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INTERNACIONAL

A “IMPRENSA” ESTATAL RUSSA FOI BANIDA DO FACEBOOK E WHATSAPP

A empresa tecnológica Meta, dona das redes sociais Facebook e Instagram e da plataforma de mensagens WhatsApp, proibiu vários meios de comunicação estatais russos, incluindo a RT, de aceder às suas plataformas.

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A empresa tecnológica Meta, dona das redes sociais Facebook e Instagram e da plataforma de mensagens WhatsApp, proibiu vários meios de comunicação estatais russos, incluindo a RT, de aceder às suas plataformas.

“A Rossiya Segodnya [um grupo de comunicação estatal russo], a RT e outras entidades relacionadas estão agora banidas das nossas aplicações em todo o mundo devido a atividades de interferência estrangeira”, disse a empresa.

“Após uma reflexão cuidadosa, estamos a expandir a nossa fiscalização contra os meios de comunicação estatais russos”, acrescentou a Meta, num comunicado divulgado na segunda-feira.

A RT tinha 7,2 milhões de seguidores no Facebook e um milhão de seguidores no Instagram.

Altos funcionários da Meta, Microsoft e Alphabet, dona da Google, deverão testemunhar na quarta-feira perante a Comissão de Inteligência do Senado, a câmara alta do parlamento dos Estados Unidos, sobre os esforços das suas plataformas para combater as ameaças externas às presidencais norte-americanas de novembro.

A decisão da Meta surge três dias depois do Governo dos Estados Unidos ter anunciado novas sanções contra os meios de comunicação estatais russos, acusados de trabalhar com os militares russos e participar em campanhas de angariação de fundos para pagar armamento utilizado na Ucrânia.

Embora a RT já tivesse sido sancionada pelo seu trabalho de difusão da propaganda e da desinformação do Kremlin, o Departamento de Estado norte-americano disse que o papel deste meio vai muito além das operações de influência.

De acordo com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, a RT é uma parte fundamental da máquina de guerra da Rússia e dos seus esforços para minar os aliados democráticos da Ucrânia.

“A RT deseja que as suas novas capacidades secretas de inteligência, bem como os seus esforços de desinformação de longa data, permaneçam ocultos”, destacou Blinken.

A RT criou ‘sites’ que se apresentam como portais de notícias legítimos para espalhar desinformação e propaganda na Europa, África, América do Sul e outros lugares, destacaram as autoridades norte-americanas.

Washington acusou o meio de comunicação de também expandir o uso de operações cibernéticas com uma nova unidade ligada à inteligência russa, criada em 2023.

O esforço de ‘crowdsourcing’ procurou angariar fundos para os fornecimentos militares russos, alguns dos quais foram adquiridos na China, acrescentaram as autoridades norte-americanas.

Não houve ligações óbvias entre a RT e a campanha de angariação de fundos, nem qualquer indicação de que as autoridades chinesas soubessem que os seus produtos estavam a ser vendidos à Rússia, sublinharam.

INTERNACIONAL

PAPA DIZ QUE HOLOCAUSTO NÃO PODE SER ESQUECIDO OU NEGADO

O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

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O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

“Amanhã é o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, 80 anos após a libertação do campo de concentração de Auschwitz. O horror do extermínio de milhões de judeus e de pessoas de outras religiões durante esses anos não pode ser esquecido nem negado”, afirmou o Papa no final da oração do Angelus dominical.

Lembrando que, durante esses anos, foram também mortos “muitos cristãos, muitos mártires”, Francisco apelou a que “todos trabalhem em conjunto para erradicar o flagelo do antissemitismo e outras formas de discriminação e perseguição religiosa”.

“Construamos juntos um mundo mais fraterno e justo, educando os jovens a ter um coração aberto a todos na lógica da fraternidade, do perdão e da paz”, concluiu.

Proclamado oficialmente em novembro de 2005, o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, que se assinala na segunda-feira, comemora a libertação pelas tropas soviéticas, em 1945, do campo de concentração e extermínio nazi alemão de Auschwitz-Birkenau.

Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no local entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.

Na segunda-feira, uma cerimónia oficial com a presença de cerca de meia centena de sobreviventes e 54 delegações internacionais assinalará o 80.º aniversário da libertação do local.

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INTERNACIONAL

TRUMP AMEAÇA RÚSSIA COM MAIS SANÇÕES SE NÃO HOUVER ACORDO DE PAZ NA UCRÂNIA

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu hoje que, se Moscovo não chegar de imediato a acordo com a Ucrânia, o seu Governo irá impor elevadas tarifas e sanções a tudo o que for importado da Rússia.

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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu hoje que, se Moscovo não chegar de imediato a acordo com a Ucrânia, o seu Governo irá impor elevadas tarifas e sanções a tudo o que for importado da Rússia.

“Este é o tempo de tentar um acordo”, escreveu Trump na plataforma Social Truth, assegurando que essa será sempre uma solução de último recurso.

“Não estou a tentar prejudicar a Rússia. Adoro o povo russo e sempre tive uma relação muito boa com o Presidente Putin”, explicou o Presidente norte-americano, aproveitando para pressionar a posição do líder russo, Vladimir Putin, sobre o conflito na Ucrânia.

“Se não chegarmos a um acordo em breve, não terei outra escolha senão impor elevados níveis de impostos, tarifas e sanções a qualquer produto que a Rússia venda aos Estados Unidos, bem como a outros países participantes”, ameaçou Trump.

Apesar de Trump não ter especificado que países podem ser sancionados, a China, o Irão e a Coreia do Norte — que já estão sujeitos a restrições comerciais por parte dos EUA — são os que mais têm apoiado a Rússia, com remessas de equipamento militar ou apoio diplomático em organizações internacionais.

O Presidente dos EUA também apelou diretamente a Putin, dizendo que o fim da guerra beneficiaria a Rússia, dado o estado atual da sua economia.

Apesar da ameaça de tarifas contra a Rússia, o comércio entre os dois países já tinha sido severamente limitado desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Na sequência da invasão russa da Ucrânia, os Estados Unidos impuseram inúmeras sanções contra a Rússia, incluindo restrições ao setor petrolífero e aos principais bancos russos, com o objetivo de isolar Moscovo do sistema financeiro internacional baseado no dólar.

De acordo com os mais recentes dados disponibilizados pelas autoridades norte-americanas, o comércio de bens e serviços entre os Estados Unidos e a Rússia em 2022 atingiu um total estimado de 20 mil milhões de dólares (cerca de 19 mil milhões de euros).

Durante a campanha eleitoral, Trump prometeu acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas, embora nunca tenha detalhado como o faria.

Contudo, Keith Kellogg, o enviado especial de Trump para a Ucrânia e a Rússia, reduziu recentemente as expectativas, numa entrevista à cadeia televisiva Fox News, falando num período de 100 dias para negociar a paz.

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