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MULHERES EM PORTUGAL RECEBERAM MENOS 8.282 ME DO QUE OS HOMENS EM 2019 – ESTUDO

As mulheres já representam cerca de metade da população ativa e em 2019 criaram riqueza no valor de 99.214 milhões de euros, mas receberam menos 8.282,4 milhões de euros do que os homens, refere um estudo.

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As mulheres já representam cerca de metade da população ativa e em 2019 criaram riqueza no valor de 99.214 milhões de euros, mas receberam menos 8.282,4 milhões de euros do que os homens, refere um estudo.

Esta é a principal conclusão de um estudo feito pelo economista Eugénio Rosa, a propósito do Dia Internacional da Mulher, que se comemora no próximo domingo.

O economista explica no texto introdutório da análise, a que a agência Lusa teve acesso, que utilizou “os poucos dados oficiais existentes” sobre a situação da mulher em Portugal para mostrar a sua importância crescente na vida do país (na população ativa, no emprego, nas principais profissões, na criação anual da riqueza) e para mostrar também as “significativas desigualdades quer na remuneração entre homens e mulheres, quer no emprego”.

Neste âmbito, o estudo refere que se em 2019 as 2,4 milhões de mulheres que trabalham tivessem o mesmo ganho médio que os homens teriam recebido mais 8.282,4 milhões de euros.

“Pagando às mulheres em média uma remuneração inferior àquela que pagam em média aos homens, utilizando como justificação, mesmo não declarada, o género, as entidades patronais obtiveram desta forma aquele lucro extra”, considera Eugénio Rosa.

Citando dados do INE, o estudo salienta que as mulheres têm vindo a aumentar o seu peso no total da população ativa, passando dos 48,8% em 2015 para os 49,4%. Subindo esta percentagem para os 60,2% quando se fala em população ativa com o ensino superior.

Relativamente à população empregada, as mulheres representavam, em 2019, 49% do total.

No ano passado, 49,3% dos empregados com o ensino secundário e pós-secundário eram mulheres e 60% dos empregados com o ensino superior também eram mulheres.

Para salientar a importância das mulheres na criação da riqueza do país, Eugénio Rosa diz que se estima que em 2019 as mulheres tenham criado com o seu trabalho mais de 99.214 milhões de euros, o que corresponde a metade do valor do PIB.

O estudo do economista salienta ainda a importância das mulheres nas várias profissões.

Refere que as mulheres dominam profissões importantes para o crescimento económico e desenvolvimento do país, ao representarem 58,1% dos especialistas de atividades intelectuais e científicas, 43,3% dos técnicos e profissões de nível intermédio, 64,7% do pessoal administrativo, 66,5% do pessoal dos serviços pessoais e vendedores.

Mas, por outro lado, 69,6% dos trabalhadores considerados não qualificados são mulheres.

Apesar da escolaridade média das mulheres empregadas ser superior à dos homens, a maioria dos trabalhadores que recebe o salário mínimo são mulheres.

Em 2019, 31% das mulheres empregadas (746,7 mil) recebia apenas o salário mínimo nacional, enquanto nos homens esta percentagem era de 21%.

No ano passado, a remuneração base média mensal das mulheres era inferior à dos homens em 15,3% e o ganho médio, que inclui subsídios e horas extraordinárias, era inferior em 18,9%.

Segundo Eugénio Rosa, a desigualdade de remuneração entre homens e mulheres varia muito de profissão para profissão, podendo chegar aos 69,9%, nos técnicos de nível intermédio dos serviços juríicos, sociais, desportivos, culturais e similares.

O economista facultou este estudo à CGTP, no início desta semana, quando a central tem em curso um conjunto alargado de iniciativas em defesa da igualdade no trabalho.

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MENOPAUSA: 50% DAS MULHERES EM PORTUGAL ASSUMEM “SENTIR-SE MAL”

Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

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Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

Esta é “a maior de todas as fases da saúde da mulher, ocupando, em média, 40% das suas vidas” e “é, também, a fase em que mais sofrem: cerca de metade das mulheres assumem mal-estar nesta fase o que, comparando com o mal-estar exibido na puberdade (20% das mulheres) é um número 140% superior, e comparando com o mal-estar exibido na maternidade (12% das mulheres) é um número 300% superior”.

A investigação deu continuidade ao estudo, realizado através do projeto Saúdes da Médis e divulgado em 2022, “Saúde e bem-estar das Mulheres, um Potencial a alcançar”, aprofundando o tema da menopausa.

Realizado durante “27 meses”, o trabalho teve por base “245 entrevistas quantitativas, cinco grupos de referência e quatro conversas aprofundadas com profissionais de saúde”, tendo sido entrevistadas 33 mulheres entre os 45 e os 65 anos.

“Vivemos numa sociedade que não está preparada para falar abertamente sobre a menopausa e até a esconde. Isto colide com a necessidade, que ouvimos da boca da maioria das mulheres com quem falámos, que vai precisamente em sentido contrário, ou seja, querem e precisam expor, sem tabus, sintomas, medos e anseios em relação ao tema“, alertou Maria Silveira, responsável de Orquestração Estratégica, Ecossistema de Saúde do Grupo Ageas Portugal, ao qual pertence a Médis.

A investigação complementa a classificação médica e científica da menopausa, que a divide em três fases – perimenopausa, menopausa e pós-menopausa -, e “tendo em conta a visão e os sentimentos das mulheres (a subjetividade)” associa quatro “estados de alma” ao processo: desconhecimento, sofrimento, gestão e libertação.

