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A PANDEMIA FEZ DISPARAR O USO DE APLICAÇÕES DE ‘NAMORO’

A utilização de aplicações digitais de namoro aumentou nos últimos meses, apesar do distanciamento social recomendando pelas autoridades governamentais e de saúde, devido à pandemia, num momento em que as pessoas procuravam interações sociais enquanto estavam confinadas.

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A utilização de aplicações digitais de namoro aumentou nos últimos meses, apesar do distanciamento social recomendando pelas autoridades governamentais e de saúde, devido à pandemia, num momento em que as pessoas procuravam interações sociais enquanto estavam confinadas.

O Tinder revelou que 2020 foi o seu ano mais movimentado e, este ano, os seus beneficiários já bateram dois recordes de utilização entre janeiro e março. Em resposta aos novos pedidos, segundo a agência de notícias AP, o Tinder anunciou novas ferramentas em junho que vão permitir aos utilizadores conhecer melhor as pessoas “online”, podendo adicionar vídeos aos perfis e falar com outras pessoas antes de receber um sinal de correspondência.

“Historicamente, os consumidores resistiam em conectarem-se através de vídeo, porque não sentiam falta disso. Aplicações de namoro ‘online’ como o Tinder estão inclinadas para isso”, disse à AP Jess Carbino, especialista em encontros “online” e socióloga que trabalhou para o Tinder e para o Bumble. No entanto, no pós-Covid-19, alertou, muitas pessoas esperam um maior grau de despistagem no vídeo.

As aplicações de namoro dizem que as suas pesquisas mostram que os “chats” de vídeo vieram para ficar, mesmo quando a vida já começa a voltar ao normal em algumas partes do mundo. Quase metade dos utilizadores do Tinder teve uma conversa por vídeo com uma pessoa compatível, durante a pandemia, com 40% a manifestar interesse em continuar a usar o aplicativo no futuro.

No início da pandemia, uma consultora de relações pública que mora em Nova Jérsia, nos Estados Unidos da América (EUA), disse que começou a filtrar as pessoas, organizando “chats” de vídeo antes de concordar encontrar-se com alguém pessoalmente. À AP, Jennifer Sherlock explicou que havia saído com alguns homens que através de aplicações de namoro, referindo que os encontros eram “estranhos”.

O Tinder refere que o interesse na aplicação é, em grande parte, impulsionado pela Geração Z, jovens que estão no fim da adolescência e no início dos 20 anos, que representam mais de metade dos utilizadores. Também a aplicação digital Hinge explica que a maioria dos seus utilizadores, 69%, vai continuar a combinar encontros virtuais, após a pandemia, salientando que, depois de ter triplicado a receita entre 2019 e 2020, espera duplicar os ganhos este ano.

O Tinder, em conjunto com outras aplicações populares, incluindo o Hinge, o OkCupid e o Bumble, fez uma parceira com os governos do Reino Unido e dos EUA para adicionar um crachá aos perfis pessoais a indicar a vacinação contra a Covid-19, mas, adiantou a AP, não há um processo de verificação de dados e as pessoas podem ocultar a verdade. “Os utilizadores de aplicações de namoro procuram também mais interações mais profundas do que encontros casuais”, atentou Jess Carbino.

Foi que aconteceu com Maria del Mar, de 29 anos, uma engenheira aerospacial, que não esperava entrar numa relação, depois de encontrar correspondente no Tinder, no ano passado. Maria del Mar começou a conversar com seu atual namorado através de uma aplicação, em abril de 2020, durante o confinamento em Espanha, tendo-se mudado para Barcelona. “Se não fosse pela aplicação, provavelmente os nossos caminhos não se teriam cruzado”, disse, lembrando que se encontram agora a morar juntos.

Já Fernando Rosales, de 32 anos, era um utilizador do Grindr, uma aplicação popular na comunidade LGBTQ, e recorreu ao Tinder para obter interações sociais, quando as restrições da pandemia impediram as pessoas de se conhecerem em Londres (Inglaterra), onde vive. “O Grindr é como: Eu gosto de si, você gosta de mim, você está a 100 metros de mim, eu vou até si. O Tinder é uma coisa mais social”, apontou Fernando Rosales, que usa a aplicação para encontrar pessoas para jogar jogos “online” ou para conversar “online”.

