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ABRANTES: 80 CASOS DE COVID-19 EM LAR NO PEGO

A Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas (ERPI) do Pego, no concelho de Abrantes, regista mais 31 casos de covid-19, num surto que conta agora com um total de 80 casos ativos, disse hoje à Lusa fonte da autarquia.

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A Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas (ERPI) do Pego, no concelho de Abrantes, regista mais 31 casos de covid-19, num surto que conta agora com um total de 80 casos ativos, disse hoje à Lusa fonte da autarquia.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos (PS), disse que, dos 47 casos positivos confirmados na quarta-feira, 35 em utentes e 12 em profisisonais, a situação evoluiu na quinta-feira para mais dois casos positivos e hoje para um total de 80 casos confirmados, afetando 60 utentes e 20 profissionais.

“Dos testes que foram hoje conhecidos, temos mais 24 utentes com testes positivos e mais sete profissionais também com testes positivos, o que corresponde a termos mais 31 pessoas infetadas”, disse o autarca daquele município do distrito de Santarém, que referiu que os 80 casos ativos naquele lar de idosos “representam cerca de 50% do universo de utentes e de funcionários” da instituição.

Segundo Manuel Jorge Valamatos, “a grande maioria” dos utentes da ERPI em Pego “está assintomática”, dando conta de “cinco casos de pessoas positivas internadas” no hospital de Abrantes e que “padecem de outras comorbilidades, uma das quais deverá ter alta esta sexta-feira”.

A grande maioria dos utentes “estão a ser acompanhados na instituição”, que foi setorizada para utentes covid e utentes não covid, estando “alguns dos profissionais em isolamento profilático e outros, sem sintomas e que se sentem em condições, a trabalhar junto dos utentes positivos”, num surto em que “não há nenhum óbito a registar”, afirmou.

O autarca disse ainda que a Segurança Social colocou na quinta-feira cinco elementos das brigadas de intervenção rápida a trabalhar na instituição, devido à necessidade de reforço de pessoal profissional, e também no âmbito do programa Marés, do IEFP, foram requisitadas alguma pessoas pelo Centro Social do Pego.

No total, a ERPI, situada na freguesia do Pego (Abrantes), tem hoje 80 casos ativos em 60 utentes e em 20 funcionários, precisou o autarca, tendo referido que os resultados hoje conhecidos resultam de uma segunda testagem efetuada a “todo os funcionários e utentes” do Centro Social do Pego, “que tiveram os testes negativos” na fase inicial do surto.

A instituição tem 65 utentes e 71 funcionários.

Portugal voltou hoje a atingir um novo máximo de casos diários de covid-19 ao contabilizar mais 5.550 infeções nas últimas 24 horas e regista 52 óbitos, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 2.793 mortes e 166.900 casos de infeção, estando hoje ativos 70.354 casos, mais 3.197 do que na quinta-feira.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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