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PENICHE: SUSPEITOS DA MORTE DE CRIANÇA SÃO OUVIDOS EM TRIBUNAL NA TERÇA-FEIRA

O pai e a madrasta suspeitos da morte da criança de nove anos, em Atouguia da Baleia, Peniche, só deverão ser ouvidos por um juiz de instrução criminal na terça-feira de manhã, disse à agência Lusa fonte policial.

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O pai e a madrasta suspeitos da morte da criança de nove anos, em Atouguia da Baleia, Peniche, só deverão ser ouvidos por um juiz de instrução criminal na terça-feira de manhã, disse à agência Lusa fonte policial.

Os dois suspeitos de homicídio e de ocultação de cadáver de uma criança poderiam ter sido ouvidos hoje no Tribunal de Leiria, mas até ao momento não houve qualquer comunicação com as autoridades policiais.

O interrogatório terá de ocorrer na manhã de terça-feira, tendo em conta que faz 48 horas da detenção dos dois suspeitos.

A autópsia da criança já se terá realizado e o relatório preliminar poder-se-á juntar ao inquérito na terça-feira, podendo ser mais um contributo para confrontar os suspeitos sobre a forma como a criança morreu, admitiu a mesma fonte.

O relatório final da autópsia ainda deverá demorar mais algum tempo.

Uma criança foi dada como desaparecida na quinta-feira de manhã, depois de uma denúncia do pai no posto da GNR de Peniche.

As buscas contaram com o envolvimento de “mais de 600 elementos ativos, numa área percorrida de sensivelmente quase 4 mil hectares, palmilhada mais do que uma vez em alguns locais”, referiu o comandante da GNR de Caldas da Rainha, Diogo Morgado, numa conferência de imprensa, no domingo.

Entre estes elementos estiveram as valências do destacamento de Intervenção de Leiria e o grupo de intervenção cinotécnico (com cães treinados), de Lisboa, e a equipa de aeronaves remotamente pilotadas da GNR, a PSP, bombeiros, escuteiros e vários civis.

Depois de cerca de três dias de buscas, a PJ de Leiria deteve, no domingo, o pai e a madrasta da vítima, cujo corpo foi encontrado numa mata na Serra D’el Rei, no concelho de Peniche, distrito de Leiria, coberto por arbustos.

Os dois suspeitos estiveram com os inspetores na casa onde o alegado homicídio terá acontecido e na mata para onde o corpo foi transportado, a reconstituir o alegado crime.

Outras diligências continuam a ser efetuadas pelos inspetores, para reunirem provas de que o crime foi concretizado pelo pai e pela madrasta da criança durante o dia de quarta-feira.

“Estamos a verificar [o cenário da morte], mas claro que terá de ter acontecido em algum contexto de violência”, disse, em conferência de imprensa, o coordenador do Departamento de Investigação Criminal da PJ de Leiria, Fernando Jordão, salientando que, “à partida” não terá sido uma morte acidental.

O coordenador da PJ de Leiria adiantou que a morte terá ocorrido “por questões internas do funcionamento da família”, escusando-se a revelar mais informações.

Convicto de que a vítima terá sido morta dentro da habitação, o responsável disse desconhecer se as outras três crianças, “de 11/12 anos, quatro anos e outra com meses”, que se encontravam em casa, terão assistido a alguma coisa.

A PJ ouviu, contudo, a criança mais velha, assim como os principais suspeitos, o pai, de 32 anos, e a madrasta, de 38 anos, que estão acusados de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

O responsável esclareceu que esta situação não terá correlação com o desaparecimento da criança numa outra ocasião.

O corpo da criança foi encontrado a meio da manhã de domingo, mas a PJ não quis confirmar se foram os suspeitos a indicar o local onde deixaram a vítima.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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