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ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: VOOS NA EUROPA 50% MAIS CAROS DEVIDO À LOTAÇÃO REDUZIDA – IATA

A Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) alertou hoje para o “aumento drástico” dos preços dos voos se as companhias forem obrigadas a operar com lugares livres entre passageiros para garantir distanciamento, falando numa subida de 49% na Europa.

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A Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) alertou hoje para o “aumento drástico” dos preços dos voos se as companhias forem obrigadas a operar com lugares livres entre passageiros para garantir distanciamento, falando numa subida de 49% na Europa.

“A IATA não apoia a imposição de medidas de distanciamento social que deixariam os assentos do meio vazios”, defende em comunicado a associação internacional, que representa cerca de 290 companhias aéreas de 120 países e 82% do tráfego aéreo mundial.

Alertando para o impacto deste tipo de medidas na viabilidade económica das operações, aquando da sua retoma após o levantamento das medidas restritivas relacionadas com a pandemia de covid-19, a IATA argumenta que, “com menos lugares para vender, os custos unitários [cobrados a cada passageiro] aumentariam drasticamente”.

E, segundo as contas da associação internacional, para poder cobrir os custos das operações e torná-las viáveis, as tarifas cobradas por lugar na Europa poderiam mesmo subir 49%, passando de um valor médio de 135 dólares (124 euros) para 201 dólares (184 euros).

De acordo com a IATA, para estas contas foi considerado um fator de ponderação de 79%, que contrabalança com taxas de ocupação mais baixas do que o habitual, dadas as grandes dificuldades financeiras das companhias aéreas resultantes da crise gerada pela covid-19.

Numa altura em que a Comissão Europeia se prepara para divulgar recomendações sobre a retoma das ligações aéreas, a IATA manifesta a sua oposição a estas medidas de distanciamento social a bordo, frisando desde logo que “as evidências sugerem que o risco de transmissão a bordo das aeronaves é baixo”.

Para esta entidade, é necessário antes assegurar que, temporariamente, tanto os passageiros como a tripulação das companhias aéreas utilizam equipamentos de proteção como máscaras faciais.

“O uso de máscaras por parte passageiros e tripulação reduzirá o já baixo risco, ao mesmo tempo em que evitará o aumento dramático dos custos das viagens aéreas que as medidas de distanciamento social a bordo trariam”, argumenta a IATA.

De acordo com a associação internacional, mesmo que os países instituíssem temporariamente a medida de deixar o lugar do meio livre, “não era possível assegurar a separação recomendada para que o distanciamento social seja eficaz”, uma vez que “a maioria das autoridades recomenda um a dois metros e a largura média dos assentos é inferior a 50 centímetros”.

Além das máscaras, a IATA recomenda que as transportadores meçam a temperatura de passageiros e trabalhadores, adotem processos de embarque e desembarque com menos contacto, limitem os movimentos dentro das aeronaves durante os voos, façam limpezas mais frequentes e profundas dos aviões e ainda simplifiquem os serviços de alimentação.

Esta posição do setor é semelhante à já manifestada pela Comissão Europeia.

Numa entrevista à agência Lusa publicada no passado domingo, a comissária europeia dos Transportes, Adina Valean, recomendou que, quando os voos forem retomados, os passageiros utilizem equipamentos de proteção como máscaras, considerando esta medida “o mínimo que se pode fazer”.

Já questionada pela Lusa sobre a eventual colocação de assentos vazios entre passageiros para garantir o distanciamento social, Adina Valean afastou esta medida como regra.

“Não recomendo, como norma, manter espaços livres [entre passageiros]”, disse.

Posição diferente manifestou o Governo português que, numa portaria publicada em Diário da República no passado fim de semana, determinou que o transporte aéreo de passageiros deve ser limitado a dois terços da lotação normalmente prevista para cada aeronave.

Entretanto, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, já veio assegurar que Portugal vai adaptar-se às regras europeias no restabelecimento das ligações aéreas entre os países.

ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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