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ESTIVADORES EXIGEM INTERVENÇÃO DO GOVERNO NO PORTO DE LISBOA

A organização mundial de estivadores exigiu hoje ao Governo português que “atue de imediato para repor a legalidade dos acordos em vigor e force os patrões portuários a pagarem os salários em atraso aos estivadores de Lisboa”.

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A organização mundial de estivadores exigiu hoje ao Governo português que “atue de imediato para repor a legalidade dos acordos em vigor e force os patrões portuários a pagarem os salários em atraso aos estivadores de Lisboa”.

A tomada de posição do International Dockworkers Council (IDC) surge na sequência do pedido de insolvência da Associação – Empresa de Trabalho Portuário de Lisboa (A-ETPL), empresa de cedência de mão-de-obra a sete empresas de estiva do Porto de Lisboa, que foi anunciado no passado dia 20 de fevereiro, um dia depois de os estivadores do Porto de Lisboa terem iniciado uma greve de três semanas.

Solidário com os estivadores do Porto de Lisboa, que protestam contra os salários em atraso e incumprimento dos acordos celebrados por parte da A-ETPL, o IDC adverte que os estivadores de centenas de portos de todo o mundo poderão vir a desenvolver ações de solidariedade para com os trabalhadores do porto de Lisboa.

“O IDC não vai tolerar que esta situação se prolongue e apela a todos os estivadores espalhados pelo mundo para que comecem desde já a planear ações de solidariedade para com os nossos companheiros de Lisboa”, refere a organização mundial de estivadores em carta de apoio à luta dos estivadores de Lisboa hoje divulgada.

“Deixamos claro que estamos dispostos a tomar medidas, nas centenas de portos onde estamos presentes, para bloquear a ação danosa das empresas, nomeadamente do Grupo Yilport e da sua reconhecida postura antissindical que, tal como em exemplos anteriores, atinge agora a vida e a dignidade dos estivadores portugueses”, acrescenta o documento publicado na página oficial do IDC, organização que representa 140.000 estivadores de todo o mundo.

No documento de apoio à luta dos estivadores de Lisboa, o IDC refere-se ao Sindicato dos Estivadores e Atividade Logística (SEAL), que convocou a greve dos estivadores em curso no Porto de Lisboa, como “um sindicato de referência” e garante que os estivadores de Lisboa “não vão caminhar sós”.

“Uma agressão a um é uma agressão a todos, e os estivadores de Lisboa não vão caminhar sós”, refere a missiva do IDC, salientando que o “SEAL representa um perigo para o capital que quer trabalhadores desorganizados, divididos, a lutar entre si, sem combatividade, sem inteligência, sem estratégia”.

“O seu exemplo [do SEAL] para outros trabalhadores e organizações está a ser combatido há anos por um assédio brutal e continuado por parte das empresas, mas hoje os estivadores de Lisboa estão a ser alvo de um ataque sem precedentes, o qual não pode ficar sem resposta”, acrescenta o documento.

O IDC refere ainda que o ataque ao SEAL e aos estivadores de Lisboa está a ser feito por “um tridente patronal liderado pelo grupo turco YILPORT – GTO (Global Terminal Operator) interessado em que a sua rede de terminais portuários circunscrita à Europa seja alargada aos Estados Unidos da América -, acompanhado pelo Grupo português ETE e pelo Grupo espanhol ERSHIP”.

A organização mundial de estivadores adverte ainda que não esquece “o despedimento coletivo de estivadores promovido pela YILPORT, quando lhe foi concessionado o terminal de contentores de Oslo (Noruega)”.

Além da solidariedade do IDC, o SEAL conta também com o apoio de diversas estruturas sindicais portuguesas, entre as quais a Confederação Geral de Trabalhadores – Intersindical (CGTP/IN), apesar de se tratar de um sindicato independente não filiado naquela central sindical.

A CGTP/IN já confirmou a presença da nova secretária-geral, Isabel Camarinha, no piquete de solidariedade para com a greve dos estivadores do Porto de Lisboa, agendado para as 08:00 da próxima quinta-feira, no terminal de Alcântara, em Lisboa.

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PÓVOA DE VARZIM: LIPOR ABRE NOVO EQUIPAMENTO PARA COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS VERDES

A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

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A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

A infraestrutura, localizada na freguesia de Laúndos, servirá como um parque de compostagem de resíduos verdes, provenientes da recolha seletiva, que serão transformados numa espécie de adubo que pode ser utilizado como corretivo agrícola.

