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PORTO: PORTUGAL FASHION À PORTA FECHADA – DECISÃO INÉDITA

A 46.ª edição do Portugal Fashion realizou-se hoje no Porto à porta fechada pela primeira vez em 25 anos, por causa da pandemia da Covid-19, e só não foi cancelada, porque a organização assegurou planos de contingência.

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A 46.ª edição do Portugal Fashion realizou-se hoje no Porto à porta fechada pela primeira vez em 25 anos, por causa da pandemia da Covid-19, e só não foi cancelada, porque a organização assegurou planos de contingência.

“É a primeira vez em 25 anos de história que fazemos um evento à porta fechada. Não foi uma decisão nada fácil, mas teve de ser. Tivemos de fazer vários planos e ir ponderando em função da evolução da situação em Portugal. Fomos sempre acompanhados também pela Direção Geral de Saúde [DGS], pelo Governo e, portanto, esta decisão foi muito ponderada a vários níveis”, declarou à Lusa Mónica Neto, diretora do Portugal Fashion.

Questionada pela Lusa sobre se foi ponderado cancelar o evento de moda, Mónica Neto assumiu que a hipótese do cancelamento esteve em avaliação e teria acontecido se as autoridades de saúde tivessem aconselhado que era a melhor solução.

“Se as autoridades de saúde nos tivessem dito que era a melhor solução, nós tê-lo-íamos feito. Não tivemos esse aconselhamento e, portanto, conseguimos assegurar aquilo que é também uma missão nossa, que é dar continuidade ao nosso trabalho de promoção [da moda portuguesa] dentro do calendário internacional das semanas de moda”, explicou Mónica Neto.

Adiar o Portugal Fashion ia “comprometer muito a nossa estratégia” e, portanto, o foco foi manter aquilo que é a “nossa capacidade de promoção e de contribuição”, justificou, observando que já há “muitas fábricas que começam a ser tocadas pela emergência de fechar portas” e que não realizar o Portugal Fashion, de 12 a 14 de março, teria muitas consequências para os ‘designers’ portugueses.

Esta 46.ª edição do Portugal Fashion tem o acesso limitado a profissionais da moda e jornalistas, e está a transmitir em ‘streaming’ (transmissão em direto pela Internet) os desfiles previstos até ao próximo sábado, dia 14.

Além das portas fechadas ao público, o Portugal Fashion desenvolveu internamente vários cuidados logísticos e organizativos.

“Tivemos de nos repensar a vários níveis e é uma responsabilidade grande, mas estamos todos envolvidos em fazer da melhor forma aquilo que estamos a fazer, que é trabalhar”, declarou Mónica Neto.

A ‘designer’ Inês Torcato cancelou hoje o desfile previsto para esta noite, e a organização, por seu turno, já tinha anunciado que ia cancelar o desfile de Luís Borges, “por se tratar de um formato que envolveria uma festa”, com “várias pessoas num espaço mais restrito”, bem como o desfile do ‘designer’ italiano Gilberto Calzolari, porque o criador e equipa vinham de Itália, país com transmissão comunitária ativa, na pandemia Covid-19.

O desfile de Júlio Torcato, agendado para sábado, às 21:30, também foi cancelado, assim como os desfiles das marcas de Concreto e Meam.

O Portugal Fashion prossegue na sexta-feira, dia 13, no edifício da Alfândega, com o primeiro desfile agendado para as 16:30 com o ‘designer’ Estelita Mendonça a apresentar a nova coleção outono/inverno 2020/21.

Ao longo dia estão previstos desfiles dos Hugo Costa, Sophia Kah, Diogo Miranda e Luís Onofre.

O Portugal Fashion é um projeto da responsabilidade da Associação Nacional de Jovens Empresários, financiado pelo Portugal 2020, no âmbito do Compete 2020 – Programa Operacional da Competitividade e Internacionalização, com fundos provenientes da União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.600 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou hoje o número de infetados, que registou o maior aumento num dia (19), ao passar de 59 para 78, dos quais 69 estão internados.

A região Norte continua a ser a que regista o maior número de casos confirmados (44), seguida da Grande Lisboa (23) e das regiões Centro e do Algarve, ambas com cinco casos confirmados da doença.

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PÓVOA DE VARZIM: LIPOR ABRE NOVO EQUIPAMENTO PARA COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS VERDES

A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

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A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

A infraestrutura, localizada na freguesia de Laúndos, servirá como um parque de compostagem de resíduos verdes, provenientes da recolha seletiva, que serão transformados numa espécie de adubo que pode ser utilizado como corretivo agrícola.

