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REGIÕES: FESTAS DE SÃO JOÃO CANCELADAS NO PORTO E EM VILA NOVA DE GAIA

As Câmaras do Porto e de Vila Nova de Gaia anunciaram hoje o cancelamento das festas de São João, devido à pandemia, uma medida que admitem causar “tristeza”, mas ser necessária dada a incerteza de propagação do vírus.

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As Câmaras do Porto e de Vila Nova de Gaia anunciaram hoje o cancelamento das festas de São João, devido à pandemia, uma medida que admitem causar “tristeza”, mas ser necessária dada a incerteza de propagação do vírus.

Em comunicado, ambas as autarquias falam do “potencial de risco para a saúde pública”, com a Câmara do Porto, liderada pelo independente Rui Moreira a referir que esta é “uma medida que deixa os portuenses e todos os amantes desta grande festa certamente tristes”.

Já a Câmara de Vila Nova de Gaia, presidida pelo socialista Eduardo Vítor Rodrigues, também em nota enviada à agência Lusa, aponta que “o verão poderá trazer alguma atenuante”, mas admite que poderá não ser possível “regressar de imediato à normalidade”.

As festas de São João são celebradas no Norte do país, de 23 para 24 de junho, sendo que no distrito do Porto, os concelhos do Porto e de Vila Nova de Gaia têm tradicionalmente dividido a organização que costuma contar com fogo-de-artifício e espetáculos de animação, entre outros entretenimentos que levam milhares de pessoas à rua.

Na sua nota, a Câmara do Porto escreve que “a Festa de São João não se irá realizar este ano em virtude da atual situação de pandemia covid-19”, apelidando esta decisao de “prudente, especialmente dada a incerteza de propagação do vírus e das suas consequências”.

“Toda a programação prevista para esta ocasião, incluindo concertos e outras atividades de animação ficam assim cancelados, sendo as verbas referentes a essas iniciativas alocadas ao esforço do Município nas diversas ações de combate ao atual cenário de pandemia”, anuncia ainda a Câmara do Porto.

Já a Câmara de Vila Nova de Gaia — que termina a nota com a mensagem “A cidade voltará mais forte. Vamos todos ficar bem” — refere que “a atual pandemia covid-19 está, infelizmente, para durar”, razão pela qual considera que lhe compete “fazer tudo para diminuir o tempo desta situação”.

“É certo que todo o tipo de concentrações ou ajuntamentos de pessoas continuará a ser interdito no país. Por isso, e porque importa atempadamente acautelar a vida das pessoas, bem como aspetos organizativos e a informação a todos, determinou-se o cancelamento das Festas Populares de São João 2020”, refere a nota camarária.

Em Vila Nova de Gaia também foi cancelada a Festa do São Pedro da Afurada e a autarquia acrescenta que serão canceladas também “todas as outras de caráter privado”.

Estes anúncios surgem no dia em que também a Câmara de Lisboa anunciou o cancelamento das Festas de Santo António e numa semana em que outras autarquias ou associações organizadoras confirmaram o cancelamento de celebrações ligadas a vários Santos Populares, como foi o caso de Braga e Vila do Conde (São João), bem como Póvoa de Varzim (São Pedro), entre outras.

A covid-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

Detetado em dezembro de 2019, na China, o novo coronavírus já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 59 mil.

Portugal, onde o primeiro caso foi confirmado a 02 de março, está já na terceira e mais grave fase de resposta à doença (Fase de Mitigação), ativada quando há transmissão local, em ambiente fechado, e/ou transmissão comunitária.

Segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde, Portugal regista hoje 266 mortes associadas à covid-19, mais 20 do que na sexta-feira, e 10.524 infetados (mais 638).

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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