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ABUSOU SEXUALMENTE DA PRÓPRIA MÃE E FOI PRESO

Abusou sexualmente da mãe e foi condenado a oito anos e meio de prisão. O arguido foi ainda condenado a quatro anos e meio de prisão por roubo. Crimes aconteceram em Oliveira do Hospital.

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O Tribunal de Coimbra condenou esta segunda-feira a oito anos e meio de prisão um homem, de 53 anos, por ter abusado sexualmente e coagido a mãe, de 70 anos, em Oliveira do Hospital.

Além dos crimes de abuso sexual e de coação agravada, pelos quais foi condenado a cinco anos e a um ano e 10 meses de prisão, respectivamente, o arguido também foi condenado a quatro anos e meio de prisão por roubo.

O Tribunal fixou, em cúmulo jurídico, a condenação na pena única de oito anos e seis meses de prisão efectiva, tendo absolvido o homem da acusação de prática de sequestro continuado, segundo o acórdão do colectivo de juízes, que foi hoje divulgado e a cuja sessão o arguido foi dispensado de se apresentar no Tribunal, tendo participado na sessão por videoconferência.

O homem era acusado de dois crimes de roubo agravado, um crime de abuso sexual de pessoa incapaz de resistência, um crime de importunação sexual, um crime de coação agravada na forma continuada e dois crimes de sequestro.

“Muito jovem”, o arguido foi trabalhar para Espanha, regressando a Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra, depois de 20 anos “sem dar qualquer notícia” e de ter cumprido uma pena de prisão no país vizinho, referia a acusação.

Regressado a Portugal em 2014, a coabitação entre o indivíduo e a mãe e o seu companheiro, em Oliveira do Hospital, “não foi pacífica”, tendo este sido expulso de casa.

Após a expulsão, o arguido deslocou-se à residência e ameaçou a mãe e o companheiro com um machado, apropriando-se de 300 euros.

O filho da vítima voltou mais uma vez para Espanha, onde foi novamente preso e, depois de cumprir nova pena de prisão, regressou a Portugal, passando a viver na casa da sua mãe, que, entretanto, sofria de “problemas de origem nervosa” e ingeria bebidas alcoólicas com frequência, devido à morte do seu companheiro.

Além de “comportamentos impróprios” ao longo do tempo, o filho da vítima, em 10 de Fevereiro deste ano, aproveitou o facto de a ofendida ter adormecido depois de ingerir bebidas alcoólicas e tomar comprimidos para dormir, para abusar sexualmente da sua mãe.

Nos dias seguintes, o homem manteve “comportamentos impróprios” para com a vítima, circunstância que acabou por fazer com que um dos irmãos apresentasse queixa na GNR, que retirou o arguido da habitação.

O homem voltou, no entanto, à residência quatro dias depois, conseguindo entrar em casa, onde ameaçou com uma faca de cozinha um irmão e a sua mãe, agredindo a mãe e colocando-a a ela e ao irmão na varanda de casa, depois de lhes retirar os telemóveis, situação na sequência da qual o homem foi preso preventivamente.

O julgamento, que foi iniciado em 01 de Março deste ano, decorreu à porta fechada.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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