Ligue-se a nós

REGIÕES

AÇORES: GOVERNO REGIONAL EXONERA DELEGADO DE SAÚDE – CORONAVÍRUS

O Governo dos Açores exonerou hoje o delegado de Saúde de Ponta Delgada, Eduardo Cunha Vaz, por ter dado autorização a dois ex-reclusos para se deslocarem a outro concelho quando deveriam estar em confinamento obrigatório.

Online há

em

O Governo dos Açores exonerou hoje o delegado de Saúde de Ponta Delgada, Eduardo Cunha Vaz, por ter dado autorização a dois ex-reclusos para se deslocarem a outro concelho quando deveriam estar em confinamento obrigatório.

“Na sequência da situação verificada com dois ex-reclusos, que chegaram a Ponta Delgada provenientes de Lisboa e que foram autorizados pelo delegado de Saúde de Ponta Delgada a deslocar-se ao concelho da Ribeira Grande, em incumprimento do confinamento obrigatório em unidade hoteleira a que tinham de estar sujeitos, a secretária regional da Saúde exonerou, com efeitos imediatos, o referido delegado de Saúde, Eduardo Cunha Vaz”, diz uma nota do governo açoriano.

Para este cargo, e com efeitos a partir de hoje, foi nomeada Larisa Shogenova, médica assistente de Saúde Pública na Unidade de Saúde da ilha de São de Miguel desde 2018, indica o comunicado da Secretaria Regional da Saúde.

Na mesma nota, a Autoridade de Saúde Regional reitera que, quanto “a outros dois ex-reclusos que testaram positivo para covid-19, estes saíram do Estabelecimento Prisional de Angra do Heroísmo (Terceira) e foram diretamente para o Aeroporto das Lajes para seguir para Ponta Delgada”, na ilha de São Miguel.

“Chegados ao Aeroporto de Ponta Delgada, foram diretamente para a unidade hoteleira designada, em viatura indicada para esse efeito, onde foram testados e permanecem, desde essa altura, em confinamento obrigatório”, explica o Governo dos Açores.

Este, acrescenta, foi “o único percurso efetuado pelos dois ex-reclusos desde o momento em que deixaram o Estabelecimento Prisional de Angra do Heroísmo até ao momento em que deram entrada na referida unidade hoteleira em Ponta Delgada”.

A informação de que os dois reclusos que testaram positivo não saíram da unidade hoteleira tinha sido já adiantada na noite passada.

Horas antes, a Autoridade Regional de Saúde chegou a assumir um “erro de comunicação” que teria permitido que ambos tivessem ido até ao concelho da Ribeira Grande visitar as famílias, antes de se saber que estavam infetados. Contudo, esclareceu-se entretanto que foram outros dois reclusos a fazer esta deslocação.

A ilha de São Miguel, a maior dos Açores, tem desde 03 de abril cercas sanitárias nos seus seis concelhos: Ponta Delgada, Ribeira Grande, Lagoa, Vila Franca do Campo, Povoação e Nordeste.

Um residente num concelho micaelense está, assim, impedido de se deslocar para outro exceto em situações previstas pelo executivo regional: algumas dessas exceções prendem-se, por exemplo, com questões médicas, o abastecimento de bens essenciais à população da ilha ou a manutenção da atividade de setores tidos por fundamentais para esse objetivo, como a pecuária ou as pescas.

No final de março, o Governo dos Açores tinha decretado que quem chegasse à região teria de cumprir confinamento obrigatório, por 14 dias, em unidades hoteleiras, uma medida de contenção da pandemia.

A Azores Airlines – do grupo SATA – e a Ryanair não estão a operar para os Açores, mas a TAP nunca deixou de voar para a região, mantendo ainda duas ligações semanais para São Miguel e uma para a Terceira.

Os passageiros que aterram na região são forçados a assinar um termo de responsabilidade, comprometendo-se a ficar em quarentena durante 14 dias num hotel em São Miguel ou na Terceira, consoante a ilha onde aterram.

Desde o início do surto foram confirmados 131 casos de covid-19 nos Açores, 109 dos quais ativos, tendo ocorrido 15 recuperações (seis na Terceira, quatro em São Miguel, quatro em São Jorge e uma no Pico) e sete mortes (em São Miguel).

A ilha de São Miguel é a que regista mais casos até ao momento (93), seguindo-se Terceira (11), Pico (10), São Jorge (sete), Faial (cinco) e Graciosa (cinco).

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 176 mil mortos e infetou mais de 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

REGIÕES

AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Online há

em

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

LER MAIS

REGIÕES

FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

Online há

em

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
Benecar - Cidade do Automóvel
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO

RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% DANCE


WEBRADIO 100% INSPIRATION

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS