NACIONAL
GINÁSIOS ENVIAM ‘VOUCHERS’ AOS DEPUTADOS PARA PRATICAREM EXERCÍCIO
A associação de ginásios de Portugal enviou uma carta com um ‘voucher’ a todos os deputados para treinarem gratuitamente durante seis semanas num dos seus clubes por considerar que “não estão ainda suficientemente despertos” para os benefícios do exercício.
A associação de ginásios de Portugal enviou uma carta com um ‘voucher’ a todos os deputados para treinarem gratuitamente durante seis semanas num dos seus clubes por considerar que “não estão ainda suficientemente despertos” para os benefícios do exercício.
A iniciativa faz parte da campanha “Let’s Be Active” promovida pela Associação AGAP — Portugal Activo, que começa hoje, mas também é uma reação à “insensibilidade demonstrada às várias propostas apresentadas” pela associação no parlamento aquando da elaboração do Orçamento do Estado para 2020.
“A insensibilidade demonstrada às várias propostas apresentadas pela Portugal Ativo/AGAP parecem indicar que os parlamentares não estão, ainda, suficientemente despertos para os benefícios que a atividade física tem na sua saúde”, refere a associação na carta.
Considerando que “a esmagadora maioria” dos deputados será também “inativa fisicamente”, a associação envia-lhes um ‘voucher’ e sublinha que o valor oferecido “está perfeitamente dentro dos valores definidos pela Comissão da Transparência da Assembleia da República para as ofertas aos deputados”.
“Fazemos votos de que aceite este convite e se torne fisicamente mais ativo, incorporando também na sua atuação política a defesa de uma sociedade com melhores índices de prática desportiva, mais saudável e mais ativa”, lê-se na carta, a que a agência Lusa teve acesso.
Com o intuito de melhorar a saúde dos portugueses, a AGAP apresentou propostas ao parlamento, como benefícios em sede de IRS para os utilizadores de clubes de fitness e saúde, benefícios no IRC para empresas que comparticipem os custos da prática de desporto aos seus colaboradores e a descida do IVA do exercício físico, que “foram ignoradas”.
“O que nós vemos é que há uma grande hipocrisia a nível de todos os partidos. Todos acham que é muito importante melhorar a saúde das pessoas e que o exercício faz bem, mas não é tomada sistematicamente nenhuma medida para aumentar a prática de exercício físico no país”, disse à Lusa o presidente da associação, José Carlos Reis.
José Carlos Reis adiantou que a carta “é mais uma atitude de tentar despertá-los [os deputados] para a necessidade de haver medidas e leis para aumentar a atividade física dos portugueses”.
Segundo dados do último Eurobarómetro da Atividade Física (2017), Portugal encontra-se entre os três países da Europa com piores resultados com 68% de pessoas inativas, números que José Carlos Reis considera assustadores.
“Devia ser um desígnio nacional trazer mais pessoas para o exercício físico que tem benefício diretos na saúde” e nos custos do Serviço Nacional de Saúde, mas será “uma luta sem tréguas”, enquanto os governos não apostarem a nível da prevenção da saúde.
Para ajudar neste desígnio, a associação lançou a campanha nacional “Let’s Be Active” que será divulgada nos media, nos ginásios e nos centros de saúde e que desafia 5.000 pessoas inativas a utilizarem um ginásio gratuitamente por um período de seis semanas.
NACIONAL
HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.
“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.
Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.
Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.
Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.
Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.
O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.
O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
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