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CHAVES: AUTARQUIA PEDE QUARENTENA PARA OS EMIGRANTES

O presidente da Câmara de Chaves lançou hoje um apelo para que os emigrantes de regresso ao concelho façam uma “quarentena de forma espontânea” a favor do bem-estar das suas famílias e da comunidade.

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O presidente da Câmara de Chaves lançou hoje um apelo para que os emigrantes de regresso ao concelho façam uma “quarentena de forma espontânea” a favor do bem-estar das suas famílias e da comunidade.

“Que sejam responsáveis e que os afetos que naturalmente gostariam de ter com os familiares os guardem para mais tarde e os façam em triplicado”, vincou Nuno Vaz, referindo-se à necessidade de evitar a propagação da pandemia da Covid-19.

O autarca falava durante a instalação de uma viga de betão na fronteira de Vilarelho da Raia com Espanha, de um total do reforço do corte de estradas em sete localidades do concelho do distrito de Vila Real, e disse esperar que os emigrantes de regresso à região, e a Portugal em geral, façam uma “quarentena de forma espontânea”.

“As suas famílias e a comunidade só ganham com isso. Os cidadãos de regresso devem estar ainda atentos a qualquer sintoma e se aperceberem de qualquer desconformidade utilizem a linha Saúde 24 para uma resposta adequada”, sublinhou.

O autarca flaviense explicou que tem recebido a informação de “algum regresso de emigrantes”, mas que no concelho de Chaves esse número não é “significativo”.

“Mas há algum registo e o apelo que deixamos aos cidadãos, que são sempre bem-vindos, é que façam uma quarentena, e que estejam com a família e amigos de forma responsável e em segurança”, acrescentou.

Ainda sobre a implementação de medidas no concelho de Chaves, Nuno Vaz explicou que a autarquia está a “implementar uma linha de emergência social” para “dar resposta às pessoas que estão mais isoladas e em maior fragilidade social”.

Esta cooperação envolve o município, as juntas de freguesias do concelho e ainda Instituições Particulares de Solidariedade Social.

O objetivo é garantir a compra de alimentos e de medicamentos a todas as pessoas do concelho e assegurar refeições diárias a todas as situações familiares que sejam sinalizadas.

“Há cidadãos disponíveis já para ajudar quem mais precisa e nós queremos agregar e cooperar com eles para que se estabeleçam as redes, formais ou informais, para que se possa levar esta ajuda a quem mais precisa”, referiu.

O autarca flaviense adiantou ainda que estabeleceu contactos com o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) e ainda com o Agrupamentos de Centro de Saúde do Norte (ARS Norte), disponibilizando “toda a cooperação necessária”.

À ARS Norte foram disponibilizados três veículos e respetivos condutores da autarquia caso seja necessário reforçar as idas aos domicílios pelos centros de saúde, explicou.

Já com o CHTMAD, foi disponibilizada cooperação para a instalação de uma tenda de campanha no Hospital de Chaves que possa ajudar na triagem e na observação de doentes, caso seja necessário.

“Disponibilizamos também pavilhões destinados para esse efeito ou outro também e, no limite, se tivermos essa capacidade, contribuir para a aquisição de equipamentos de proteção individual”, sublinhou.

Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de hoje.

O estado de emergência proposto pelo Presidente prolonga-se até às 23:59 de 02 de abril, segundo o decreto publicado quarta-feira em Diário da República que prevê a possibilidade de confinamento obrigatório compulsivo dos cidadãos em casa e restrições à circulação na via pública, a não ser que tenham justificação.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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