Também Ocean, de 26 anos, um artista de travestismo e fotógrafo em Berlim (Alemanha), recorreu ao vídeo de uma aplicação LGBTQ + chamado Taimi para fazer amigos em todo o mundo durante a pandemia. “Ter ‘chats’ de vídeo de dois a cinco minutos com estranhos de lugares como as Filipinas ou zonas dos EUA foi incrível”, disse Ocean, que tem como nome de batismo Kai Sistemich. Kai Sistemich acrescentou que vai continuar a usar a aplicação digital no pós-pandemia, especialmente enquanto estiver a fazer atividades sozinho, como cozinhar, ou a aprontar-se para um espetáculo.

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MENOPAUSA: 50% DAS MULHERES EM PORTUGAL ASSUMEM “SENTIR-SE MAL”

Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

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Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

Esta é “a maior de todas as fases da saúde da mulher, ocupando, em média, 40% das suas vidas” e “é, também, a fase em que mais sofrem: cerca de metade das mulheres assumem mal-estar nesta fase o que, comparando com o mal-estar exibido na puberdade (20% das mulheres) é um número 140% superior, e comparando com o mal-estar exibido na maternidade (12% das mulheres) é um número 300% superior”.

A investigação deu continuidade ao estudo, realizado através do projeto Saúdes da Médis e divulgado em 2022, “Saúde e bem-estar das Mulheres, um Potencial a alcançar”, aprofundando o tema da menopausa.

Realizado durante “27 meses”, o trabalho teve por base “245 entrevistas quantitativas, cinco grupos de referência e quatro conversas aprofundadas com profissionais de saúde”, tendo sido entrevistadas 33 mulheres entre os 45 e os 65 anos.

“Vivemos numa sociedade que não está preparada para falar abertamente sobre a menopausa e até a esconde. Isto colide com a necessidade, que ouvimos da boca da maioria das mulheres com quem falámos, que vai precisamente em sentido contrário, ou seja, querem e precisam expor, sem tabus, sintomas, medos e anseios em relação ao tema“, alertou Maria Silveira, responsável de Orquestração Estratégica, Ecossistema de Saúde do Grupo Ageas Portugal, ao qual pertence a Médis.

A investigação complementa a classificação médica e científica da menopausa, que a divide em três fases – perimenopausa, menopausa e pós-menopausa -, e “tendo em conta a visão e os sentimentos das mulheres (a subjetividade)” associa quatro “estados de alma” ao processo: desconhecimento, sofrimento, gestão e libertação.

Segundo o estudo, a fase da menopausa é “muito pouco valorizada e falada” também pelos “médicos e profissionais de saúde”, apesar de lhe serem associados “mais de 30 sintomas” e de 72% das mulheres entre os 45 e os 60 anos viverem num estado permanente de tensão e 50% afirmarem já ter tido um esgotamento ou depressão.

Por outro lado, o facto de não ser “pensada ou preparada (ao contrário da maternidade e da menstruação), aumenta a dificuldade” na sua gestão.

De acordo com os dados da investigação, 52% das mulheres afirmam estar mal ou medianamente preparadas para lidar com esta fase de vida.

Os “desconfortos mais manifestados” são os afrontamentos (69%), dores nas articulações (49%), suores noturnos e/ou perturbações do sono (48%), ansiedade (45%), secura vaginal (42%) e diminuição da libido (37%).

“A nível profissional, 65% das mulheres que se encontram nesta condição sentem discriminação no local de trabalho e 22% já pensou mudar ou abandonar o seu trabalho“.

Quanto à “libertação”, considera-se que, embora seja uma fase pouco falada, deve ser destacada, já que apesar de “alguns dos sintomas poderem durar mais de uma década, a maioria deles acaba por se desvanecer” e “apenas 20% das mulheres dizem ter sintomas há mais de cinco anos”.

