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VILA FLOR: MUSEU BERTA CABRAL EM ‘RISCO’ POR FALTA DE DINHEIRO PARA MANUTENÇÃO

A localidade de Vila Flor tem um museu considerado “singular” com um espólio que testemunha séculos da vivência deste concelho do distrito de Bragança mas que está em risco por falta de dinheiro para obras.

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A localidade de Vila Flor tem um museu considerado “singular” com um espólio que testemunha séculos da vivência deste concelho do distrito de Bragança mas que está em risco por falta de dinheiro para obras.

“Onde é que arranjamos financiamento” é a pergunta do presidente da Câmara, Fernando Barros, que não pode candidatar-se às linhas de financiamento da Cultura porque o Museu Municipal Berta Cabral não faz parte da rede nacional de museus.

O autarca pediu ajuda à Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN), entidade que garantiu à Lusa estar a trabalhar com a autarquia para encontrar soluções para este “caso museológico muito singular”.

O Museu foi fundado em 1957 por Raul de Sá Correia, antigo Secretário da Câmara Municipal de Vila Flor, recebeu o nome de Berta Cabral, a primeira mulher autora de uma gramática de português, e está instalado no antigo Solar dos Aguilares, um edifício do século XIII que já teve vários usos, nomeadamente foi Paços do Concelho.

Todas as peças que ali se encontram foram doadas por gente do concelho e contam séculos de história, desde pergaminhos, numismática, arte sacra, pintura, documentos de famílias, os dois forais de Vila Flor.

As salas estão ainda repletas de arquivos de publicações de jornais sobre figuras nacionais e locais, coleções de peças de África, mobiliário diverso e objetos mais recentes como uma coleção de máquinas de escrever com exemplares das mais antigas às mais modernas.

“É um património espantoso, é fruto de uma vida de um homem que foi o fundador, Raul Sá Correia, que nasceu em 1900 e dedicou toda a sua vida aquele espólio. Está ali a história do nosso concelho e se calhar até da região”, descreveu à Lusa o autarca, para quem este “é dos museus mais genuínos”.

O problema é que o museu precisa de obras e as mesmas “de ter todo um acompanhamento museológico de técnicos que façam a conservação, o inventário, os restauros”.

O processo “enferma de um problema”, segundo o presidente da Câmara, pois por ser um museu municipal, quando abrem candidaturas para requalificação de museus nos fundos comunitários, Vila Flor não pode candidatar-se por este espaço não pertencer à rede nacional de museus.

“Temos um plano para requalificar o museu, falta-nos efetivamente é o financiamento”, salientou, explicando que não se trata de “obras de grande monta”, que estima podem ser feitas com “300 a 400 mil euros”.

O edifício precisa de ser requalificado com a instalação de climatização “para que as peças não fiquem deterioradas e precisa de uma comunicação interior”.

Em relação ao espólio, segundo disse, “as peças precisavam de ser todas elas desinfestadas e ser feita ali uma pequena seleção”, além da catalogação.

“Temos uma parte que é uma recolha de publicações de jornais sobre as entidades mais conhecidas no país e de personagens regionais que merecia ser todo ela digitalizada”, exemplificou.

A requalificação implicaria a retirada das peças para outro espaço que, de acordo com Fernando Barros, já está preparado, para ser feita a desinfestação e conservação, a realização de obras no museu e o regresso do espólio depois da intervenção concluída.

A Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) assegurou à Lusa que “tem vindo a acompanhar as diligências efetuadas pelo Município de Vila Flor com vista à recuperação do Museu Municipal Berta Cabral”.

“Trata-se de um caso museológico muito singular, já que o espólio do museu é constituído por coleções muito diversas de pintura, arqueologia, etnografia, artesanato africano, arte sacra, numismática e medalhística, entre outros, e de especial relevância no seio da comunidade em que se insere”, considerou, num esclarecimento por escrito.

Aquele organismo salientou ainda que “está a colaborar com a autarquia no estudo de instrumentos de financiamento possíveis, bem como na preparação do projeto museológico para aquele espaço”.

Com este museu e novos núcleos que estão a ser instalados pelo concelho, o município de Vila Flor pretende criar um roteiro cultural com as memórias e identidade das gentes locais.

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PORTO: MP QUER FERNANDO MADUREIRA E “POLACO” NA PRISÃO POR AGRESSÃO A POLÍCIAS

O Ministério Público (MP) pediu a condenação de Fernando Madureira e de outros oito arguidos acusados de agressões a agentes da PSP, que protegiam adeptos do Benfica, antes de uma partida de hóquei em patins, em 2018.

