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VILA REAL: LAR NECESSITA DE RECURSOS HUMANOS PARA REABRIR

O responsável pelo Lar Nossa Senhora das Dores, Vila Real, destacou hoje as dificuldades em recrutar recursos humanos, principalmente na área da enfermagem, para a reabertura da instituição que foi evacuada após a deteção de casos covid-19.

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O responsável pelo Lar Nossa Senhora das Dores, Vila Real, destacou hoje as dificuldades em recrutar recursos humanos, principalmente na área da enfermagem, para a reabertura da instituição que foi evacuada após a deteção de casos covid-19.

“O que nós estamos a fazer é tentar recrutar recursos humanos para trabalhar. Neste momento aquilo que nos faz mais falta são os recursos humanos na área da enfermagem”, afirmou à agência Lusa Eugénio Varejão, presidente do conselho de administração da Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).

No Lar de Nossa Senhora das Dores, localizado no centro da cidade de Vila Real, foram detetados 88 utentes e funcionários com covid-19, em 99 testes realizados pelo INEM.

Não foram divulgados, até ao momento, os resultados dos restantes 29 testes realizados no dia 27 pelo INEM a funcionários do lar que não se encontravam nas instalações quando foi detetado o primeiro caso de covid-19, no dia 22 de março.

A instituição foi evacuada na semana passada e foram transferidos 53 idosos com covid-19 para o Trofa Saúde Hospital, localizado em Vila Real, numa operação que mobilizou 50 operacionais e 25 viaturas entre bombeiros, PSP, Cruz Vermelha Portuguesa, Exército e Proteção Civil. Outros 19 residentes, entre os quais quatro não infetados, já tinham sido retirados para outras unidades hospitalares.

Depois da evacuação, o Exército procedeu à descontaminação do lar.

Eugénio Varejão sublinhou que o regresso dos idosos à instituição está dependente dos recursos humanos e deixou um apelo “à sociedade civil”.

“Se for profissional de enfermagem ou esteja disposto a fazer voluntariado ou se estiver desempregado e estiver disposto a fazer um contrato com o Lar de Nossa Senhora das Dores, nós estamos abertos a essa possibilidade”, salientou.

O responsável apontou que a “maior parte dos 60 funcionários testou positivo para a covid-19” e desses, também a maior parte, apresentou “atestados médicos com alguma duração” e, portanto, a instituição “não pode contar com eles”.

E a maior dificuldade é, reforçou, a nível de enfermagem porque a “equipa está quase toda contaminada e quase toda de baixa”.

Eugénio Varejão apontou que os “hospitais públicos contrataram nos últimos tempos muitos enfermeiros”, e, em consequência, o lar está “com dificuldade em arranjar pessoal”.

E explicou que são elementos da IPSS e equipas do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes Alto Douro (CHTMAD) que estão a prestar “serviços de assistência e enfermagem aos residentes que, neste momento, estão no hospital da Trofa”.

Entretanto, algumas funcionárias com covid-19 foram contactadas para um regresso voluntário ao serviço para tratarem os idosos também positivos.

“Aquilo que nos foi pedido, à direção do lar, foi para contactarmos as nossas funcionárias que testaram positivo para averiguar se elas, voluntariamente, estavam dispostas a regressar ao trabalho”, explicou.

O responsável acrescentou que, para tal, “seria levantada a proibição de sair de casa”, já que estas colaboradoras se encontram em isolamento, e haveria “uma autorização para se descolarem entre a casa e o local de trabalho”.

“Mas, foi tudo voluntariamente e elas voluntariamente responderam que não estavam dispostas”, frisou.

Eugénio Varejão disse ainda que dedicou a semana toda a tentar “resolver a situação” e referiu que, após a descontaminação do edifício, agora estão a ser concluídas as limpezas, procedendo-se, depois, ao reabastecimento de géneros alimentares e medicação.

Devido à cadeia de contacto identificada no Lar de Nossa Senhora das Dores, a câmara acionou no dia 24 de março o plano de emergência municipal.

O presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, já disse que à volta desta cadeia de contacto foram infetadas cerca de 100 pessoas.

No concelho de Vila Real, segundo o autarca, existem cerca de 150 pessoas com covid-19.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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