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MODALISBOA: SUSTENTABILIDADE FOI TEMA CENTRAL EM EDIÇÃO ATENTA AO CORONAVÍRUS

A edição da ModaLisboa que hoje termina foi ainda mais palco para a sustentabilidade, no ano em que Lisboa é Capital Verde Europeia, tendo sido ainda um evento marcado pela atenção da organização devido à ameaça do novo coronavírus.

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A edição da ModaLisboa que hoje termina foi ainda mais palco para a sustentabilidade, no ano em que Lisboa é Capital Verde Europeia, tendo sido ainda um evento marcado pela atenção da organização devido à ameaça do novo coronavírus.

A sustentabilidade na indústria da moda tem sido um tópico abordado na ModaLisboa nas últimas edições, mas à 54.ª tornou-se no tema central da programação aberta ao público.

“[Este é um] caminho que começámos há um ano e meio e internamente. A partir desse movimento interno, começámos na ModaLisboa a procurar e a criar momentos de informação sobre isso, através das ações abertas ao público, porque é aí também que se pode discutir, são esses os momentos de discussão”, referiu a diretora da ModaLisboa, Eduarda Abbondanza, em declarações à Lusa, nas antigas Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento (OGFE), onde decorre a iniciativa.

Recordando que a 54.ª edição da ModaLisboa “faz parte da programação da Lisboa Capital Verde Europeia 2020”, Eduarda Abbondanza destacou a “grande reflexão, também nas coleções [apresentadas], desse assunto, desse problema”.

“Já fizemos muitas ‘talks’ de informação, de debate, mas nesta edição era muito importante mostrar exemplos, marcas que são giras, ‘trendy’, ‘up to date’ e que são ao mesmo tempo sustentáveis, são corretas, digamos”, afirmou, lembrando também que as marcas presentes no ‘Wonder Room’ (loja temporária a funcionar durante a ModaLisboa) foram “escolhidas com base no critério sustentabilidade”.

A atualidade acabou por forçar a entrada de um outro assunto na 54.ª edição: a epidemia de Covid-19 detetada em dezembro, na China, e que já provocou cerca de 3.600 mortos entre mais de 105 mil pessoas infetadas numa centena de países e territórios.

Antes do início da 54.ª edição, “foi um stress muito grande, uma pressão muito grande”, partilhou Eduarda Abbondanza.

“Começámos a preparar-nos ainda sem ter cá chegado [a Portugal], depois apanhámos em vésperas os primeiros dois infetados [que foram confirmados na segunda-feira], e depois fomos sempre fazendo a ModaLisboa, mas claro que nos apetrechámos de tudo aquilo que são as orientações para uma situação destas”, referiu.

Eduarda Abbondanza esteve recentemente na feira de arte contemporânea ARCOmadrid, em Espanha, a “observar como funcionavam as coisas”. “Estamos muito mais rigorosos”, considerou.

A organização da ModaLisboa está a acompanhar a situação “não de uma forma de fachada, mas de uma forma consciente, porque ninguém quer ficar doente”.

“Temos consciência que fizemos tudo o que está ao nosso alcance, monitorizámos toda a gente que trabalha connosco”, afirmou Eduarda Abbondanza, acrescentando que foi necessário “substituir internamente oito pessoas”.

Além disso, “obviamente a imprensa italiana não veio, imprensa das zonas afetadas e também de zonas que não são as de risco”.

Com um plano de contingência definido, a organização avaliou a situação no final de cada dia. “Cada dia é um dia. Ao final do dia vemos como correu, se é preciso mudar alguma coisa e decidimos se no dia seguinte se mantém ou se se faz à porta fechada. Chegámos até hoje, estamos muito agradecidos, passámos pelo buraco da agulha. Tudo o que podíamos fazer está feito e fomos fazendo assim”, disse.

A epidemia do novo coronavírus acabou por fazer desta uma edição “mais trabalhosa e de alguma maneira preocupante” para a organização.

Todos os envolvidos passaram a iniciativa “muito alerta e muito atentos” e a cumprir as recomendações: “de x em x tempo toda a gente vai lavar as mãos e toda a gente tem um frasquinho de ‘álcool gel’ no bolso. Independentemente de haver por todo o lado, nós temos connosco”.

A 54.ª edição acaba hoje, depois da apresentação da coleção de Dino Alves, marcada para as 21:00, mas o trabalho continua.

“Temos que recolher informação pessoa a pessoa até 15 dias depois disto. Se acontecer alguma coisa, temos contactos e sabemos tudo. Depois serão queimados os dossiers por causa da proteção de dados”, disse.

Além disso, “enquanto o recinto está aberto há sempre médico e enfermeiros de prevenção e uma sala de isolamento”.

Ao longo dos três dias que a ModaLisboa ‘ocupou’ as OGFE, no Campo de Santa Clara — entre sexta-feira e hoje -, viu-se uma ou outra pessoa de máscara no recinto, mas mais por uma questão de estilo, já não eram as típicas máscaras que se compram nas farmácias, mas sim máscaras noutros tecidos ou em pele.

No recinto, foram espalhados várias cartazes da Direção-Geral da Saúde e distribuídos panfletos, com recomendações em relação ao novo coronavírus, como espirar para a parte de dentro do cotovelo ou lavar frequentemente as mãos.

A 54.ª edição, na qual são apresentadas as coleções para o próximo outono/inverno, tinha começado na quinta-feira, nos Paços do Concelho.

