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BRAGANÇA: HOSPITAIS ANUNCIAM REFORÇO DE 163 CAMAS

A direção clínica dos três hospitais do distrito de Bragança anunciou hoje um reforço de 163 camas no âmbito do plano de contingência da pandemia de covid-19, após críticas de alguns médicos ao serviço local.

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A direção clínica dos três hospitais do distrito de Bragança anunciou hoje um reforço de 163 camas no âmbito do plano de contingência da pandemia de covid-19, após críticas de alguns médicos ao serviço local.

Uma carta assinada por um grupo de cinco médicos, que não querem ser identificados, tem sido divulgada pela comunicação social, que dá conta de que os mesmos se dirigem à direção da Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste e outras entidades a denunciar falta de condições no edifício satélite para atendimento de doentes covid-19, instalado em Bragança.

A diretora clínica dos cuidados hospitalares, Eugénia Parreira, afirmou hoje aos jornalistas que “as notícias que saíram não correspondem à verdade” e explicou que além dos serviços já disponibilizados, o plano de contingência contempla um reforço de respostas para doentes com diferentes níveis de gravidade.

“A ULS do Nordeste foi das primeiras instituições do país que organizou e que fez circuitos para doentes covid e não covid, que treinou profissionais, que fez simulação para ver se os circuitos funcionavam, que fez reforço das equipas de saúde”, afirmou a diretora.

Em causa está o chamado edifício satélite de Bragança com 23 camas destinadas a doentes covid de nível 1, os menos graves, e sobre o qual o grupo de médicos que assinou a carta afirma não ter circuitos para evitar contágios, nem condições para tratar doentes, nomeadamente a chamada pressão negativa, tecnologia que evita a propagação de doenças infeciosas.

A diretora reconhece que o edifício é antigo, de 1973, e tem “alguns obstáculos”, mas garantiu que “os circuitos de entrada de doentes e de pessoal e não doentes não se cruzam” e que não tem pressão negativa “porque não está preconizado que em todos os sítios haja pressão negativa”.

Indicou, contudo, que “a partir de amanhã [terça-feira] já vão ter extração de ar”.

Eugénia Parreira frisou que este edifício é a resposta aos doentes de nível 1 e que localmente existem respostas para as diferentes fases da doença mais exigentes, como 13 camas de cuidados intensivos e uma sala de emergência só para doentes covid.

“Provavelmente não vai chegar”, admitiu, indicando que o plano de contingência “tem a possibilidade de aumentar para mais 20 camas de cuidados intensivos”, a instalar no piso 2 do hospital, e adequado à condição de doentes covid de nível 2 e 3, que necessitam de cuidados intensivos.

Ao todo, o plano contempla um reforço de 163 camas nos três hospitais da região, nomeadamente Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mirandela, que têm atualmente um total de cerca de 500 camas.

O edifício satélite de resposta à covid-19 partilha as instalações onde funciona a hemodiálise e onde foram confirmados quatro casos de infeção pelo novo coronavírus.

A diretora clínica afirmou que os circuitos dos dois serviços não se cruzam e que é intenção da direção manter ali em tratamento apenas os doentes em hemodialise diagnosticados com covid-19 e passar a tratar os restantes em unidades privadas.

A ULS do Nordeste tem 25 profissionais que testaram positivo para covid-19 e que representam um terço dos 75 casos confirmados no distrito de Bragança.

“Para tranquilizar as pessoas, os primeiros profissionais que testaram positivos não foi transmissão no serviço, foi transmissão comunitária. O primeiro doente internado foi dia 18 (de março) e os primeiros profissionais, uma enfermeira, testou positivo três dias antes”, indicou.

A diretora clínica reconheceu que os serviços erraram ao dar alta, recentemente, a um paciente de um lar de Bragança sem saber o resultado do teste à covid-19, e que acabou por dar positivo.

“Não devia ter acontecido”, admitiu, acrescentando que, por coincidência o paciente acabou por não constituir perigo para os restantes utentes, já que teve alta com indicação de isolamento devido ao quadro clínico alheio à covid-19.

Segundo o balanço oficial de hoje, Portugal regista 140 mortes e 6.408 casos de infeções confirmadas da doença.

Dos infetados, 571 estão internados, 164 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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