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VILA POUCA DE AGUIAR: VOLUNTÁRIOS AJUDAM FAMÍLIA INFETADA (VILA REAL)

A enfermeira Mariana Silva voluntariou-se para ajudar uma família com covid-19 numa aldeia de Vila Pouca de Aguiar e está, agora, a ser apoiada pela comunidade que assiste, 24 horas por dia, dois irmãos com necessidades especiais.

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A enfermeira Mariana Silva voluntariou-se para ajudar uma família com covid-19 numa aldeia de Vila Pouca de Aguiar e está, agora, a ser apoiada pela comunidade que assiste, 24 horas por dia, dois irmãos com necessidades especiais.

Ao todo são três irmãos com covid-19, com idades entre os 65 e os 72 anos, residentes numa das aldeias mais isoladas e pequenas do concelho de Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real.

A irmã mais velha, a cuidadora, teve de ser hospitalizada e os restantes dois membros da família, com necessidades especiais, foram instalados no centro social e paroquial Padre Sebastião Esteves, onde estão a ser acompanhados 24 horas por dia por oito voluntários.

Enfermeira em Inglaterra desde 2011, Mariana Silva, 30 anos, veio passar um fim de semana a Santarém, no início de março, e acabou por ficar em Portugal por causa da pandemia de covid-19, e porque o seu “pior pesadelo” era estar longe e alguém da sua família precisar de ajuda.

O pedido de apoio, no entanto, chegou por parte de uma amiga, também emigrante, cuja mãe e dois tios portadores de deficiência estavam infetados.

“Voluntariei-me e nem pensei duas vezes”, afirmou a enfermeira à agência Lusa.

Mariana Silva contou que foi para a aldeia de Vila Pouca de Aguiar e durante uns dias apoiou a família, que permanecia na sua residência, com orientação das entidades locais de saúde.

Dormia numa casa próxima e durante o dia ajudava-os, até que foi necessário hospitalizar a irmã mais velha, devido aos sintomas da covid-19.

Nessa altura, foi necessário arranjar uma solução para os outros elementos da família, os dois assintomáticos mas dependentes.

A resposta foi encontrada em conjunto pela câmara, Proteção Civil Municipal, pelo centro social e paroquial e voluntários.

O padre António Paulo explicou à Lusa que a solução “permite prestar ajuda, sem expor tanto os voluntários”.

Os dois irmãos estão nas instalações de uma creche, com divisórias de vidro que permitem que estejam sempre a ser acompanhados, e onde existem duas casas de banho, televisão, sofás e camas.

A Proteção Civil de Vila Pouca de Aguiar tem reservada uma unidade hoteleira para acolher pessoas com covid-19, no entanto, segundo o sacerdote, este caso chamou a atenção para a situação das pessoas dependentes e que necessitam de cuidados mais próximos.

Segundo Mariana Silva, os voluntários estão agora organizados em turnos, têm uma escala de serviço e estão, permanentemente, junto dos dois sexagenários. Entre os voluntários há quem esteja mais próximo dos irmãos, usando para o efeito os devidos equipamentos de proteção, enquanto outros apoiam em outras tarefas, como as refeições.

“O meu maior receio, sobretudo nestas comunidades pequenas, é que estas pessoas possam ser vítimas de uma segunda pandemia que é o olhar discriminatório por terem tido covid-19. E, neste caso de pessoas que não têm voz, talvez ainda seja maior o seu abandono. É preciso estarmos mais atentos”, salientou o padre António Paulo.

O pároco explicou que os dois irmãos vão ser sujeitos a novos testes e referiu que, após os resultados negativos, será preciso uma nova resposta onde eles possam ser acolhidos, garantindo sempre que permanecem juntos.

O presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Alberto Machado, disse que, até ao momento, estes são os únicos casos de covid-19 no concelho e referiu que “não está 100% validada a linha de contacto”, até porque a família estava já em isolamento e a respeitar o “fique em casa”.

Por isso mesmo, o autarca fez questão de deixar o alerta: “mesmo numa aldeia, das mais pequeninas de Trás-os-Montes, pode haver casos isolados e que ninguém estava à espera”

Mariana Silva está alojada na “Casa da Tapa 7”, que disponibilizou as suas instalações gratuitamente, e garante que vai ficar em Vila Pouca de Aguiar enquanto for preciso. Para já, vai ajudar também no centro de rasteio à covid-19 que vai entrar em funcionamento no dia 15.

Alberto Machado explicou que este centro de colheita vai funcionar no pavilhão gimnodesportivo municipal e que, numa primeira fase, terá capacidade para a realização de 20 testes e fará recolhas uma vez por semana.

Esta semana, o município começou a distribuir fatos, viseiras e óculos a instituições sociais do concelho onde há 180 pessoas em lares e centros de noite, mais 220 que recebem apoio domiciliário ou centro de dia, que são apoiados por 70 funcionários.

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PORTO: CRIANÇAS PEDALAM POR MELHORES CONDIÇÕES PARA O USO DA BICICLETA

A “Kidical Mass”, uma massa crítica de crianças que reivindica melhores condições cicloviárias, atravessará, no sábado, o Porto e Matosinhos para “mostrar a bicicleta como alternativa” de mobilidade e por melhores infraestruturas, incluindo na Avenida da Boavista.

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A “Kidical Mass”, uma massa crítica de crianças que reivindica melhores condições cicloviárias, atravessará, no sábado, o Porto e Matosinhos para “mostrar a bicicleta como alternativa” de mobilidade e por melhores infraestruturas, incluindo na Avenida da Boavista.

