Ligue-se a nós

NACIONAL

PORTUGAL REGISTOU MAIS 1.255 MORTES DO QUE O EXPECTÁVEL APÓS APARECIMENTO DA PANDEMIA

Portugal registou, entre 16 de março e 14 de abril, um “excesso de mortalidade” que atingiu de “forma desproporcionada” pessoas com mais de 75 anos, tendo-se registado 1.255 óbitos acima do expectável, segundo o Barómetro Covid-19.

Online há

em

Portugal registou, entre 16 de março e 14 de abril, um “excesso de mortalidade” que atingiu de “forma desproporcionada” pessoas com mais de 75 anos, tendo-se registado 1.255 óbitos acima do expectável, segundo o Barómetro Covid-19.

Um mês após a primeira morte por covid-19 registada em Portugal, em 16 de março, 14 dias depois da confirmação do primeiro caso, registaram-se 599 mortes atribuídas à doença provocada pelo novo coronavírus, equivalente a 3,3% dos 18.051 casos confirmados à data e correspondendo a uma incidência cumulativa de cerca de 176 casos por 100.000 habitantes e uma letalidade de 3,3%.

O estudo da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) analisou o excesso de mortalidade em Portugal entre 16 de março e 14 de abril com base nos registos de mortalidade diária dos últimos 10 anos, comparando a mortalidade observada com a esperada, usando intervalos de confiança de dois desvios padrão.

“Os meses de março e abril são, normalmente, meses com mortalidade mais baixa do que os meses anteriores, mas em 2020 nota-se uma inversão dessa norma a partir de 11 de março, passando a registar-se um excesso de óbitos acima da média dos 10 anos anteriores”, refere o estudo.

Neste período, “registaram-se mais 1.255 óbitos do que seria de esperar com base na mortalidade média diária dos últimos 10 anos, ultrapassando mesmo o limiar da média mais dois desvios padrão [DP], a partir de 24 de março de 2020”.

O excesso de mortalidade afetou de “forma desproporcionada” os maiores de 75 anos, com mais 1.030 óbitos do que o expectável, sendo que nas pessoas com idades entre os 65 e os 74 anos foram apenas mais 67.

“O número de óbitos de pessoas com mais de 75 anos ultrapassou em 11 dias o limite da média dos últimos seis anos mais 2DP”, observa a análise, apontando a alteração do padrão de acompanhamento e da resposta a esta população, mais vulnerável e com doença crónica, como causa possível para este excesso de mortalidade não relacionada com a Covid-19.

Os investigadores sublinham que, mesmo subtraindo ao número de óbitos por causa natural os causados por covid-19, continua a observar-se “um excesso de mortalidade acima do limiar da média de óbitos dos seis últimos anos mais dois 2DP”.

Relativamente aos óbitos que se estimaram para uma situação em que não houvesse epidemia, registou-se um excesso de 1.214 óbitos, refere o estudo, indicando que 599 destes óbitos foram registados como covid-19 e os outros 615 (51%) por outras doenças.

Observou-se ainda um número de mortes por causas externas (que inclui acidentes de viação) inferior ao que seria de esperar com base nas médias dos últimos 10 anos.

Os investigadores apontam como explicação para esta redução as “severas limitações à mobilidade viária impostas pelas autoridades, no atual contexto da pandemia”.

“Este facto sugere que o excesso de mortalidade durante o mês de covid-19 teria sido ainda maior se não tivessem quase desaparecido os óbitos por causa externa associados com a mobilidade das pessoas”, salientam.

Na segunda semana de abril, já parece haver uma descida da mortalidade observada, compatível com um efeito das medidas de distanciamento social tomadas pelas autoridades desde meados de março e da alta adesão da população portuguesa a essas medidas.

A ENSP ressalva que as estimativas apresentadas no estudo “são conservadoras”, uma vez que uma parte dos óbitos por covid-19 terão passado sem diagnóstico por falta de diagnóstico laboratorial”.

“Muitas pessoas terão falecido em casa ou em instituições de cuidados continuados antes de poderem ter sido testadas para a presença do vírus”, exemplifica.

Também são conservadoras porque “os óbitos esperados são influenciados pelos óbitos dos anos anteriores, e fevereiro e o início março de 2020 registaram mortalidades inferiores às dos anos anteriores”, e pelo “quase desaparecimento dos óbitos por causas externas”, nomeadamente os acidentes de viação.

NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

Online há

em

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

LER MAIS

NACIONAL

GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

Online há

em

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
Benecar - Cidade do Automóvel
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO

RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% DANCE


WEBRADIO 100% INSPIRATION

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS