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BURLA MILIONÁRIA NAS BEBIDAS ALCOÓLICAS

Pai e filho passaram cerca de um ano a dedicar-se ao fabrico de bebidas alcoólicas (uísque, brandy, aguardente, entre outras), em instalações preparadas para o efeito na zona de Santarém. Com o apoio de dois homens, distribuíam as bebidas em cafés e restaurantes, furtando-se assim ao pagamento de impostos. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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BURLA MILIONÁRIA NAS BEBIDAS

Pai e filho passaram cerca de um ano a dedicar-se ao fabrico de bebidas alcoólicas (uísque, brandy, aguardente, entre outras), em instalações preparadas para o efeito na zona de Santarém. Com o apoio de dois homens, distribuíam as bebidas em cafés e restaurantes, furtando-se assim ao pagamento de impostos.

A Unidade de Ação Fiscal (UAF) da GNR, que tem competências nas investigações de crimes de fraude fiscal, começou a investigar há cerca de quatro meses. Fonte ligada ao inquérito disse ao Jornal Correio da Manhã estimar que o grupo tenha lucrado cerca de 1,2 milhões de euros com este esquema. “As bebidas eram vendidas em estabelecimentos dos distritos de Santarém, Lisboa, Setúbal, Beja e Aveiro sem rótulo, onde deve constar a estampilha que é colocada após a regularização de, por exemplo, o Imposto sobre o Álcool e o Imposto sobre o Valor Acrescentado”, explicou a mesma fonte.

Após recolha de prova, a UAF avançou na quarta-feira para a realização de 31 buscas (23 domiciliárias e 8 não domiciliárias). Além dos quatro suspeitos que geriam a rede, com idades entre os 30 e os 65 anos, foram presos outros três homens. A GNR constituiu 29 outros arguidos, entre pessoas singulares e empresas (entre as quais estão cafés que compraram as bebidas). Foram apreendidos na operação nove mil litros de bebidas alcoólicas, 2313 objetos ligados ao fabrico de bebidas, 34 mil euros, dez carros, seis armas, 734 munições, uma mira e um silenciador, 50 telemóveis, oito computadores e milhares de documentos.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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