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SINDICATO DOS MÉDICOS DIZ QUE FALTAM MEIOS DE PROTEÇÃO NO HOSPITAL PRISIONAL

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) escreveu à ministra da Justiça a denunciar a falta material de proteção individual contra o coronavírus para os profissionais de saúde do Hospital Prisional de São João de Deus, em Caxias.

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O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) escreveu à ministra da Justiça a denunciar a falta material de proteção individual contra o coronavírus para os profissionais de saúde do Hospital Prisional de São João de Deus, em Caxias.

Na carta, enviada à agência Lusa, o SIM diz saber que “existe grande carência de material de proteção” para os profissionais de sáude e que as máscaras com viseira e luvas que há no hospital “são desadequadas” e que “não há praticamente soluções antisséticas de base alcoólica (SABA), nomeadamente junto do registo biométrico”.

“Sendo um local de risco acrescido e com o disparar de casos positivos e suspeitos de médicos e enfermeiros, urge conter a propagação munindo os profissionais de saúde dos equipamentos de proteção individual (EPI) adequados”, sublinha o médico.

O plano de contingência da pandemia por covid-19 refere que está reservada uma enfermaria do hospital prisão para os reclusos que possam ser infetados pelo novo coronavírus.

Segundo a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) já foram distribuídos “por todos os serviços clínicos dos Estabelecimentos Prisionais “Kit” de Equipamentos de Proteção Individual” e na segunda-feira ficou concluído “o este processo de recolha das máscaras existentes no sistema prisional e a sua redistribuição pelas unidades orgânicas”.

Segundo o sindicato, no hospital prisional de Caxias “continua-se a dizer não ser necessário andar de máscara, exceto no contacto direto com os doentes”, mesmo depois dos “conselhos internacionais, de demais colegas, e da possibilidade de transmissão por casos assintomáticos”.

Por tudo isto, lê-se na carta enviada à ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, o SIM “exige medidas concretas” e apela a entidades e instituições, como a Câmara Municipal de Oeiras, que ajude a proteger a população e os profissionais de saúde.

As últimas estatísticas da DGRSP apontam para a existência de 11.863 detidos a 15 de março.

Em Portugal registaram-se 30 mortes, mais sete do que na segunda-feira, e 2.362 infeções confirmadas.

Dos infetados, 203 estão internados, 48 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 22 doentes que já recuperaram.

Portugal, cujo primeiro caso de contágio confirmado foi conhecido no dia 02, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até às 23:59 de 02 de abril.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 386 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 17 mil.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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