuasão nuclear da Rússia.
A Ucrânia tem garantido uma substancial ajuda financeira e armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais e que agora parecem estar ultrapassadas.
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