“A ‘Kidical Mass’ tem um foco principal nas crianças e jovens. No entanto, ela é inspirada noutro movimento mais alargado, que é a Massa Crítica, a ‘Critical Mass’ [em inglês], que já é um movimento mais antigo e que passa por um trajeto em bicicleta, em grupo, com o objetivo de dar visibilidade a quem utiliza a bicicleta, mostrar a bicicleta como alternativa, e reivindicar direitos para quem se quer deslocar dessa forma”, explica à Lusa Vera Diogo, uma das organizadoras.

Segundo a também presidente da associação MUBi — Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta, “as crianças são também residentes das cidades e não têm o mínimo de possibilidades de ter usufruto da cidade da forma que merecem e que precisam“.

“Não têm condições de segurança, não têm espaços verdes suficientes, não têm possibilidade de se deslocar de bicicleta ou a pé sem acompanhamento porque temos as velocidades que temos nas nossas ruas e não temos infraestrutura suficiente, até para andar a pé, e ainda menos para andar de bicicleta”, descreve.

Vera Diogo vinca que as crianças “já são pessoas hoje”, e apesar de estarem “a ser preparadas continuamente para o futuro, já têm necessidades e direitos”, um dos quais à circulação na via pública.

“Tendo em conta a fase da vida em que estão, uma fase muito importante de desenvolvimento, o facto de não terem um mínimo de atividade física tem grandes consequências”, pelo que a “atividade física e mesmo o contacto com o ambiente exterior, com os elementos naturais, faz muita diferença a nível de desenvolvimento e de estabilidade emocional dos miúdos”, diz.

As principais reivindicações, semelhantes às dos adultos que tentam andar de bicicleta no Porto, “passam por haver infraestrutura segura, rotas seguras para as escolas, redução das velocidades nas localidades a 30 quilómetros por hora“, no fundo “medidas que permitam proteger e promover formas de deslocações mais ativas, particularmente nestas faixas etárias e nos contextos à volta das escolas”.

No sábado, pelas 15h00, os comboios ciclistas partem do Porto (Praça da República) e de Matosinhos (Escola Fernando Pinto de Oliveira), e terminam no Parque da Cidade, onde haverá “um piquenique, um convívio, umas brincadeiras para os miúdos”.

Para quem começa no Porto, o percurso será feito através da Avenida da Boavista, cujas obras para receber o “metrobus” são alvo de críticas por parte dos utilizadores de bicicleta e consideradas anacrónicas.

“É um retrocesso em toda a medida, porque não só não se vai completar a ciclovia que estava planeada estar em toda a avenida, como se vai cortar um troço daquela que existe, e vai-se colocar um novo meio de transporte que (…) não vai retirar nenhum espaço ao automóvel”, afirma Vera Diogo à Lusa.

Em causa está o facto de na parte nascente da Avenida da Boavista não existir qualquer ciclovia e continuarem duas faixas para automóvel em cada sentido — além do canal do “metrobus” — fazendo com que o ambiente para os automobilistas possa ficar “mais convidativo à velocidade”.

“O que está a ser feito, nesta altura do campeonato, em 2024… não passa pela cabeça de ninguém que uma cidade esteja a fazer isto, a retroceder em vez de avançar em condições para a mobilidade ativa. Não faz sentido nenhum“, contesta Vera Diogo, admitindo que “o facto da Massa Crítica de crianças passar ali é simbólico”.

A responsável lembra que naquela zona “há bastantes comunidades educativas que poderiam usufruir muito da ciclovia, já para não falar de todas as deslocações até à praia, que é uma ligação importante entre o Porto e Matosinhos”.

“É mesmo um ‘tiro no pé’. Não se percebe como é que estas decisões são tomadas”, assinala.

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AMARANTE: DOIS HOMENS DETIDOS POR SUSPEITA DE ROUBO DE AUTOMÓVEIS

A GNR de Amarante deteve, no sábado, dois homens suspeitos da prática de crimes relacionados com automóveis, incluindo furtos e burla informática, tendo sido possível recuperar duas viaturas, informou esta quinta-feira a autoridade.

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A GNR de Amarante deteve, no sábado, dois homens suspeitos da prática de crimes relacionados com automóveis, incluindo furtos e burla informática, tendo sido possível recuperar duas viaturas, informou esta quinta-feira a autoridade.

Em comunicado, a GNR refere que os suspeitos, de 29 e 34 anos, terão furtado e usado veículos, além de alegada prática de burla informática e falsificação de matrículas.

As viaturas terão sido furtadas em várias localidades do norte e centro do país.

Durante a ação de investigação, apurou-se que os suspeitos atuavam principalmente em locais junto a igrejas e cemitérios, aproveitando a ausência das pessoas nas horas dos cultos”, lê-se na informação.

Os militares realizaram duas buscas domiciliárias e duas em veículos, resultando na apreensão e recuperação de diverso material, nomeadamente quatro viaturas.

Dois desses automóveis tinham sido furtados nos dias 15 de outubro e 10 de dezembro de 2023, nas localidades de Vidago (Chaves, distrito de Vila Real) e Sever do Vouga (distrito de Aveiro), respetivamente.

A GNR também apreendeu três telemóveis, seis chapas de matrículas falsas, artigos de vestuário, diversos documentos, duas máquinas fotográficas, uma caixa de ferramentas, um saco com raquetes de ténis, vinte baterias, duas coleiras de animais, uma catana e 100 euros em dinheiro.

Além dos homens detidos, foi constituído arguido um terceiro suspeito, de 44 anos.

O arguido de 34 anos vai aguardar o decurso do processo judicial em prisão preventiva até colocação de pulseira eletrónica.

Ao suspeito de 29 anos foi decretada a medida de coação de apresentações periódicas no posto policial da área de residência e proibição de contactos com os demais arguidos.

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