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LISBOA: ÁREA METROPOLITANA VAI TESTAR FUNCIONÁRIOS DOS LARES DE IDOSOS

Os municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML) vão testar, a partir de segunda-feira, todos os funcionários de lares e de estruturas de apoio a idosos sem casos de covid-19, anunciou hoje a AML.

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Os municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML) vão testar, a partir de segunda-feira, todos os funcionários de lares e de estruturas de apoio a idosos sem casos de covid-19, anunciou hoje a AML.

A decisão foi tomada na quinta-feira à noite numa reunião por videoconferência que envolveu a AML e autarcas dos seus 18 municípios, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, e representantes locais, regionais e distritais de proteção civil, segurança social e saúde.

Na segunda-feira, os testes começam nos municípios de Sintra e de Setúbal, ao abrigo deste plano.

Os municípios de Amadora, Cascais, Lisboa, Oeiras e Vila Franca de Xira já iniciaram este processo, recorrendo a meios próprios.

O plano tem para já uma duração prevista de 10 dias, mas deverá ser estendido, assumindo-se que não se deverá conseguir testar todas as pessoas neste período.

Segundo a AML, na primeira semana estima-se que sejam testados 500 profissionais por dia, dando prioridade às instituições que estejam devidamente licenciadas, mas este número pode aumentar posteriormente.

As restantes instituições também serão contempladas, mas numa segunda fase, adiantou.

Se algum dos profissionais tiver um resultado positivo, serão realizados testes a todos os residentes da instituição.

Para operacionalizar esta iniciativa, a área metropolitana dividiu os municípios nas áreas territoriais norte e a sul, correspondentes aos municípios das margens norte e sul do Tejo.

Cada uma destas zonas terá uma equipa multidisciplinar, coordenada pela Proteção Civil, a realizar diariamente os testes de rastreio.

A AML prevê que na primeira semana sejam realizados por dia cerca de 250 testes em cada uma destas zonas.

A recolha, colheita e entrega de testes para análise será feita por técnicos dos agrupamentos dos centros de saúde e das comissões de proteção civil.

No seu sítio na Internet, a Câmara de Setúbal anunciou que já hoje serão realizadas visitas aos lares para preparar o início da testagem, que decorrerá a partir de segunda-feira nos próprios lares, à cadência de 250 testes por dia.

De acordo com a autarquia, na Península de Setúbal vão ser testados, numa primeira fase, “todos os funcionários de lares e instituições residenciais nos quais ainda não houve qualquer registo positivo de casos por infeção do novo coronavírus”.

Portugal contabiliza 820 mortos associados à covid-19 em 22.353 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia que reflete dados até às 24:00 de quarta-feira.

De acordo com a DGS, cerca de um terço das mortes verificaram-se em lares de idosos.

Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o decreto presidencial que prolongou a medida até 02 de maio prevê a possibilidade de uma “abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais”.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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