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NACIONAL

PS, CDS-PP E CHEGA CHUMBAM A CRIAÇÃO DE REGIÕES ADMINISTRATIVAS

Os projetos de resolução do BE e do PCP para a criação de regiões administrativas e para a realização de um referendo em 2021 foram hoje chumbados com os votos contra de PS, CDS-PP e Chega.

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Os projetos de resolução do BE e do PCP para a criação de regiões administrativas e para a realização de um referendo em 2021 foram hoje chumbados com os votos contra de PS, CDS-PP e Chega.

O diploma do PCP teve também o voto contra da Iniciativa Liberal, a abstenção de PSD e PAN. As restantes bancadas e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram favoravelmente.

No seu projeto de resolução o PCP defendia um calendário que permitisse que, em 2021, estivesse concluída a criação e instituição das regiões administrativas. Os comunistas pediam ainda que fosse possível submeter à consulta das assembleias municipais a proposta de dois mapas de criação das regiões, até ao final do primeiro semestre de 2020, e que, até ao final do ano, as assembleias municipais se pronunciassem.

O BE, no seu diploma, recomendava ao Governo o início de um debate público para instituir regiões no país até ao final de 2020 e defendia a aprovação do enquadramento legal para a criação dessas regiões administrativas no primeiro semestre de 2021, com consulta pública e calendário para a sua implementação.

A iniciativa bloquista teve os votos contra de PS, CDS-PP e Chega, a abstenção de PSD, PAN e Iniciativa Liberal. Votaram favoravelmente as restantes bancadas e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira.

Na quinta-feira, no debate em plenário dos diplomas, o PS recusou a utilização da regionalização como “arma de arremesso” e forma de destruir o processo de descentralização.

O CDS-PP reiterou que “não se pode fazer letra morta da vontade expressa” pelos portugueses em 1998, quando o ‘não’ venceu no referendo sobre a regionalização, defendendo que “até haver outro referendo e [os portugueses] dizerem ‘sim’, deve ser respeitado o ‘não’”.

André Ventura, do Chega, rejeitou completamente a regionalização: “Honestamente, estou-me nas tintas para o que diga a Constituição, o Chega quer mandar a regionalização para o lixo da história, que é onde sempre devia ter estado”, afirmou.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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