REGIÕES
BRAGANÇA: QUARENTENA OBRIGATÓRIA PARA QUEM CHEGAR DO EXTERIOR – CORONAVÍRUS
A Autoridade Regional de Saúde determinou quarentena obrigatória para todos os cidadãos que regressem do estrangeiro ao distrito de Bragança para a contenção do risco de contágio da Covid-19, numa região envelhecida com população de risco.
A Autoridade Regional de Saúde determinou quarentena obrigatória para todos os cidadãos que regressem do estrangeiro ao distrito de Bragança para a contenção do risco de contágio da Covid-19, numa região envelhecida com população de risco.
A medida data de quinta-feira e determina que “todos os cidadãos que regressem do estrangeiro permaneçam em isolamento profilático pelo período de 14 dias a contar do dia da chegada”.
Esta determinação já foi dada a conhecer aos 12 municípios do distrito, “para atuação imediata”, lê-se no despacho assinado por Inácia Rosa, delegada de Saúde coordenadora da Unidade de Saúde Pública do Nordeste.
A Autoridade de Saúde justifica que “perante a atual situação de infeção por Covid-19 urge que sejam tomadas medidas para contenção máxima de possível risco de contágio”.
O regresso de emigrantes, mas sobretudo dos que residem em outras zonas de Portugal às aldeias do Nordeste Transmontano é a principal preocupação das autoridades locais, como já tinha manifestado, na quinta-feira, o presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil, Francisco Guimarães.
Em declarações à Lusa, o presidente da comissão apelou a todos que estão a regressar ao Nordeste Transmontano, seja de outros países ou de outras zonas, nomeadamente do litoral português, para que pensem na população envelhecida desta região e mais vulnerável ao novo coronavírus.
“Esta é a parte pior que temos neste momento. Nas aldeias a população é idosa, já somos tão poucos que, se não houver cuidado por parte dos que estão a regressar, isto é para dizimar tudo”, alertou.
O apelo para que se protejam os mais idosos resulta das preocupações manifestadas numa reunião, na quinta-feira, da Comissão Distrital da Proteção Civil de Bragança, que pede também o controlo sanitário nas fronteiras e o recurso ao Exército para reforçar a fiscalização.
Desde o fecho da fronteira com Espanha, na segunda-feira, que o distrito de Bragança tem apenas um ponto de passagem na fronteira de Quintanilha, em Bragança, onde estão as forças de segurança, mas não é feito qualquer teste de saúde a quem entra no país.
“Estamos a receber gente de todo o lado, era importante que houvesse controlo e despistagem dos que podem trazer o vírus”, disse à Lusa Francisco Guimarães.
O distrito de Bragança tem vários outros pontos de fronteira que estão fechados, mas a Proteção Civil tem conhecimento de casos que contornam as barreiras físicas colocadas nestes locais.
Para evitar estas situações, a comissão pede ao Governo “vigilância permanente 24 horas nas fronteiras que se encontram fechadas”.
O presidente da comissão confirmou à Lusa que têm entrado muitos emigrantes por estes dias, que regressam ao país porque as empresas estão a fechar, nomeadamente em França.
As matrículas estrangeiras em maior número são, no entanto da Bélgica, de emigrantes que são desta região, mas que por ali, concretamente em Quintanilha, entram em Portugal para chegarem a outras zonas do país.
No distrito de Bragança há sete casos confirmados de Covid-19.
Em Portugal, os últimos números da Direção-Geral da Saúde (DGS) dão conta de 785 casos confirmados de infeção. Há também quatro mortos.
Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira até às 23:59 de 02 de abril, segundo o decreto publicado na quarta-feira em Diário da República, que prevê a possibilidade de confinamento obrigatório compulsivo dos cidadãos em casa e restrições à circulação na via pública, a não ser que tenham justificação.
REGIÕES
FÁTIMA: SANTUÁRIO RECEBEU 6,2 MILHÕES DE PEREGRINOS EM 2024, MENOS 600 MIL QUE EM 2023
O Santuário de Fátima recebeu 6,2 milhões de peregrinos no ano passado, menos 600 mil que em 2023, quando se realizou a Jornada Mundial da Juventude e o Papa Francisco esteve no templo, foi hoje anunciado.
O Santuário de Fátima recebeu 6,2 milhões de peregrinos no ano passado, menos 600 mil que em 2023, quando se realizou a Jornada Mundial da Juventude e o Papa Francisco esteve no templo, foi hoje anunciado.
“Em 2024, o acolhimento de peregrinos voltou a fixar-se acima dos seis milhões. Foram 6,2 milhões os fiéis que participaram em pelo menos uma celebração. É este o critério em que assenta o registo anual de peregrinos”, afirmou a diretora do gabinete de comunicação da instituição, Patrícia Duarte, no 46.º Encontro de Hoteleiros de Fátima.
Segundo Patrícia Duarte, este número “revela um decréscimo face aos 6,8 milhões registados no ano anterior”, assinalando, contudo, que os dados de 2023 não podem ser analisados “sem o efeito da Jornada Mundial da Juventude [JMJ, em Lisboa] e da visita do Papa Francisco a Fátima”.
“No período de 24 de julho a 10 de agosto do ano passado, esteve na Cova da Iria mais de um milhão de fiéis. Se extraíssemos das estatísticas de 2023 o impacto desses momentos significativos — JMJ e Papa -, constataríamos que, em 2024, o santuário registou, não uma redução, mas, sim, um aumento no número de peregrinos”, disse.