Hoje, foram apresentadas as coleções de Constança Entrudo, Hibu, Awaytomars, Ricardo Andrez, Aleksandar Protic e Ninamounah.

A ModaLisboa regressa em outubro, para a apresentação das coleções para a primavera/verão de 2021.

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PORTO: JUSTIÇA VAI INVESTIGAR ALEGADOS ATAQUES A IMIGRANTES

O Ministério Público (MP) abriu três inquéritos para investigar os ataques contra imigrantes ocorridos na cidade do Porto na madrugada de sexta-feira, que já levaram à detenção de uma pessoa, informou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).

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O Ministério Público (MP) abriu três inquéritos para investigar os ataques contra imigrantes ocorridos na cidade do Porto na madrugada de sexta-feira, que já levaram à detenção de uma pessoa, informou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).

Num comunicado, divulgado na sua página na internet, a PGRP refere que foi determinada a instauração de três inquéritos, cada um deles por episódios distintos, e que correm termos no DIAP da Procuradoria da República do Porto.

Em causa estão os episódios de violência ocorridos na madrugada do dia 03 de maio praticados contra imigrantes, de nacionalidades argelina e marroquina, que, segundo a Procuradoria, são suscetíveis de integrar infrações criminais de natureza pública.

Na mesma nota a PGR dá conta de que num dos inquéritos foi detido em flagrante delito um dos alegados autores das agressões.

Segundo a Procuradoria, o suspeito, que está indiciado pela prática dos crimes de detenção de arma proibida e de ofensa à integridade física qualificada, foi sujeito a primeiro interrogatório judicial, no dia 03 de maio, tendo-lhe sido aplicada medida de coação privativa da liberdade”.

Esta segunda-feira, o executivo municipal do Porto, liderado pelo independente Rui Moreira, repudiou e classificou de racista o ataque a imigrantes, dizendo que a tolerância deve ser zero.

Os eleitos pelo Movimento “Rui Moreira: Aqui há Porto”, PSD, PS, CDU e BE condenaram veemente este ataque na reunião pública da câmara, frisando que o Porto é uma cidade “tolerante, aberta e de liberdade”.

Estas posições surgiram depois de, no início da reunião, o autarca ter dito que este ataque é “inaceitável e um crime de ódio que não pode ser relativizado a qualquer título”.

Na madrugada de sexta-feira, vários imigrantes foram agredidos em três locais distintos da cidade do Porto, sendo que pelo menos dois dos agredidos receberam assistência no Hospital de São João.

Num dos casos, o ataque deu-se na casa de 10 imigrantes, na Rua do Bonfim, que foi invadida por um grupo de 10 homens.

Na sequência das diversas agressões, seis homens foram identificados e um foi detido por posse de arma ilegal, tendo sido presente a tribunal e ficado em prisão preventiva.

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CASTELO BRANCO VAI INSTALAR SISTEMA DE VIDEOVIGILÂNCIA NA CIDADE

A Câmara Municipal de Castelo Branco e o Comando Distrital da PSP celebraram hoje um protocolo para a instalação de um sistema de videovigilância na cidade, cujo objetivo é aumentar a prevenção e a sensação de segurança dos cidadãos.

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A Câmara Municipal de Castelo Branco e o Comando Distrital da PSP celebraram hoje um protocolo para a instalação de um sistema de videovigilância na cidade, cujo objetivo é aumentar a prevenção e a sensação de segurança dos cidadãos.

“Hoje é um dia importante para Castelo Branco. A instalação do sistema de videovigilância é uma mais-valia. A videovigilância não substitui os agentes da PSP, mas é um mecanismo adicional para fazer face à criminalidade”, afirmou o comandante da PSP de Castelo Branco, Rafael Marques.

A assinatura do protocolo decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, após a realização de uma reunião do Conselho Municipal de Segurança de Castelo Branco, que estava inativo desde 2015.

Apesar da diminuição da criminalidade em Castelo Branco, o superintendente Rafael Marques explicou que este é um sistema que contribui para “o aumento da prevenção, para a identificação de suspeitos de crime após a ocorrência dos mesmos e aumenta ainda a sensação de segurança nos cidadãos”.

“É uma ferramenta importante que a PSP tem e é uma mais-valia. O processo vai ser longo e nunca estará pronto em menos de um ano. Mas vamos dar aqui um salto em termos de segurança. Temos de ser ambiciosos”, concluiu.

Já o presidente da Câmara de Castelo Branco realçou que a autarquia vai financiar a implementação da videovigilância na cidade e a PSP fica com a responsabilidade de operar e de dar formação e credenciação dos agentes para operar o sistema.

“Trata-se de um processo que está numa fase muito inicial e cuja implementação poderá chegar aos 100 mil euros. O sistema, em nenhuma circunstância, viola a privacidade dos cidadãos. Será um sistema operado por agentes credenciados e a captação de imagens é recolhido por câmaras em ambiente seguro”, afirmou Leopoldo Rodrigues.

O autarca referiu ainda que a assinatura do protocolo tem como objetivo aumentar a segurança e a perceção de segurança por parte dos cidadãos albicastrenses.

A partir de agora, vai começar a ser desenvolvido o trabalho de definição dos locais para colocar as câmaras de videovigilância por parte da PSP, bem como todo o processo burocrático inerente à implementação do sistema.

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