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ENFERMEIROS PORTUGUESES DEIXAM A FAMÍLIA PARA ‘COMBATER’ O COVID-19

Em tempo de pandemia, os profissionais de saúde não podem ficar em casa e continuam todos os dias a dar “o peito às balas”, mesmo que isso implique estarem afastados dos filhos e restantes familiares por tempo indeterminado.

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Em tempo de pandemia, os profissionais de saúde não podem ficar em casa e continuam todos os dias a dar “o peito às balas”, mesmo que isso implique estarem afastados dos filhos e restantes familiares por tempo indeterminado.

Catarina Nascimento, enfermeira num hospital do distrito de Lisboa, é mãe solteira, vive habitualmente com os dois filhos, de 11 e 7 anos, mas desde o dia 06 de março, quatro dias depois de ter sido detetado o primeiro caso de infeção de covid-19 em Portugal, que está sozinha no seu apartamento.

As crianças foram viver temporariamente para a casa do pai e as saudades são combatidas com conversas via ‘FaceTime’ ou ‘Whatsapp’.

“Estou assustada porque não sei quando vou ver os meus filhos. Ontem [quarta-feira], quando vi a declaração do Presidente da República só me apetecia chorar. Isto mal começou e não sei quando é que isto vai acabar”, desabafa à Lusa Catarina Nascimento.

Apesar de a lei prever que poderia ficar em casa a tomar conta dos filhos, a enfermeira não quis deixar de servir a comunidade num momento como este e já foi requisitada para trabalhar no âmbito do plano de contingência da Covid-19.

“O estado do país exige que todos os profissionais de saúde que tenham capacidade e que estejam dispostos que ajudem”, defende, acrescentando que a enfermagem “não é cuidar só quando está tudo bem, também é cuidar quando está tudo mal”.

A família de Célia, uma médica no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, que trabalha diretamente com casos de Covid-19, também optou por se afastar para evitar a propagação do novo coronavírus, que em Portugal já provocou quatro mortos.

O marido, Miguel Cambão, e as duas filhas, de 7 e 4 anos, encontraram refúgio na casa de férias de Aljezur, no distrito de Faro, onde estão desde domingo, cientes de que a mudança “será por um período prolongado” e “pelo bem de todos”.

Os pais explicaram às ‘miúdas’ que teriam de se “separar da mamã por uns tempos” e os três partiram em viagem em busca de um porto seguro, de forma a também não afetar o “descanso e desempenho da Célia enquanto médica”, explica o marido, em declarações à Lusa.

Na casa onde estão, e que bem conhecem por lá passarem férias todos os verões, Miguel e as filhas estão privados de algumas comodidades, como televisão por cabo ou ‘wireless’, que no contexto atual criam “ainda mais dificuldades” de adaptação à nova realidade.

Vale-lhes o quintal, que lhes permite fazer atividades no exterior quando não estão dentro de casa empenhadas nas tarefas escolares ou, no caso do pai, “a fazer algumas tentativas de teletrabalho”.

“Ontem estivemos a fazer um atelier de artes plásticas, com pintura e muita roupa suja. Foi uma atividade livre. Hoje estivemos aqui com uns colchões de ginástica a fazer alguma atividade física também no exterior”, conta Miguel, acrescentando que as filhas também já montaram uma escola no quintal.

No distrito do Porto, Nuno Lemos e a mulher, ambos enfermeiros, dão “o peito às balas” diariamente, tendo também abdicado dos contactos pessoais com os filhos e restantes familiares.

O enfermeiro, que deixou os filhos em casa dos seus pais por tempo indeterminado, refere à Lusa que trabalha em cuidados de saúde primários e na linha SNS24, num total de cerca de 12 horas por dia, salientando que também já se disponibilizou para ir trabalhar para o hospital, uma vez que tem “experiência em cuidados continuados”.

Nuno critica, contudo, a falta de material de proteção e receia que ele próprio ou um colega fiquem infetados, pois estão “a trabalhar no limite” e se “alguém ficar em casa” não haverá suplantação de turnos.

“Nós queremos proteger-nos como profissionais, queremos ter as medidas de segurança e não nos querem dar. É sempre uma discussão diária para conseguir material de segurança, nomeadamente máscaras. (…) Há profissionais de saúde a gastar do seu bolso e a comprar material”, lamenta.

“Nós diariamente estamos a reaproveitar material. Máscaras que deviam ser utilizadas durante um turno estão a ser reutilizadas durante dois e três dias”, denuncia ainda.

Há profissionais, por outro lado, que sentem não ter condições para continuar a viver nas suas casas e procuram eles próprios uma solução.

É o caso de Eduardo, bombeiro voluntário em Lisboa e técnico de emergência no Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que vivia com os pais, que fazem parte de um grupo de risco, e recorreu à bondade de um proprietário de Alojamento Local, juntamente com a namorada.

“Eu e a minha namorada vivíamos separados, cada um na casa dos respetivos pais. Como o risco de contágio era duplicado (…) decidimos irmos os dois isolar-nos um pouco”, explica à Lusa.

Com a maioria dos portugueses em casa, as ruas estão quase despidas, ao contrário dos serviços de saúde, que todos os dias lutam para responder ao constante aumento de infetados pelo novo coronavírus.

Para fazer face a necessidades de alojamento, vários grupos na rede social ‘Facebook’ e outras plataformas estão a mobilizar soluções de habitação para profissionais de saúde, recorrendo designadamente a proprietários de Alojamento Local.

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PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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