Segundo o estudo, a fase da menopausa é “muito pouco valorizada e falada” também pelos “médicos e profissionais de saúde”, apesar de lhe serem associados “mais de 30 sintomas” e de 72% das mulheres entre os 45 e os 60 anos viverem num estado permanente de tensão e 50% afirmarem já ter tido um esgotamento ou depressão.

Por outro lado, o facto de não ser “pensada ou preparada (ao contrário da maternidade e da menstruação), aumenta a dificuldade” na sua gestão.

De acordo com os dados da investigação, 52% das mulheres afirmam estar mal ou medianamente preparadas para lidar com esta fase de vida.

Os “desconfortos mais manifestados” são os afrontamentos (69%), dores nas articulações (49%), suores noturnos e/ou perturbações do sono (48%), ansiedade (45%), secura vaginal (42%) e diminuição da libido (37%).

“A nível profissional, 65% das mulheres que se encontram nesta condição sentem discriminação no local de trabalho e 22% já pensou mudar ou abandonar o seu trabalho“.

Quanto à “libertação”, considera-se que, embora seja uma fase pouco falada, deve ser destacada, já que apesar de “alguns dos sintomas poderem durar mais de uma década, a maioria deles acaba por se desvanecer” e “apenas 20% das mulheres dizem ter sintomas há mais de cinco anos”.

“A menopausa não é uma doença, mas uma condição. Sendo diferente de mulher para mulher, existem tantas menopausas quantas as mulheres, o que também dificulta”, disse Maria Silveira, citada num comunicado sobre a iniciativa de hoje “Dar ouvidos e voz à Menopausa”, para divulgar o estudo e que incluiu uma mesa-redonda.

A responsável diz por isso que “ouvir estas mulheres, orientá-las e dar-lhes voz é, em si mesmo, um ótimo ‘medicamento’, além, claro, de um acompanhamento holístico (ginecologia, psicologia, nutrição, exercício físico)”.

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CÃES E GATOS PODERÃO TRANSMITIR “SUPERBACTÉRIAS” A HUMANOS – ESTUDO

Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

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Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

Em comunicado divulgado este sábado, a Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID na sigla em inglês) adianta que a investigação vai ser apresentada no seu Congresso Global a decorrer em Barcelona (Espanha) entre 27 e 30 de abril.

Tendo encontrado “indícios da transmissão de bactérias multirresistentes entre cães e gatos doentes e os seus donos saudáveis em Portugal e no Reino Unido”, o trabalho levanta preocupações “de que os animais de estimação possam atuar como reservatórios de resistência e, assim, ajudar na propagação da resistência a medicamentos essenciais”.

Neste sentido, chama a atenção para a importância de incluir famílias com animais de estimação em programas de vigilância da resistência aos antibióticos, indica o comunicado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a resistência aos antibióticos como uma das maiores ameaças à saúde pública que a humanidade enfrenta.

As infeções resistentes aos medicamentos matam anualmente em todo o mundo mais de 1,2 milhões de pessoas e prevê-se que em 2050 sejam 10 milhões, se não forem tomadas medidas.

“Estudos recentes indicam que a transmissão de bactérias de resistência antimicrobiana (RAM) entre humanos e animais, incluindo animais de estimação, é crucial na manutenção dos níveis de resistência, desafiando a crença tradicional de que os humanos são os principais portadores de bactérias RAM na comunidade”, afirma a investigadora principal Juliana Menezes, citada no comunicado.

“Analisar e compreender a transmissão de bactérias RAM de animais de estimação para humanos é essencial para combater eficazmente a resistência antimicrobiana” em pessoas e animais, acrescenta a estudante de doutoramento, do Laboratório de Resistência aos Antibióticos do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa.

O estudo envolveu cinco gatos, 38 cães e 78 pessoas em 43 casas em Portugal e 22 cães e 56 indivíduos em 22 habitações no Reino Unido. Todos os humanos eram saudáveis e todos os animais de estimação tinham infeções da pele e tecidos moles ou infeções do sistema urinário.

Os cientistas testaram amostras de fezes e urina e esfregaços de pele dos animais e dos seus donos para detetar Enterobacterales (família de bactérias que inclui a Escherichia coli e a Klebsiella pneumoniae) resistentes a antibióticos comuns.

O foco foram as bactérias resistentes “às cefalosporinas de terceira geração” (dos mais importantes antibióticos, segundo a OMS) e “às carbapenemas (parte da última linha de defesa quando outros antibióticos falham)”.

Segundo o comunicado, “não foi possível comprovar a direção da transmissão”, mas “em três dos lares de Portugal, o timing dos testes positivos para a bactéria produtora de ESBL/AmpC sugere fortemente que, pelo menos nestes casos, a bactéria tinha passado do animal de estimação para o humano”.

Juliana Menezes considera que “aprender mais sobre a resistência nos animais de estimação ajudaria no desenvolvimento de intervenções fundamentadas e direcionadas, para defender a saúde animal e humana”.

Carícias, toques ou beijos e tocar nas fezes do animal permitem a passagem das bactérias entre os cães e os gatos e os seus donos, pelo que os investigadores pedem atenção à lavagem das mãos após fazer festas aos animais ou tratar dos seus dejetos.

“Quando o seu animal de estimação não estiver bem, analise a possibilidade de o isolar num quarto para evitar a propagação de bactérias pela casa e limpe bem o resto da habitação”, aconselha a investigadora.

Todos os cães e gatos ficaram sem infeções depois de terem sido tratados.

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