NACIONAL
ORDEM DOS DENTISTAS EXIGE MEDIDAS PARA COMPENSAR PROFISSIONAIS LIBERAIS
A Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) exigiu ao Governo medidas para compensar os profissionais liberais que estão sem atividade devido à pandemia covid-19, pedindo que tenham os mesmos apoios dos trabalhadores por conta de outrem.
A Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) exigiu ao Governo medidas para compensar os profissionais liberais que estão sem atividade devido à pandemia covid-19, pedindo que tenham os mesmos apoios dos trabalhadores por conta de outrem.
Numa carta enviada ao primeiro-ministro e ao ministro da Economia, a OMD pede medidas concretas e adequadas à medicina dentária, alertando que é uma área em que não há resposta no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e que estão em risco postos de trabalho e a continuidade da atividade de muitas clínicas e consultórios.
Para a ordem, é imperativo equiparar os sócios-gerentes de pequenas clínicas, que são médicos dentistas, e os trabalhadores independentes, aos trabalhadores por conta de outrem, relativamente às medidas de apoio financeiro concedidas pela Segurança Social.
“Todas as medidas que foram anunciadas pelo Governo aplicam-se de alguma forma aos trabalhadores, aos assistentes dentários, com exceção dos próprios médicos dentistas, em que metade são profissionais liberais e outra metade são sócios-gerentes de pequenas clínicas, que de um dia para o outro ficaram sem qualquer fonte de rendimento”, disse hoje à agência Lusa o bastonário da OMD, Orlando Monteiro da Silva.
Para o bastonário, é uma “situação dramática” que coloca em causa a rede de clínicas e consultórios, a assistência às pessoas em termos de saúde oral, entope os hospitais do SNS com as urgências, que eventualmente não podem ser atendidas pelos médicos dentistas se estes não tiverem os equipamentos adequados.
Em causa, apontou, estão 6.000 clínicas e consultórios de medicina dentária e 11.500 médicos a que se juntam mais 35 mil profissionais, como protésicos, higienistas, assistentes dentários, entre outros, apontou.
Para compensar estes profissionais, o bastonário defendeu uma medida de compensação mensal para os trabalhadores independentes que tenha, como média, rendimentos do ano de 2019 ou os seis meses mais recentes que possa respeitar o mínimo de 635 euros e o máximo de 1.905 euros.
A segunda medida é no sentido de assegurar que os dentistas que são sócios-gerentes possam beneficiar de uma remuneração mensal durante o período de suspensão da atividade correspondente a cerca de dois terços da média do rendimento auferido em 2019 ou nos últimos seis meses com um limite máximo de 1.905 euros (três vezes o salário mínimo nacional) e um limite mínimo de 635 euros, equivalente ao salário mínimo.
Para o bastonário, estas medidas, que têm que produzir efeitos retroativos a 16 de março, são “perfeitamente razoáveis” e “vão ao encontro de duas situações que estão absolutamente desprotegidas”.
Recordou que a medicina dentária foi a primeira atividade a ser suspensa no âmbito das medidas de combate à pandemia covid-19, após recomendação da OMS, estando reduzida “às situações de urgência”.
Segundo um estudo da OMS, ao qual responderam 6.800 médicos dentistas, cerca de metade dos inquiridos vão mantendo as situações de urgência com atendimento telefónico ou medicando à distância e algumas vezes deslocando-se ao consultório para de forma programada a atender alguns doentes.
“O primeiro problema” é que 89% dos dentistas referem que têm “muita dificuldade ou não têm mesmo acesso a material de proteção individual adequado para atender estas urgências”, vincou.
“Estamos numa situação dramática que tem que ter da parte do Governo, dos partidos políticos, do Conselho Económico e Social, do primeiro-ministro, dos líderes dos partidos políticos algum tipo de resposta”, salientou.
NACIONAL
HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.
“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.
Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.
Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.
Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.
Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.
O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.
O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
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