Quanto às celebrações nos diversos espaços do templo mariano, os dados hoje divulgados apontam para um aumento: 10.813 celebrações, mais 1.256 do que em 2023. Das celebrações realizadas, 4.629 foram oficiais e 6.184 particulares.
Já relativamente aos grupos de peregrinos organizados, isto é, os que se inscreveram em serviços do santuário, “constata-se que, em 2024, deslocaram-se a Fátima 5.231”, um crescimento de 9,5% face a 2023. Destes, 1.213 grupos são portugueses e 4.018 estrangeiros.
Também o número de peregrinos inscritos nos grupos organizados cresceu, totalizando 610.500 (mais 15% relativamente a 2023), destacando-se os peregrinos nacionais, que foram 435.609.
Entre os grupos de peregrinos oriundos do estrangeiro, o santuário contabilizou 88 países, sendo Europa, América e Ásia “os continentes mais representados” no ano passado.
Espanha continua a ser o país estrangeiro com maior número de peregrinações registadas (657 grupos e 40.130 peregrinos), seguindo-se Polónia, o país de onde era originário o Papa João Paulo II, que visitou três vezes o santuário (550 grupos e 24.224 peregrinos) e Estados Unidos da América (515 grupos e 19.435 peregrinos).
Logo depois surgem Itália (399 grupos), Brasil (271), Filipinas (194), Coreia do Sul (173), México (107), França (98) e Índia (81).
O santuário assinalou que, no ano passado, surgiram três novos países com peregrinações organizadas: Bahrein, Belize e Montenegro.
Entre as 1.213 peregrinações nacionais, predominam as oriundas das dioceses de Lisboa, com 319 grupos, Porto (190) e Braga (124).
Relativamente ao momento do ano que os grupos escolhem para se deslocar a Fátima, no caso dos portugueses verifica-se que “maio, outubro e setembro são, por esta ordem, os meses de maior afluência”.
Setembro destaca-se pelo número de peregrinos – cerca de 221 mil – para o qual “concorre fortemente a Bênção dos Capacetes”, que “tem vindo a mobilizar cada vez mais motociclistas”, observou Patrícia Duarte.
“Entre os grupos estrangeiros, os meses de outubro, setembro e maio, surgem, por esta ordem, como preferenciais”, adiantou.
Ainda de acordo com a diretora do gabinete de comunicação social do santuário, “o que os peregrinos mais gostam de fazer em Fátima é participar nas missas oficiais do santuário e no rosário seguido da procissão das velas”.
As celebrações mais participadas são as missas oficiais (com cerca de 2,7 milhões de participantes), e o rosário e procissão das velas (na ordem dos 1,3 milhões de participantes).
Entre outros números, o Santuário de Fátima assinalou também, mas no que diz respeito às celebrações particulares, 37 matrimónios, 162 batismos e 565 bodas matrimonias (288 de prata, 240 de ouro e 37 de diamante).
REGIÕES
PORTO: PROGRAMA CONTRA MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA EM TODAS AS UNIDADES DE SAÚDE
O Governo vai alargar às Unidades Locais de Saúde da Região do Porto o programa “Práticas Saudáveis – Fim à Mutilação Genital Feminina”, que estava parado desde 2023.
O Governo vai alargar às Unidades Locais de Saúde da Região do Porto o programa “Práticas Saudáveis – Fim à Mutilação Genital Feminina”, que estava parado desde 2023.
Em comunicado, quando se assinala o Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, o gabinete da Ministra da Juventude e Modernização diz que foi esta quinta-feira assinado o protocolo para alargar aquele programa às unidades de saúde da região do Porto, para prevenir e atuar em situações de risco.
“Este programa, cuja implementação estava suspensa desde 2023, tem como objetivo territorializar as respostas através de redes locais integradas, envolvendo os Agrupamentos de Centros de Saúde e promovendo planos de ação e protocolos entre entidades públicas e da sociedade civil”, lê-se no comunicado.
A erradicação da mutilação genital feminina (MGF) exige, “não só ações concretas e coordenadas, como também um esforço coletivo para transformar mentalidades, combater desigualdades estruturais e construir sociedades onde todas as raparigas e mulheres possam viver em segurança”, acrescenta.
O gabinete da ministra Margarida Balseiro Lopes lembra que tem vindo a ser feito um “trabalho colaborativo” entre Governo, sociedade civil e organizações internacionais, em resultado do qual têm sido implementadas medidas de prevenção e combate às práticas tradicionais nefastas.
Dá como exemplo a pós-graduação “Mutilação Genital Feminina”, para a qual foi assinado esta quinta-feira um protocolo entre a Escola Nacional de Saúde Pública, a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), a Direção-geral da Saúde, a AIMA e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
“Com este curso, pretende-se capacitar, não só profissionais de saúde, como também outros profissionais que intervêm na prevenção, deteção e combate a este flagelo”, explica o ministério.
Lembra que em janeiro o Governo abriu uma linha de financiamento para projetos de prevenção e combate a todas as formas de práticas tradicionais nefastas, no valor de 80 mil euros, com prioridade para a concretização das recomendações do Livro Branco, nomeadamente no reforço da proteção de crianças e jovens, mas também na sensibilização e por uma resposta mais eficaz contra estas formas de violência.
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