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NACIONAL

ABORTOS DIMINUEM EM PORTUGAL

O número de abortos desce pelo quinto ano consecutivo. De acordo com dados da Direção-geral de Saúde, em 2016 foram feitas 15.959 interrupções da gravidez.

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O número de abortos desce pelo quinto ano consecutivo. De acordo com dados da Direcção-geral de Saúde, em 2016 foram feitas 15.959 interrupções da gravidez. Destas a maioria, 15,416, foi feita a pedido da mulher, o que representa uma diminuição de 3,8% em relação ao ano anterior. Isto é, foram feitos menos 457 abortos do que em 2015.

Dez anos depois do referendo que despenalizou a interrupção da gravidez por opção da mulher, o número de abortos mantém-se em curva descendente. O relatório da DGS sublinha a importância da lei nesta diminuição. “Antes da despenalização o número calculado de abortos realizados na população portuguesa era de 20 000. Ao longo dos anos este número nunca foi ultrapassado.

Desde 2011 tem-se registado uma diminuição de interrupções da gravidez em números absolutos, assim como, no número de interrupções por 1000 nados vivos. Usando este indicador para comparação Internacional é possível dizer que o número interrupções da gravidez por 1000 nados vivos em Portugal tem estado sempre abaixo da média Europeia.”

A contracepção pós interrupção continua também a aumentar. Em 2016, cerca de 94,5% das mulheres que realizaram IG por opção escolheram posteriormente, um método de contraceção.

Apesar de ser transversal na sociedade, as mulheres que mais abortaram têm idades entre os 20/24 anos (23,5%), não coabitavam com os parceiros (52,90%) e são trabalhadoras não qualificadas. “Apresenta 21,3%% do total dos registos, tendo ultrapassado a categoria “Desempregado” (18,6%), que diminuiu”, lê-se no relatório da DGS.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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