O equipamento, que representa um investimento de cerca de dois milhões de euros, apoiado por fundos comunitários, insere-se na estratégia de valorização orgânica de biorresíduos, recolhidos seletivamente, e pretende contribuir para o cumprir da meta de preparação para reutilização e reciclagem, que em 2030 terá de atingir 60% do total de resíduos produzidos.

“Este tipo de infraestrutura já existe muito em França e nos Países Baixos, mas será a primeira de algumas que a Lipor pretende construir. Neste momento, a fábrica, em Ermesinde [Valongo], não consegue valorizar estes resíduos verdes, e com este parque estamos a contribuir para a melhoria do ambiente”, explicou Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim.

O autarca e também administrador da Lipor explicou que o parque vai aceitar, por exemplo, resíduos de jardins e outros materiais orgânicos, e que, através de um processo de compostagem, vai transformá-los em adubos que serão distribuídos gratuitamente à população.

“A recolha dos resíduos será feita através dos sacos que já existem para a recolha seletiva na cidade, ou, caso se tratem de profissionais, podem ser depositados no local. Depois de tratados, esses resíduos dão lugar a um adubo que qualquer um pode levantar, gratuitamente, para aplicar nos seus jardins”, explicou Aires Pereira.

O Parque de Compostagem de Resíduos Verdes de Laúndos terá uma capacidade estimada de 8.000 toneladas por ano de resíduos verdes provenientes de recolha seletiva dos municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, prevendo-se a produção de mais de 2.000 tonelada por ano de composto.

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ALTO MINHO: EMPRESÁRIOS CONGRATULAM-SE COM FIM DE PORTAGENS NA A28

A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

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A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

A proposta do PS, aprovada na quinta-feira, pretende acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 -Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 — Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

A proposta foi aprovada com os votos a favor dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN.

A proposta aprovada, na quinta-feira, na generalidade – que de acordo com os socialistas tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros – entrará em vigor em 1 de janeiro de 2025, segundo o projeto de lei do PS.

Esta sexta-feira, em comunicado, a CEVAL, que representa cerca de 5.000 empresas do distrito de Viana do Castelo que empregam mais de 19.000 trabalhadores, sublinha que a decisão “cumpre um velho anseio de transformar o Alto Minho mais competitivo”.

“Fez-se justiça para com o Alto Minho, pois sempre nos mostrámos contra a existência de pórtico junto à zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo. Sempre quisemos a eliminação do pórtico para nunca empurrar o problema para o concelho vizinho de Esposende e, depois de tanta luta, finalmente houve uma aprovação que, assim que se concretizar, virá impulsionar o desenvolvimento reforçando a competitividade deste território”, defende o presidente da CEVAL, Luís Ceia, citado na nota.

Segundo a CEVAL, “o Alto Minho perdeu capacidade competitiva com a introdução de portagens nesta ex-SCUT (vias sem custo para o utilizador), em 2011, que obrigou as empresas e empresários a reinventarem-se em busca de soluções para fazer face às dificuldades”.

“Os constrangimentos causados pela existência do pórtico do Neiva sempre foram muitos, condicionando a mobilidade de quem diariamente precisa circular na A28 e, obrigando as empresas a maiores despesas de deslocação, uma vez que esta é uma via de comunicação essencial para Viana do Castelo, sem que existam outras vias capazes de facilitar as deslocações rodoviárias”.

A CEVAL espera que “a medida possa ser aplicada o quanto antes para que seja reposta a justiça que este território merece”.

Desde a implementação da cobrança de portagens, a luta pela sua eliminação tem mobilizado movimentos cívicos e partidos políticos, e resultou, em 2021, por proposta do PSD, na aplicação de um desconto de 50% no valor da taxa.

Em fevereiro de 2020, uma recomendação do BE ao Governo para a abolição do pagamento de portagens na Autoestrada 28 (A28), entre Viana do Castelo e o Porto, foi chumbada no parlamento, com os votos contra do PS.

PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberam abstiveram-se, enquanto BE, PCP, PAN, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram a favor.

A eliminação ou relocalização do pórtico de Neiva da A28, outra batalha de empresários, autarquias e partidos políticos, ganhou forma de recomendação ao Governo, também em 2021, após a aprovação de um projeto de resolução do PSD.

Já antes, em 2017, a petição “Pela eliminação do pórtico de Neiva, pórtico 4 da A28, entre Neiva e Darque”, promovida pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), falhou o objetivo.

Situado junto à zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, aquele pórtico tem sido considerado um entrave à atividade empresarial do distrito.

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