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CARTAXO: GRUPO DE 31 PESSOAS COLOCADO EM QUARENTENA

A Câmara do Cartaxo (distrito de Santarém) encaminhou na quinta-feira 31 pessoas que habitavam juntas para duas zonas de quarentena, depois de quatro delas apresentarem sintomas da covid-19.

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A Câmara do Cartaxo (distrito de Santarém) encaminhou na quinta-feira 31 pessoas que habitavam juntas para duas zonas de quarentena, depois de quatro delas apresentarem sintomas da covid-19.

Em comunicado, o município afirma que o plano de contingência foi acionado, tendo as 31 pessoas, que habitavam numa mesma casa na Ribeira do Cartaxo, sem condições para que cumprissem quarentena, sido encaminhadas para as zonas de quarentena criadas na escola secundária da cidade (20 pessoas) e no pavilhão de festas de Vila Chã de Ourique (as restantes 11).

Na reunião realizada na quinta-feira ao fim do dia, os serviços da autarquia, a autoridade de saúde pública e as forças de segurança decidiram realizar testes à covid-19 a todo o grupo e as quatro pessoas que apresentavam sintomas fizeram o teste de imediato, aguardando-se o resultado.

O município sublinha que o grupo está em segurança e a receber apoio de refeições e avaliação médica, sendo acompanhado quer pelos serviços da segurança social, quer pelas forças de segurança — a PSP no Cartaxo e a GNR em Vila Chã de Ourique.

O presidente da Câmara do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro, contactou a Embaixada da Índia, país de onde o grupo é originário, acrescenta a nota.

“A minha preocupação principal, neste momento, é que estes cidadãos tenham o devido tratamento por parte das autoridades de saúde para salvaguardar a sua saúde, para salvaguardar que não existe risco de contágio a outros cidadãos, caso algumas destas pessoas tenha resultado positivo no teste covid-19”, referiu o autarca.

Pedro Magalhães Ribeiro lamenta “alguma informação” que circula nas redes sociais, apelando “ao melhor que cada ser humano tem em si”.

“No Cartaxo tratamos todos de modo igual, não interessa qual a sua nacionalidade, são pessoas que estão doentes, que estão assustadas, que precisam de gestos que as tranquilizam. Precisam de segurança para elas e de ter as condições para ser acompanhados do ponto de vista médico e social”, afirmou.

Para o autarca, não pode restar nenhuma dúvida de que ninguém deixará de ser tratado por não estar legal no país.

“É nestes momentos que se distinguem os países civilizados dos que não o são, mas também é neste momento que se conhecem os seres humanos”, frisou.

Pedro Magalhães Ribeiro sublinhou ainda que as zonas de quarentena não foram criadas “para pessoas em dificuldades económicas ou sociais”, destinando-se a qualquer cidadão que não tenha condições para cumprir a quarentena no seu domicílio, “seja porque vive com família e a quer proteger, seja porque vive sozinho e precisa de apoio para tomar as suas refeições, para se sentir seguro enquanto ultrapassa um momento tão difícil”.

O concelho do Cartaxo, com 22.572 residentes (2018), regista 15 casos confirmados da covid-19.

Em Portugal, segundo o balanço feito na quinta-feira pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 209 mortes, mais 22 do que na véspera (+11,8%), e 9.034 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 783 em relação a quarta-feira (+9,5%).

Dos infetados, 1.042 estão internados, 240 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 68 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março, tendo a Assembleia da República aprovado hoje o seu prolongamento até ao final do dia 17 de abril.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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