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NACIONAL

A IDADE AVANÇADA É O PRINCIPAL FATOR DE MORTALIDADE POR COVID

A idade é o principal fator de risco de mortalidade com covid-19, segundo um estudo conduzido em Espanha em que se analisaram dados de mais de 1.200 doentes com uma média de idades de 65 anos.

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A idade é o principal fator de risco de mortalidade com covid-19, segundo um estudo conduzido em Espanha em que se analisaram dados de mais de 1.200 doentes com uma média de idades de 65 anos.

O estudo foi realizado com uma amostra de 1.246 pacientes e está publicado no Open Respiratory Archives, a revista científica da Sociedade Espanhola de Pneumologia e Cirurgia Torácica (SEPAR).

A pneumologista Irene Nieto, membro da SEPAR e primeira autora do estudo, explicou que o objetivo do estudo foi identificar os fatores que podem prever pacientes com risco mais elevado de morrer por covid.

Segundo Nieto, o nível de risco dos doentes com covid-19, que se pode manifestar em formas leves, moderadas ou severas, é essencial para encaminhar os doentes para o recurso de cuidados mais apropriado em função da sua evolução e gravidade, tais como unidades de cuidados respiratórios intermédios

Depois de recolher todos os dados médicos dos pacientes e de os analisar, descobriram que 168 pacientes, 13% do total da amostra, morreram durante a admissão hospitalar e que a maioria destas mortes foram de adultos mais velhos.

O estudo conclui que a idade mais avançada é o principal fator de mortalidade em doentes infetados por covid, embora o impacto dos reagentes (proteínas que aumentam ou diminuem durante a fase aguda da infeção) e o tipo de células do sangue sejam também fatores relevantes

Nieto salientou que “estas descobertas podem ser muito úteis para supervisionar pacientes com covid-19 na prática clínica e atribuí-los aos cuidados mais apropriados”.

Os autores destacam no estudo que “modelos de aprendizagem automática de última geração podem proporcionar novos conhecimentos clínicos, uma vez que são capazes de detetar interações de ordem mais elevada entre as variáveis, nunca antes vistas”.

NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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NACIONAL

RELATÓRIO DE SEGURANÇA INTERNA DE 2024 SEM DADOS DE NACIONALIDADE E GÉNERO

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.

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O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.

“O Relatório Anual de Segurança Interna 2024, encontra-se em fase de execução, não se prevendo alterações relativamente ao modelo e conteúdo. Deste modo, os dados respeitantes a crimes praticados por estrangeiros, vão continuar a poder ser consultados no capítulo relativo à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais”, refere o Sistema de Segurança Interna, numa resposta enviada à Lusa.

A 15 de janeiro, num debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro manifestou abertura a uma proposta do presidente da Iniciativa Liberal para que o Relatório Anual de Segurança Interna inclua no futuro dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género.

Na resolução entregue no parlamento, a IL defende que o RASI passe a divulgar a nacionalidade e o género dos criminosos e das vítimas, argumentando que esses dados contribuiriam para combater a desinformação.

O Sistema de Segurança Interna acrescenta ainda que “qualquer eventual alteração que este relatório possa vir a sofrer, apenas deverá ter lugar no próximo ano”.

O RASI, que reúne as estatísticas da criminalidade das forças e serviços de segurança, é da responsabilidade do Sistema de Segurança Interna e é entregue anualmente na Assembleia da República até 31 de março.

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