“A menopausa não é uma doença, mas uma condição. Sendo diferente de mulher para mulher, existem tantas menopausas quantas as mulheres, o que também dificulta”, disse Maria Silveira, citada num comunicado sobre a iniciativa de hoje “Dar ouvidos e voz à Menopausa”, para divulgar o estudo e que incluiu uma mesa-redonda.

A responsável diz por isso que “ouvir estas mulheres, orientá-las e dar-lhes voz é, em si mesmo, um ótimo ‘medicamento’, além, claro, de um acompanhamento holístico (ginecologia, psicologia, nutrição, exercício físico)”.

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CÃES E GATOS PODERÃO TRANSMITIR “SUPERBACTÉRIAS” A HUMANOS – ESTUDO

Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

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Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

Em comunicado divulgado este sábado, a Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID na sigla em inglês) adianta que a investigação vai ser apresentada no seu Congresso Global a decorrer em Barcelona (Espanha) entre 27 e 30 de abril.

Tendo encontrado “indícios da transmissão de bactérias multirresistentes entre cães e gatos doentes e os seus donos saudáveis em Portugal e no Reino Unido”, o trabalho levanta preocupações “de que os animais de estimação possam atuar como reservatórios de resistência e, assim, ajudar na propagação da resistência a medicamentos essenciais”.

Neste sentido, chama a atenção para a importância de incluir famílias com animais de estimação em programas de vigilância da resistência aos antibióticos, indica o comunicado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a resistência aos antibióticos como uma das maiores ameaças à saúde pública que a humanidade enfrenta.

As infeções resistentes aos medicamentos matam anualmente em todo o mundo mais de 1,2 milhões de pessoas e prevê-se que em 2050 sejam 10 milhões, se não forem tomadas medidas.

“Estudos recentes indicam que a transmissão de bactérias de resistência antimicrobiana (RAM) entre humanos e animais, incluindo animais de estimação, é crucial na manutenção dos níveis de resistência, desafiando a crença tradicional de que os humanos são os principais portadores de bactérias RAM na comunidade”, afirma a investigadora principal Juliana Menezes, citada no comunicado.

“Analisar e compreender a transmissão de bactérias RAM de animais de estimação para humanos é essencial para combater eficazmente a resistência antimicrobiana” em pessoas e animais, acrescenta a estudante de doutoramento, do Laboratório de Resistência aos Antibióticos do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa.

O estudo envolveu cinco gatos, 38 cães e 78 pessoas em 43 casas em Portugal e 22 cães e 56 indivíduos em 22 habitações no Reino Unido. Todos os humanos eram saudáveis e todos os animais de estimação tinham infeções da pele e tecidos moles ou infeções do sistema urinário.

Os cientistas testaram amostras de fezes e urina e esfregaços de pele dos animais e dos seus donos para detetar Enterobacterales (família de bactérias que inclui a Escherichia coli e a Klebsiella pneumoniae) resistentes a antibióticos comuns.

O foco foram as bactérias resistentes “às cefalosporinas de terceira geração” (dos mais importantes antibióticos, segundo a OMS) e “às carbapenemas (parte da última linha de defesa quando outros antibióticos falham)”.

Segundo o comunicado, “não foi possível comprovar a direção da transmissão”, mas “em três dos lares de Portugal, o timing dos testes positivos para a bactéria produtora de ESBL/AmpC sugere fortemente que, pelo menos nestes casos, a bactéria tinha passado do animal de estimação para o humano”.

Juliana Menezes considera que “aprender mais sobre a resistência nos animais de estimação ajudaria no desenvolvimento de intervenções fundamentadas e direcionadas, para defender a saúde animal e humana”.

Carícias, toques ou beijos e tocar nas fezes do animal permitem a passagem das bactérias entre os cães e os gatos e os seus donos, pelo que os investigadores pedem atenção à lavagem das mãos após fazer festas aos animais ou tratar dos seus dejetos.

“Quando o seu animal de estimação não estiver bem, analise a possibilidade de o isolar num quarto para evitar a propagação de bactérias pela casa e limpe bem o resto da habitação”, aconselha a investigadora.

Todos os cães e gatos ficaram sem infeções depois de terem sido tratados.

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