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O Ministério Público (MP) pediu a condenação de Fernando Madureira e de outros oito arguidos acusados de agressões a agentes da PSP, que protegiam adeptos do Benfica, antes de uma partida de hóquei em patins, em 2018.

O processo, que está a ser julgado no Tribunal do Bolhão, no Porto, tem nove arguidos, incluindo Madureira, líder da claque Super Dragões, Hugo Carneiro, conhecido por “Polaco” – ambos em prisão preventiva no âmbito da “Operação Pretoriano” -, e outros sete elementos, acusados do crime de participação em rixa no contexto de espetáculo desportivo.

Nas alegações finais, a procuradora do MP pediu a condenação de todos os arguidos, alguns a penas efetivas de prisão, mas sem especificar nomes, admitindo que, em relação aos arguidos primários (sem antecedentes criminais), as penas possam ser suspensas ou substituídas pelo pagamento de multa.

A magistrada sustentou que os arguidos agiram “em coautoria e em comunhão de esforços”, sublinhando “a gravidade dos factos, o tumulto criado e o número de intervenientes” na rixa, que, refere a acusação do MP, envolveu o arremesso de pedras e de tochas contra os agentes policiais, que protegiam os adeptos do Benfica que chegavam à estação de Metro do Dragão, para assistirem ao jogo de hóquei em patins, em abril de 2018, no Pavilhão Dragão Caixa.

Para a procuradora do MP, os testemunhos dos agentes da PSP e as imagens de videovigilância “desmentem” as versões apresentadas em julgamento por Fernando Madureira e por outros três arguidos – cinco mantiveram-se em silêncio -, segundo as quais nada tiveram a ver com a rixa, pois estavam a distribuir bilhetes quando se aperceberam “da confusão instalada junto ao metro”.

O MP frisa que as testemunhas colocaram “todos os arguidos” no local da contenda, lembrando que um dos agentes policiais foi atingido na face por uma pedra arremessada pelo grupo.

Advogados de defesa argumentam

Já o advogado de Fernando Madureira, que assistiu à sessão por videoconferência a partir do estabelecimento prisional onde está em prisão preventiva, apontou “incongruências” aos depoimentos dos agentes policiais, sustentando não ter havido qualquer tipo de premeditação ou “coautoria moral” por parte do seu cliente.

Gonçalo Cerejeira Namora sublinhou que nada se pode provar contra o seu constituinte, pois o mesmo nada teve a ver com os factos em julgamento, acrescentando que Madureira estava a distribuir cerca de 600 bilhetes para o jogo de hóquei em patins.

Nesse sentido, o advogado pugnou pela absolvição do seu constituinte.

O advogado de Hugo “Polaco” também pediu a absolvição do seu cliente e de outro arguido, negando a participação dos seus constituintes na rixa, mas admitiu a condenação de outros dois arguidos, os quais assumiram a sua intervenção nos factos, mas a penas de multa, pois, disse, são ambos primários.

As restantes defesas pediram igualmente a absolvição dos respetivos constituintes.

A leitura da sentença ficou marcada para 23 de maio, às 9h30.

Em julgamento estão alegadas agressões a adeptos do Benfica e a agentes da PSP cometidas antes de um jogo de hóquei em patins, em 2018, nas imediações do Estádio do Dragão e do pavilhão do FC Porto.

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AVEIRO: ATLETA MORREU EM MARATONA APÓS PARAGEM CARDIORRESPIRATÓRIA

Um atleta de 43 anos que participava este domingo na maratona de Aveiro sofreu uma paragem cardiorrespiratória no decorrer da prova, acabando por morrer, disse à Lusa fonte da Câmara de Aveiro.

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Um atleta de 43 anos que participava este domingo na maratona de Aveiro sofreu uma paragem cardiorrespiratória no decorrer da prova, acabando por morrer, disse à Lusa fonte da Câmara de Aveiro.

Segundo a fonte, o incidente ocorreu ao quilómetro 33, a vítima foi assistida no local e transportada ainda com vida para o hospital onde acabou por morrer.

O atleta era português, residente na Grande Lisboa, acrescentou.

O vencedor da maratona foi o marroquino Mohamed Chaaboud, com o tempo de 02:09:19.290.

O atleta português melhor classificado nesta prova foi Carlos Costa que chegou à meta em quinto lugar.

A maratona levou a Aveiro mais de 20 mil pessoas, de 91 nacionalidades diferentes.

Organizada pela Global Sport, promovido pelo Município de Aveiro e Turismo do Centro de Portugal e com o apoio do Município de Ílhavo, a prova dividiu-se em quatro distâncias: a maratona, 42 quilómetros, a meia-maratona, 21 quilómetros, corrida, 10 quilómetros, e a caminhada, 5 quilómetros.

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