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VILA REAL: AUTARCA DENUNCIA 88 INFETADOS EM LAR DE IDOSOS

O teste de covid-19 deu positivo em 88 pessoas do Lar da Nossa Senhora das Dores, em Vila Real, entre os quais 68 utentes e 20 funcionários, afirmou hoje o presidente da autarquia.

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O teste de covid-19 deu positivo em 88 pessoas do Lar da Nossa Senhora das Dores, em Vila Real, entre os quais 68 utentes e 20 funcionários, afirmou hoje o presidente da autarquia.

Rui Santos, presidente da Câmara de Vila Real, revelou hoje que, “desde domingo, foram feitos 99 testes”, dos quais “88 deram resultado positivo para a infeção pelo novo coronavírus”. Onze testes deram negativo.

Segundo o autarca, no total, há 68 utentes e 20 funcionários com covid-19 nesta instituição particular de solidariedade social localizada no centro da cidade de Vila Real.

No entanto, a convicção do autarca é a de que deveriam ser repetidos os testes para os que deram negativo, porque, na sua opinião, “existe uma grande probabilidade de virem a dar positivo já que as pessoas estiveram todas juntas e em contacto”.

Dentro das instalações permanecem 56 utentes, nove funcionários e nove elementos do Exército e Cruz Vermelha.

O plano agora é, segundo o autarca, “continuar a tratar bem os utentes” e, nesse sentido, o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) vai continuar a fazer visitas ao lar com equipas de médicos, enfermeiros e auxiliares.

“Todos os utentes foram devidamente analisados, vistos e continuam a ser acompanhados”, frisou.

As soluções ainda estão a ser analisadas, mas existe a possibilidade de os idosos permanecem neste lar e o espaço ser desinfetado, uma solução que, para Rui Santos, “não é a ideal”.

“Estamos à procura da situação ideal que é retirá-los para um outro espaço, permanecerem neste espaço entre 24 a 36 horas, desinfetar estas instalações, estabilizar a instituição, os funcionários e os serviços de apoio, os voluntários e reabrir o espaço com todas as cautelas que o covid-19 exige”, defendeu.

Na sua opinião, “eles não podem ser transferidos para um ambiente hospitalar puro e duro porque também os hospitais são focos de infeções e o desejável é que sejam transferidos para um local onde garantidamente não haja possibilidade de serem contaminado com o que quer que seja, porque são uma população envelhecida e fragilizada”.

O primeiro caso de um idoso com a covid-19 no lar foi detetado no domingo. Na terça-feira foram divulgados 13 utentes e sete funcionários positivos e, na quarta-feira, 11 idosos foram transferidos para o hospital militar do Porto. Dois já se encontravam no CHTMAD.

Na quarta-feira foram realizados mais 75 testes aos restantes residentes e colaboradores que se encontravam nesta instituição particular de solidariedade social.

“Com exceção dos 11 utentes que foram transferidos para o hospital militar, todos os outros utentes infetados são assintomáticos, isto é, têm covid-19, mas não têm nenhum sintoma. Estão estabilizados”, fez questão de garantir o autarca.

Rui Santos adiantou ainda que os dois idosos que se mantêm internados no CHTMAD “já terão condições de regressar porque estão assintomáticos”.

Os funcionários que, entretanto, já saíram do edifício encontram-se a cumprir o isolamento decretado pela delegada de saúde.

Em relação aos testes, Rui Santos considerou lamentável que tenham passado “mais de 36 horas até terem sido obtidos todos os resultados”.

“Isso é que intriga, isso é que me deixa obviamente triste e até perplexo, não entendo como é que o INEM e o Hospital de São João que fez estes testes não priorizaram desde a primeira hora utentes com 90, 92 ou 94 anos”, apontou.

O autarca considerou que a situação dos lares e dos serviços de apoio domiciliário “é obviamente uma situação de enorme fragilidade e exige uma especial atenção redobrada por parte dos todas as autoridades”.

Precisamente por causa da cadeia de contacto identificada no Lar da Nossa Senhora das Dores, o município acionou terça-feira o plano de emergência municipal.

A autarquia explicou que esta ativação decorre essencialmente da “necessidade de aprofundar a articulação entre as várias entidades com um papel na pandemia de covid-19 e de centralizar a informação sobre todas as questões relacionadas com o combate”.

Portugal regista hoje 76 mortes associadas à covid-19, mais 16 do que na quinta-feira, e o número de infetados subiu para 4.268, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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