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INTERNACIONAL

COVID-19: GOVERNO BRITÂNICO VAI COBRIR ATÉ 80% DOS SALÁRIOS

O governo britânico anunciou hoje que vai cobrir o pagamento dos salários dos trabalhadores no Reino Unido até 2.500 libras por mês (2.745 euros) para evitar um despedimento em massa provocado pelo impacto da pandemia de Covid-19.

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O governo britânico anunciou hoje que vai cobrir o pagamento dos salários dos trabalhadores no Reino Unido até 2.500 libras por mês (2.745 euros) para evitar um despedimento em massa provocado pelo impacto da pandemia de Covid-19.

“Isto significa que os trabalhadores em qualquer parte do Reino Unido podem manter o emprego, mesmo que o empregador não possa pagar, e ser pago pelo menos 80% do salário. O esquema de retenção de empregos do coronavírus vai cobrir o custo dos salários retroativamente até 01 de março e ficará aberto inicialmente por pelo menos três meses. E estenderei o esquema por mais tempo, se for necessário”, anunciou o ministro das Finanças, Rishi Sunak, numa conferência de imprensa.

O esquema está aberto a “qualquer empregador do país, pequeno ou grande, associações de solidariedade ou sem fins lucrativos”, que poderão assim receber este financiamento para cobrir a maioria dos salários das pessoas que não estão a trabalhar, evitando o seu despedimento.

Estas medidas juntam-se a uma série de benefícios fiscais e pacotes financeiros, incluindo um fundo de 350 mil milhões de libras (380 mil milhões de euros) em empréstimos garantidos pelo governo e outro tipo de financiamento para apoiar as empresas.

“Estamos a começar um grande esforço nacional para proteger empregos. Mas a verdade é que já estamos a assistir a perdas de empregos. E podem estar mais por vir. Não posso prometer que ninguém enfrentará dificuldades nas próximas semanas”, admitiu o ministro.

Sunak também anunciou um aumento de subsídios sociais para pessoas com rendimentos baixos ou sem a possibilidade de trabalhar, beneficiando quatro milhões de agregados familiares, e abriu o acesso aos trabalhadores por conta própria.

O anúncio foi feito após o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ter ordenado a partir de hoje o encerramento de ‘pubs’, cafés, restaurantes e ginásios por tempo indeterminado para reduzir a propagação da pandemia de Covid-19 no Reino Unido.

“É de partir o coração pensar nas empresas que vão enfrentar dificuldades como resultado das medidas que este país teve de tomar. A nossa mensagem para as empresas é que vamos apoiá-las e esperamos que vocês apoiem os vossos trabalhadores e o país”, exortou Johnson.

De acordo com o balanço publicado hoje pelo ministério da Saúde britânico, registaram-se até agora 177 mortes no Reino Unido, tendo sido identificados 3.983 casos positivos de infeção com Covid-19 entre 66.976 pessoas testadas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 265 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 11.100 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 90.500 recuperaram da doença.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 182 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 4.032 mortos (mais 627 que na quinta-feira) em 47.021 casos.

A Espanha regista 1.002 mortes (19.980 casos) e a França 264 mortes (9.134 casos).

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

INTERNACIONAL

INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS

O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

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O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.

A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.

O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.

“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.

O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.

Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.

O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.

Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.

Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.

Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.

Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).

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INTERNACIONAL

WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

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Imagem ilustrativa gerada por AI.

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.

Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.

O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.

O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.

O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.

“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.

A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.

Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.

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