O equipamento, que representa um investimento de cerca de dois milhões de euros, apoiado por fundos comunitários, insere-se na estratégia de valorização orgânica de biorresíduos, recolhidos seletivamente, e pretende contribuir para o cumprir da meta de preparação para reutilização e reciclagem, que em 2030 terá de atingir 60% do total de resíduos produzidos.

“Este tipo de infraestrutura já existe muito em França e nos Países Baixos, mas será a primeira de algumas que a Lipor pretende construir. Neste momento, a fábrica, em Ermesinde [Valongo], não consegue valorizar estes resíduos verdes, e com este parque estamos a contribuir para a melhoria do ambiente”, explicou Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim.

O autarca e também administrador da Lipor explicou que o parque vai aceitar, por exemplo, resíduos de jardins e outros materiais orgânicos, e que, através de um processo de compostagem, vai transformá-los em adubos que serão distribuídos gratuitamente à população.

“A recolha dos resíduos será feita através dos sacos que já existem para a recolha seletiva na cidade, ou, caso se tratem de profissionais, podem ser depositados no local. Depois de tratados, esses resíduos dão lugar a um adubo que qualquer um pode levantar, gratuitamente, para aplicar nos seus jardins”, explicou Aires Pereira.

O Parque de Compostagem de Resíduos Verdes de Laúndos terá uma capacidade estimada de 8.000 toneladas por ano de resíduos verdes provenientes de recolha seletiva dos municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, prevendo-se a produção de mais de 2.000 tonelada por ano de composto.

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ALTO MINHO: EMPRESÁRIOS CONGRATULAM-SE COM FIM DE PORTAGENS NA A28

A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

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A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

A proposta do PS, aprovada na quinta-feira, pretende acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 -Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 — Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

A proposta foi aprovada com os votos a favor dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN.

A proposta aprovada, na quinta-feira, na generalidade – que de acordo com os socialistas tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros – entrará em vigor em 1 de janeiro de 2025, segundo o projeto de lei do PS.

Esta sexta-feira, em comunicado, a CEVAL, que representa cerca de 5.000 empresas do distrito de Viana do Castelo que empregam mais de 19.000 trabalhadores, sublinha que a decisão “cumpre um velho anseio de transformar o Alto Minho mais competitivo”.

“Fez-se justiça para com o Alto Minho, pois sempre nos mostrámos contra a existência de pórtico junto à zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo. Sempre quisemos a eliminação do pórtico para nunca empurrar o problema para o concelho vizinho de Esposende e, depois de tanta luta, finalmente houve uma aprovação que, assim que se concretizar, virá impulsionar o desenvolvimento reforçando a competitividade deste território”, defende o presidente da CEVAL, Luís Ceia, citado na nota.

Segundo a CEVAL, “o Alto Minho perdeu capacidade competitiva com a introdução de portagens nesta ex-SCUT (vias sem custo para o utilizador), em 2011, que obrigou as empresas e empresários a reinventarem-se em busca de soluções para fazer face às dificuldades”.

“Os constrangimentos causados pela existência do pórtico do Neiva sempre foram muitos, condicionando a mobilidade de quem diariamente precisa circular na A28 e, obrigando as empresas a maiores despesas de deslocação, uma vez que esta é uma via de comunicação essencial para Viana do Castelo, sem que existam outras vias capazes de facilitar as deslocações rodoviárias”.

A CEVAL espera que “a medida possa ser aplicada o quanto antes para que seja reposta a justiça que este território merece”.

Desde a implementação da cobrança de portagens, a luta pela sua eliminação tem mobilizado movimentos cívicos e partidos políticos, e resultou, em 2021, por proposta do PSD, na aplicação de um desconto de 50% no valor da taxa.

Em fevereiro de 2020, uma recomendação do BE ao Governo para a abolição do pagamento de portagens na Autoestrada 28 (A28), entre Viana do Castelo e o Porto, foi chumbada no parlamento, com os votos contra do PS.

PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberam abstiveram-se, enquanto BE, PCP, PAN, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram a favor.

A eliminação ou relocalização do pórtico de Neiva da A28, outra batalha de empresários, autarquias e partidos políticos, ganhou forma de recomendação ao Governo, também em 2021, após a aprovação de um projeto de resolução do PSD.

Já antes, em 2017, a petição “Pela eliminação do pórtico de Neiva, pórtico 4 da A28, entre Neiva e Darque”, promovida pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), falhou o objetivo.

Situado junto à zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, aquele pórtico tem sido considerado um entrave à atividade empresarial do distrito.

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